sexta-feira, 24 de maio de 2013

12ª rodada ofertará aproximadamente 300 blocos


A área total a ser ofertada ainda passa por ajustes finais, mas, de acordo com a superintendente da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Claudia Rabello, aproximadamente 300 blocos distribuídos em sete bacias sedimentares entrarão na 12ª rodada de licitações de áreas exploratórias, marcada para final de outubro.
Rabello explicou durante a Accelarate OIl & Gas, realizada no Rio de Janeiro, que a rodada terá foco nas bacias terrestres com potencial em gás natural, mas algumas áreas de gás não convencional também serão ofertadas. A ANP ainda estuda a possibilidade de um leilão somente para gás de xisto.  As bacias de novas fronteiras e maduras que serão ofertadas são: Acre, Parnaíba, Basin, Sergipe-Alagoas, Recôncavo, São Francisco e Paraná.
“O ano de 2013 promete. Já estamos com a 12ª rodada praticamente pronta. O nosso programa prevê a realização para 30 e 31 de outubro e publicação do pré-edital em junho. Estamos aguardando o Conselho Nacional de Política Energética a oficialização das áreas propostas para a rodada”, disse a superintendente da ANP.
A previsão é de que em julho aconteça a audiência publica para que em agosto saia a publicação final do edital. Quase 10 mil quilômetros quadrados de gasodutos propostos cortam boa parte das bacias ofertadas. A utilização das térmicas é uma das alternativas para utilizar o gás produzido nas regiões sem gasoduto.
Modelo brasileiro
O modelo de concessão é o modelo vigente para 98% das bacias sedimentares brasileiras. Apenas o polígono do pré-sal, que representa 2/3 das bacias sedimentares, será pelo modelo de partilha, onde obrigatoriamente a Petrobras será operadora dos blocos, com participação mínima de 30% na primeira rodada do pré-sal, marcada para dezembro. O modelo para a 12ª continua o de concessão, que a exemplo da 11ª mostrou a aceitação pelo mercado como o modelo brasileiro para as licitações de áreas exploratórias de petróleo e gás. Das 39 empresas que apresentaram lances, 30 arremataram 142 blocos distribuídos por 11 cidades brasileiras, descentralizando a exploração. Com isso, seis novos operadores entraram no Brasil.

Fonte: NN - A Mídia do Petróleo

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