sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Petrobras prevê um reajuste de 6% no preço da gasolina


O preço médio do litro da gasolina em Campos está em R$ 2,99, mas esse valor deve sofrer reajuste de 6%, considerando o plano de negócios da Petrobras até 2016, segundo informou a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, que argumentou, porém, que o governo ainda não definiu como será feito o reajuste.

— Foi premissa do plano de negócios (2012-2016) ter um reajuste de 15% para gasolina e diesel nesse período. Em junho, tivemos reajuste de 3,94% do diesel e de 7,83% da gasolina. Em julho, tivemos outros 6% no diesel. Então, tem uma diferença de 4% no diesel e de 6% na gasolina. Não estou dizendo que isso é aumento. Esse valor é a diferença, que pode ser dada de uma vez só ou em longas etapas (até 2016). Quanto mais agora (ser dado o reajuste), melhor para a Petrobras — ressaltou a presidente da Petrobras.
Em Campos, a notícia já era esperada pela maioria dos donos de postos de combustíveis, que alegou que há tempos não há reajuste na gasolina. “O governo estava segurando esse aumento há tempos e não deverá atrapalhar o movimento, já que os clientes não vão deixar de manter os carros abastecidos com combustível confiável”, afirmou o gerente de posto Leandro Barroso.


Os consumidores, entretanto, não gostaram de saber que terão que desembolsar mais para abastecer os veículos. “O governo vive arrumando desculpas para reajustar os derivados do petróleo e não temos o que questionar, vamos ter que nos conformar e pagar mais caro”, disse o comerciante Antônio Carlos Azeredo.


Foster disse, ainda, que no próximo ano as importações de gasolina vão crescer, mas “menos em relação a 2012”. Segundo ela, a média de importação deste ano vai superar os 80 mil barris por dia. Ela afirmou também que a estatal cumprirá seu orçamento de investimentos neste ano, da ordem de R$ 85 bilhões, e que em 2013 esse também se-rá o nível de investimentos a ser atingido. Graça Foster disse que os recursos viriam do caixa e de captações.

Fonte: Folha da Manhã

Chevron anuncia duas descobertas de gás no oeste da Austrália


A petroleira americana Chevron anunciou que sua subsidiária australiana teve sucesso nas duas campanhas exploratórias no oeste do país, na área de Exmouth, na Bacia de Carnarvon.
No poço de Pinhoe-1 foi encontrada uma coluna de aproximadamente 60 metros de gás. O poço está localizado a cerca de 200 quilômetros da costa. Já no poço Arnhem-1, que fica um pouco mais distante, a 290 quilômetros da costa, foi encontrada uma coluna de 45,5 metros de gás.
A presidente de exploração e produção da divisão Ásia-Pacífico da Chevron, Melody Meyer, afirmou em nota que as descobertas comprovam o potencial da região. “Essas descobertas na área de Exmouth são importantes na medida em que foram realizadas em uma área distante das descobertas anteriores e indicam o potencial de desenvolvimento de uma região mais ampla na Austrália." A Chevron já anunciou 19 descobertas na Austrália desde meados de 2009.
A companhia é operadora de ambas as áreas onde foi encontrado gás e tem uma participação de 50% no bloco. A outra metade está nas mãos da Shell.
Fonte: NN - A Mídia do Petróleo

Consumo de gás atinge novo recorde em novembro



O consumo de gás natural no Brasil cresceu 41,5% em novembro, na comparação com igual mês de 2011, e alcançou a média de 70,9 milhões de metros cúbicos por dia (m?/d), um novo recorde histórico, informou nesta quinta-feira (27) a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás). Em outubro o consumo já havia batido recorde, segundo a entidade. A Abegás explica que o alto volume é resultado do acionamento das termelétricas, por causa da atual situação dos reservatórios das hidrelétricas, abaixo do nível esperado para o período.
O consumo de gás para geração de energia elétrica quase triplicou no mês passado, para 28,16 milhões de metros cúbicos diários, ante 10,07 milhões de metros cúbicos/dia apurado um ano antes, de acordo com dados da Abegás. O consumo comercial aumentou 6,86% na mesma comparação, enquanto as indústrias consumiram 2,23% menos no mês passado e as residências diminuíram a demanda em 1,93%. O segmento veicular apresentou retração de 4,2%.
No acumulado de janeiro a novembro, o consumo de gás natural cresceu 18,2%. Neste mesmo período, os segmentos residencial e comercial mostraram um crescimento de 5,8% e 5,9%, respectivamente. O segmento industrial registra retração de 1% e o segmento veicular tem queda de 1,3%.
A associação também destaca o consumo por região do País, sendo que o Sudeste segue com o maior consumo médio diário, de 49 milhões de metros cúbicos/dia, seguido pelo Nordeste, com 10 milhões de metros cúbicos/dia. As regiões Sul, Norte e Centro-Oeste consumiram 6,9 milhões de metros cúbicos/dia, 2,8 milhões de metros cúbicos/dia e 2 milhões de metros cúbicos/dia, respectivamente.
AFonte: NN - A Mídia do Petróleo

Royalties: empresários vão à Justiça contra proposta da Alerj



O deputado estadual André Ceciliano (PT), autor do projeto de lei 1.877/12, que cria uma taxa sobre a atividade de extração de petróleo e gás no estado, deverá reunir-se nesta quinta-feira com o presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Paulo Melo (PMDB), para discutir a possibilidade de o governador Sérgio Cabral (PMDB) sancionar a proposta até o próximo dia 31. Segundo Ceciliano, só assim a lei poderia ser regulamentada e entrar em vigor ainda em 2013. A proposta aprovada tem o objetivo de compensar perdas causadas com uma eventual derrubada, pelo Congresso Nacional, do veto da presidente Dilma Rousseff à nova divisão dos royalties do petróleo.
— Ainda não temos um posicionamento do governador sobre esse assunto. Espero que consigamos alguma sinalização após essa reunião com o deputado Paulo Melo — disse Ceciliano, acrescentando que a taxa “visa a fiscalizar a produção, e vem garantir uma receita de cerca de R$ 7 bilhões para o estado no ano de 2013”.
Seja qual for o resultado do encontro, a polêmica em torno do assunto não se encerrará em 2012. O presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), João Carlos França de Luca, admitiu que a entidade poderá recorrer à Justiça, caso o projeto aprovado pela Alerj venha a ser sancionado pelo governador.
— O governador Sérgio Cabral, num gesto de respeito, atendeu prontamente nosso pedido de audiência. Deveremos nos reunir com ele na primeira semana de janeiro para debater essa proposta, que prejudicaria ainda mais um setor que já está prejudicado pela insegurança causada aos investidores. No momento, nossa assessoria jurídica está analisando a situação. Estamos prontos para defender a posição da indústria em sua plentitude, caso a lei seja sancionada, mas creio que isso não irá acontecer. Entendemos que há fortes indícios de inconstitucionalidade — afirmou de Luca.
Segundo o deputado André Ceciliano, as indústrias de petróleo, representadas pelo IBP, “estão no direito delas” ao divulgarem a possibilidade de recorrer ao Judiciário para tentar barrar a nova lei — caso o projeto seja sancionado. No entanto, o parlamentar afirma que a criação da taxa sobre a atividade de extração de petróleo e gás está baseada no artigo 145 da Constituição Federal.
A proposta estabelece o valor de quatro Ufir-RJ (cerca de R$ 9) para cada barril de petróleo, ou o equivalente em gás natural, a serem pagos pelas companhias que exploram esses recursos no estado. E representaria uma alternativa à mudança de regras no pagamento dos royalties que poderá causar perdas de R$ 3,4 bilhões ao Estado do Rio já no próximo ano.
Fonte: NN - A Mídia do Petróleo

Vale vende fatia em bloco de óleo e gás para Statoil



A Vale anunciou venda de 25% da concessão BM-ES-22A, na Bacia do Espírito Santo, à subsiduária brasileira da Statoil, empresa estatal de petróleo e gás da Noruega. O negócio foi fechado por US$ 40 milhões, a serem pagos à vista. No começo de dezembro o presidente da Vale, Murilo Ferreira, disse que a companhia iria anunciar a venda de parte de seus ativos de petróleo. A expectativa é que ainda esta semana anuncie a venda de mais uma concessão de óleo e gás.
Após a queda do preço do minério de ferro, seu principal produto, a venda de ativos faz parte da estratégia da companhia de desinvestimento para garantir caixa para os investimentos prioritários listados no plano de investimentos de 2013.
Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a mineradora informou que a venda isenta a companhia de investimentos na ordem de US$ 80 milhões até o fim do ano que vem.
Blocos 
Ao todo, a Vale é proprietária de 19 blocos exploratórios de óleo e gás em quatro bacias petrolíferas do Brasil, desde 2008, na gestão Roger Agnelli. O plano da companhia era diversificar nessa área. A partir de 2008, a Vale perfurou 14 poços, que resultaram em cinco descobertas nas Bacias de Santos e Espírito Santo, ainda em fase de avaliação de reservas.
Desde o ano passado, Ferreira deu início a um processo de revisão desses ativos, entre outros, para se desfazer de parte deles. Para isto contratou no primeiro semestre dois bancos de investimento: o americano CitiBank e o Scotia Bank, do Canadá.
Fonte: Valor Econômico

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Complexo de Barra com 110m de píer


Com a instalação de vigas pré-moldadas, as obras de construção do píer do Complexo Logístico Farol-Barra do Furado, entre os municípios de Campos e Quissamã, avançará 110 metros para dentro do mar. Segundo o secretário de Obras e Urbanismo de Campos, Edílson Peixoto, os operários estão fazendo o cais e cravando as estacas no mar. Segundo ele, o embarcadouro vai servir de base para o sistema de sand by pass (estrutura para transpasse de sedimentos) e, após a conclusão desta etapa de transporte de areia, será iniciada a dragagem.
De acordo com o engenheiro civil e fiscal da obra pela PCE, Oswaldo Maciel, das 76 estacas previstas na construção do píer, que possui 350 metros de extensão, 66 já foram cravadas, o que representa que 86% dos trabalhos de cravação de estacas já foram concluídos.
Além do píer, também está em fase de construção a Casa de Bombas para operação do sistema sand by pass. “É o local destinado a abrigar as bombas que farão a operação do sand by pass”, disse Oswaldo, acrescentando que, na Casa de Bombas, está sendo feita a concretagem da terceira laje e assentamento de paredes com bloco de concreto não-estrutural.
A próxima fase, prevista para 2013, inclui os molhes e a dragagem. A obra está sendo executada pelo consórcio formado pelas empresas Odebrecht, OAS e Queiróz Galvão. Ao todo, serão investidos R$ 166 milhões de recursos públicos  para a dragagem, viabilização do by-pass e estabilização da embocadura, o que permitirá o tráfego de embarcações. Deste investimento, Campos ficou responsável por 70% dos recursos e Quissamã, por 30%.
Fonte: ODIÁRIO

GE construirá nova fábrica visando triplicar operações



A Power Conversion, divisão energética da multinacional GE, irá construir em Betim (MG) uma nova fábrica com intuito de triplicar as operações já existentes na região, no primeiro semestre de 2013. De acordo com o Valor Econômico, o presidente da empresa na América Latina, Wendel Oliveira disse que já existe uma negociação da empresa com o governo de Minas Gerais.
Questionado sobre os recursos financeiros da negociação, o presidente reforçou o alto investimento realizado pela empresa. “Ainda estamos fechando, mas é algo de várias dezenas de milhões de dólares”, Segundo Oliveira, os recursos serão aplicados na instalação e em compra de maquinas e equipamentos.
De acordo com a publicação, a Power Conversion é fruto da aquisição pela GE, no ano passado, em âmbito global, da Converteen, por US$ 3,2 bilhões.
A empresa está presente, com unidades industriais, na China, Índia, França, Alemanha, Inglaterra, Canadá, EUA, México e Brasil. Faz parte da divisão Power Manangment, que fatura em torno de US$ 10 bilhões no mundo.
O presidente da GE na América Latina, Reinaldo Garcia declarou que ainda não sabe informar os números finais do crescimento da empresa no Brasil. Entretanto, informou que o crescimento será expressivo.
Fonte: Valor Econômico

Petrobras colocará em operação seis novas plataformas em 2013



A Petrobras colocará em operação no próximo ano seis plataformas, que acrescentarão cerca de 840 mil barris de petróleo à capacidade atual da companhia. Segundo a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, três delas – a P-63, P-55 e a P-61 – são de produção única da companhia. Outras três – Cidade de São Paulo, Cidade de itajaí, e Cidade de Paraty – serão instaladas em campos do pré-sal, na Bacia de Santos, e parte da produção será dos parceiros da Petrobras nos blocos.
“Vão entrar essas seis unidades novas de produção e a produção da Petrobras de terceiros vai aumentar bastante”, disse Graça Foster.
Isso não significa, ela destacou, que todo esse volume será somado à produção atual de petróleio. A produção em cada plataforma vai aumentando de forma gradual, e também existe a queda natural da produção dos campos atualmente em operação. Mas Graça Foster estima que, em 2013, a produção deverá ficar na faixa dos 2,022 milhões de barris diários, podendo ser 2% para cima ou para baixo.
A presidente da Petrobras explicou que, no próximo ano, a produção total da Petrobras, incluindo a parcela dos parceiros nos campos, principalmente no pré-sal, vai aumentar significativamente. Este ano, segundo Graça Foster,a Petrobras está produzindo, em média, 38 mil barris diários de petróleo de terceiros, além da sua própria produção. No próximo ano, com o aumento das atividades no pré-sal, a Petrobras vai produzir cerca de 80 mil barris diários de petróleo dos parceiros. Graça Foster estima que, no fim de 2013, a parcela da produção da Petrobras de terceiros chegue a 100 mil barris diários.
Operação
A primeira unidade a entrar em operação, já nos primeiros dias de 2013, será a FPSO (unidade que produz e armazena petróleo) Cidade de São Paulo, com capacidade total de produção de 120 mil barris diários. Ainda em janeiro, entrará também em operação a plataforma Cidade de Itajaí com mais mil barris diários.
Pela programação da Petrobras, em maio está prevista a Cidade de Paraty, com 160 mil barris por dia. Em julho, é a P-63 com 140 mil barris diários, e, em setembro, a P-55, com capacidade de 180 mil barris por dia. A última a entrar em operação será a P-61, com 140 mil barris diários.
Fonte: NN - A Mídia do Petróleo

Petroleiras contestam taxa aprovada pela Alerj


A decisão do Legislativo do Rio de Janeiro de cobrar uma taxa equivalente a US$ 4,40 (4 UFIRs) por barril de petróleo na venda ou transferência do produto é a quarta tentativa do Estado de aumentar suas receitas provenientes da extração de petróleo. Até agora, todas fracassaram e foram derrubadas no Supremo Tribunal Federal (STF). Se depender das empresas, o projeto de lei que cria a taxa de fiscalização terá o mesmo destino.
As empresas que operam no Brasil devem se rebelar contra a taxa de fiscalização da exploração e produção de petróleo e gás natural criada por deputados do Rio para compensar as perdas de arrecadação provocadas pela mudança nas regras de divisão dos royalties sobre áreas já licitadas em discussão no Congresso.
O projeto de lei foi aprovado por unanimidade no último dia antes do recesso parlamentar. Os cálculos dos deputados é que o Estado poderá recolher R$ 6,9 bilhões das empresas do setor. Se sancionada pelo governador Sergio Cabral, a nova taxa vai afetar diretamente os custos não apenas da Petrobras como também da Statoil, BP, Chevron, Shell e OGX.
Instâncias cabíveis
O presidente do IBP, João Carlos França de Luca, deixou clara a possibilidade de recorrer à Justiça em entrevista ao Valor, quando disse ter "fortes indícios" de inconstitucionalidade da medida. Até porque, segundo a impressão inicial da indústria, o projeto aprovado pelo Rio entra em áreas que são da competência da ANP e do Ibama.
"Aparentemente o projeto adentra outras áreas de competência, como as da ANP, e talvez da área do Ibama. São pontos que serão olhados e estudados. E nós vamos estar prontos. A indústria não hesitará em recorrer a todas as instâncias cabíveis para questionar essa lei se ela for sancionada e aprovada definitivamente. É lamentável. É um impacto para o setor. Traz uma insegurança jurídica", disse de Luca ao Valor.
A taxa é inspirada nas cobranças sobre a exploração do minério de ferro que vigoram nos Estados de Minas Gerais, Pará e Amapá com o objetivo de compensar danos ao meio ambiente.
Fonte: Valor Econômico

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Royalties: novela longe do fim



O drama da partilha dos royalties do petróleo parece estar longe de um fim. Na semana passada, quando Campos recebeu mais R$ 55.399.344,44 desses recursos, o tema chegou à Justiça e foi novamente debatido no Congresso Nacional, que acabou deixando a votação do veto presidencial ao projeto de lei para 2013. Somente este ano, foram repassados ao município de Campos R$ 631.856.471,33 em royalties e R$ 522.950.400,83 em participação especial pela exploração do petróleo na Bacia de Campos, mas as indenizações aos municípios e estados produtores nas proporções atuais podem estar comprometidas já a partir do próximo ano, caso os vetos sejam derrubados, como esperam os entes não produtores.


De um lado, produtores de petróleo tentam manter os vetos da presidente Dilma Rousseff à Lei dos Royalties aprovada no Senado em 2011, que, apesar das novas regras de distribuição, mantêm o repasse de recursos de contratos em vigor nas proporções atuais. De outro, estados não produtores, de olho na distribuição igualitária dos recursos, se mobilizam para derrubá-los. Para isso, chegaram a incluir na pauta do Congresso a votação de outros 3.060 vetos, que trancam a análise do texto dos royalties.


A manobra foi para driblar uma liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 17 de dezembro, a pedido de parlamentares fluminenses, suspendendo o caráter de urgência do tema, aprovado por deputados e senadores cinco dias antes. A decisão do STF determina a apreciação de todos os vetos pendentes com prazo de análise expirado, em ordem cronológica de recebimento da respectiva comunicação, observadas as regras regimentais pertinentes.


Apesar das batalhas vencidas nesse último mês, os produtores temem que as indenizações repassadas nas proporções atuais possam estar comprometidas já a partir do próximo ano, caso os vetos da presidente Dilma Roussef à Lei dos Royalties sejam derrubados no Congresso Nacional, como esperam os entes não produtores. O projeto aprovado no Senado e na Câmara dos Deputados resulta em perdas principalmente ao Rio de Janeiro e Espírito Santo.


Recurso — Em paralelo à movimentação para limpar a fila de vetos e chegar aos da lei que redistribui os royalties do petróleo, o Senado age no STF para tentar invalidar a decisão do ministro Luiz Fux e manter a votação em regime de urgência, sem a necessidade de analisar os vetos anteriores. O presidente do Congresso, senador José Sarney protocolou um pedido de reconsideração da decisão de Fux. O julgamento do recurso, entretanto, só poderá ocorrer em fevereiro, após o recesso da Corte, já que o recurso pode ser julgado pelo plenário. 

Apesar de equilibrada, decisão não agrada

Apesar de a decisão da presidente Dilma Rousseff de sancionar o projeto de lei que redistribui os royalties do petróleo vetando o artigo que mexe com contratos vigentes ter equilibrado os interesses de entes produtores e não produtores, gerou reação imediata de parlamentares e gestores de estados e municípios que nunca receberam recursos dessa fonte, mas apostavam em receitas maiores, previstas no texto do Senado, aprovado também na Câmara dos Deputados, no início de novembro.


No texto aprovado pelo Congresso Nacional, estados produtores, como Rio de Janeiro e Espírito Santo, veriam sua arrecadação cair dos atuais 26% para 20%, já a partir de 2013. Os municípios que produzem petróleo e hoje ficam com 26% dos roy-alties, passariam a receber 15%, no ano que vem, e 4%, em 2020. A parcela dos municípios não produtores passaria de 1,75% para 21%, a partir de janeiro.


A parcela dos estados não produtores saltaria de 7% para 21%.

Perda do Rio pode chegar a R$ 77 bi sem os vetos

Pelos cálculos do governo estadual, se a lei entrar em vigor sem os vetos, as perdas para o Rio de Janeiro poderão chegar a R$ 77 bilhões até 2020 e colocar em risco eventos como a Copa do Mundo e Olimpíadas e investimentos em diversas áreas. Segundo cálculos da secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico — considerando o preço do barril de petróleo a US$ 90 e câmbio de R$ 2 — sem os ve-tos, Estado e municípios fluminenses perderiam, já em 2013, R$ 3,468 bilhões em roy-alties e Participações Especiais.


Municípios produtores de petróleo também já calcularam a baixa no orçamento com a perda de parcela dos recursos provocada pelo projeto de lei aprovado no Congresso Nacional, caso os vetos sejam derrubados. Campos teria que abrir mão de R$ 520 milhões já no primeiro ano, ou seja, pouco menos de 1/4 do seu orçamento, que será de aproximadamente R$ 2,4 bilhões.


Quissamã seria uma das cidades mais atingidas, podendo perder, no mínimo, 37% do orçamento de R$ 240 milhões, já no próximo ano. Para Macaé, a vigência da Lei dos Royalties sem os vetos representaria uma perda de cerca de R$ 130 milhões em 2013. Já o município de São João da Barra calcula perder ano que vem até R$ 85 milhões, o que representa 20% do seu orçamento anual.

Fonte: Folha da Manhã

Alerj aprova taxa para fiscalização do petróleo


Os deputados aprovaram por unanimidade,  um projeto de lei na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) para a criação da Taxa de Fiscalização de Petróleo e Gás. A estimativa é que o Estado do Rio de Janeiro arrecade R$ 6,9 bilhões com a implantação da taxa.
Como foi aprovado por unanimidade, o projeto de lei deve ser sancionado pelo governador Sérgio Cabral dentro de 15 dias. Proposto pelo deputado André Ceciliano, esse tributo deverá ser pago pelas empresas petroleiras para a fiscalização das atividades de pesquisa, lavra, exploração e aproveitamento de petróleo e gás. A fiscalização seria feira pela Secretaria de Meio Ambiente.
O parlamentar admitiu que a regra pode ser uma alternativa caso o Congresso derrube o veto ao projeto que muda as regras de distribuição dos royalties. “É uma taxa que visa a fiscalizar a produção. É a única forma do Estado do Rio de Janeiro taxar esta atividade, já que não temos direito ICMS do petróleo aqui produzido. Ela vem garantir uma receita de cerca de R$ 7 bilhões para o estado do ano de 2013”, disse Ceciliano, lembrando que a receita do estado com royalties é de cerca de R$ 3,4 bilhões/ano. A taxa incidirá também sobre a unidade de gás extraído.
Novos recursos
Os deputados estaduais Clarissa Garotinho, André Ceciliano e Luiz Paulo apresentaram a emenda que define, do total, 25% serão destinados aos municípios. que destina 25% do total arrecadado para os municípios. Deste montante, 70% serão destinados aos municípios produtores e 30% serão distribuídos para todas as cidades, de acordo com o IPM (Índice de Participação dos Municípios).
Fonte: NN - A Mídia do Petróleo

Petrobrás nega desabastecimento de gás e energia



Petrobras descartou risco de desabastecimento de energia e de gás no Brasil no final deste ano e no início de 2013, de acordo com matéria publicada pelo Estado de S.Paulo.
 A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) emitiu um comunicado em que alerta para o risco de desabastecimento. Segundo a entidade, o nível de água nos reservatórios das usinas hidrelétricas do subsistema Sudeste/Centro-Oeste, onde se concentra a maior parte dos reservatórios do país, representa atualmente apenas 29% da capacidade total de armazenamento. A Firjan informou que há pouco espaço de manobra uma vez que "praticamente todas as termelétricas disponíveis já estão em operação, não havendo, mais, portanto, margem para aumento significativo da geração térmica".
O consumo médio de gás natural neste ano, considerando a produção nacional e as importações da Bolívia e de gás natural liquefeito (GNL), ficou em 72 milhões de metros cúbicos por dia, contra uma capacidade instalada de 102 milhões de metros cúbicos/dia. Em novembro, o pico do ano, o consumo foi de 97 milhões por dia. A Petrobras afirma que mesmo com a pequena margem de diferença entre pico e capacidade instalada estão afastados os riscos de desabastecimento, afirmou o diretor de Gás e Energia da companhia, Alcides Santoro, ao jornal Estado de S.Paulo.
Alta demanda
A dificuldade logística de abastecimento dessas usinas, operadas a óleo combustível e a diesel, além da previsão de chuvas abaixo da média agrava o cenário. De acordo com a Firjan, "com a elevada demanda de gás natural para suprimento das térmicas, as distribuidoras estaduais podem ter de exercer junto a clientes industriais as cláusulas de flexibilidade e de interruptibilidade dos contratos, o que provocaria impactos negativos na atividade industrial brasileira". 
Fonte: Folha de São Paulo

Ásia deve reduzir mais a importação de petróleo do Irã em 2013



Compradores asiáticos do petróleo iraniano vão aprofundar os cortes às importações em 2013, e se esforçar para mandar dinheiro a Teerã para pagar pelo petróleo, com o fortalecimento das sanções ocidentais que sufocam o fluxo da moeda aos cofres iranianos.

As sanções dos Estados Unidos e da Europa para forçar o Irã a frear seu programa nuclear já reduziram as exportações de petróleo em mais da metade este ano, custando mais de 5 bilhões de dólares por mês. O fluxo de dinheiro reduzido contribuiu para uma queda no valor da moeda iraniana, o rial. O Irã afirma que está enriquecendo urânio para usinas de energia, não para produzir bombas.

Quase todas as exportações restantes do Irã vão para China, Coreia do Sul, Japão e Índia. Os cortes adicionais que os importadores asiáticos farão em 2013 vão se traduzir em queda nas vendas de cerca de 135 mil barris por dia (bpd), resultando em uma perda de cerca de 5 bilhões de dólares no próximo ano, com base nos preços atuais do petróleo, de acordo com os cálculos da Reuters.

Para piorar a situação do Irã está uma disposição pouco noticiada nas sanções norte-americanas, que entra em vigor em 6 de fevereiro, que afirma que os fundos usados para pagar pelo petróleo precisam continuar na conta bancária no país comprador e pode ser usado apenas para comércio bilateral não-sancionado entre o país e o Irã. Qualquer banco que repatriar o dinheiro ou que transfira o dinheiro em um terceiro país enfrenta risco de sanção, incluindo ser retirado do sistema financeiro dos EUA.


Fonte: NN - A Mídia do Petróleo

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Mais 14,59% em royalties para Campos


Em meio às discussões em torno dos royalties do petróleo entre estados produtores e não produtores, os municípios da Bacia de Campos acabam de receber os valores da verba mensal petrolífera referente ao mês de outubro. Campos mais uma vez foi o que viu entrar em seus cofres a maior fatia, R$ 55,4 milhões com um percentual de 14,59% a mais do que recebeu no mês anterior.
Macaé ficou com R$ 40,5 milhões; Rio das Ostras, R$ 16,2 milhões. Cabo Frio, R$ 15,6 milhões; São João da Barra, R$ 8,9 milhões; Casimiro de Abreu, R$ 6,5 milhões; Arraial do Cabo, R$ 4,01 milhões; e Carapebus R$ 3, 06 milhões.
Para o presidente do Centro de Informações e Dados de Campos (Cidac), economista Ranulfo Vidigal, a oscilação positiva se deu em razão da alta do câmbio e aumento na produção. O economista insiste que a economia dos municípios da Bacia de Campos é ainda bastante dependente dos royalties. “Com exceção de Macaé, que conta com a base industrial da Petrobras e empresas que prestam serviços à estatal, todos ainda dependem muitos dos royalties”, analisou.
Na visão de Ranulfo, Campos tem se firmado como polo de serviços, o setor que mais contratado nos últimos meses, mas a economia regional continua sazonal pouco dinâmica. “Em novembro, tivemos a demissão de 1.700 trabalhadores, sendo 1.200 na agricultura, que são pessoas que perderam o emprego em razão do final da safra canavieira. Em compensação, o setor de serviços tem contratado muita gente, empreendimentos como novos shoppings e hotéis estão por se instalar em Campos, mas precisamos criar novas alternativas para tornar nossa economia mais dinâmica”.
Ranulfo reconhece os esforços que a prefeita Rosinha Garotinho (PR) tem desenvolvido para superar as mazelas ocorridas no passado, quando Campos perdeu terreno em razão do desperdício das verbas dos royalties. “Creio que estamos numa rota ascendente, com investimentos maciços que estão sendo executados em áreas essenciais como saúde, educação e qualificação profissional. Vamos colher frutos em breve, mas ainda temos um bom caminho a percorrer para fazermos o que deixou de ser feito no passado, daí que precisamos também estar vigilantes e mobilizados para manter os atuais repasses dos royalties que representam para nós um direito adquirido que não podemos abrir mão”, concluiu.
Fonte: ODIÁRIO

BG Brasil abre vagas para trainee



A petrolífera britânica, BG Brasil está com processo seletivo aberto para o Programa Trainee Internacional, destinado a profissionais recém-formados em engenharia (diversas especializações), economia, administração, matemática, física e ciências contábeis.
As inscrições podem ser realizadas no site da BG Goupaté 30 de abril de 2013. O programa terá duração de dois anos e terá atuação de seis meses em outros países onde a empresa possui atuação.
Para se candidatar é preciso concluir o curso até julho de 2013 e ter fluência na língua inglesa.  Segundo a petrolífera, também é preciso ter liderança, ambição, motivação e boa atuação em grupo, além de disponibilidade para morar fora do Brasil por períodos longos.
O processo seletivo é feito em inglês com aplicação de testes online, entrevistas e dinâmicas de grupo. Os escolhidos serão informados em julho do ano que vem e iniciarão o programa na companhia em setembro de 2013.
Fonte: NN - A mídia do Petróleo   

V&M instalará base logística no Superporto do Açu


A LLX, empresa de logística do Grupo EBX, divulgou na quinta-feira (20) a assinatura de contrato com a V&M do Brasil S.A para instalação de uma base logística no Superporto do Açu, em construção em São João da Barra (RJ).

A unidade, que estará localizada no Polo Metalmecânico, terá área de 150 mil m² e será destinada ao atendimento das companhias de petróleo que atuam na Bacia de Campos, através da armazenagem e fornecimento “Just in Time” de tubos e serviços especializados. O contrato terá duração de 20 anos, renováveis por mais 20 anos. A instalação da base se dará a partir da instalação de uma base de apoio offshore no canal do TX2.

"A assinatura de mais um contrato para instalação de unidade industrial no Polo Metalmecânico confirma a condição de excelência oferecida pelo Superporto do Açu para as empresas fornecedoras de bens e serviços para a indústria de energia, petróleo e gás. Através de sua localização estratégica na região sudeste, acesso às principais ferrovias e rodovias e a apenas 150 km de distância da Bacia de Campos e a 250 km da Bacia do Espírito Santo - responsáveis por 90% da produção de petróleo no país - o Superporto do Açu é um centro de convergência, um site com características únicas que representa um diferencial para as empresas que lá decidirem se instalar”, comentou Marcus Berto, diretor presidente e de Relações com Investidores da LLX.

Para o diretor-geral da V&M do BRASIL, Alexandre Lyra, “a base logística será muito importante para otimizar o atendimento aos nossos clientes com tubos OCTG (Oil Country Tubular Goods) para exploração e produção de petróleo. A nova base nos permitirá ampliar o oferecimento de serviços e soluções a esses clientes, incluindo, por exemplo, a OGX”.

Fonte: Redação TN

Petrobras descobre petróleo na Colômbia



A Petrobras informou na noite de ontem (20), que sua subsidiária Petrobras Colômbia, comprovou a existência de petróleo no poço Guando SW1, na bacia do vale superior de Magdalena, na cidade de Tolima, na Colômbia.
Em nota, a estatal comunicou que os testes realizados comprovam a existência de petróleo com cerca de 23,9° de API e taxas iniciais de produção de 500 barris de petróleo por dia (bpd).
Os trabalhos realizados em Guando SW 1 correspondem à retomada da exploração do Bloco Boquerón, já em produção, no qual a Petrobras é a operadora. Neste mesmo bloco, a Petrobras desenvolveu há 12 anos o Campo Guando, uma das maiores descobertas de petróleo na Colômbia dos últimos 15 anos.
Segundo o comunicado, a Petrobras seguirá com os testes para avaliar o potencial da descoberta.
Fonte: NN - A Mídia do Petróleo

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Deputado vai ao STF para tentar suspender sessão de royalties


 
O deputado Alessandro Molon (PT-RJ) apresentou ao ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), uma petição informando que a decisão do magistrado que cancelou a urgência na análise do veto presidencial à lei dos royalties de petróleo foi desrespeitada, numa tentativa de cancelar a sessão do Congresso Nacional convocada para esta quarta-feira (19).
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), convocou a sessão do Congresso para analisar 3.060 vetos presidenciais, inclusive o relativo à nova distribuição dos royalties de petróleo. O pedido do deputado apresentado ao ministro Fux nesta quarta é baseado no argumento de que não foram criadas comissões mistas para avaliar cada veto.
Molon conversou com o ministro do STF ao final da sessão do tribunal pela manhã e lhe entregou uma cédula da votação com 416 paginas. "Isso para o ministro ver a ficção que está sendo criada aqui no Congresso", disse o deputado.
Liminar
Na segunda-feira, Fux deu uma liminar cancelando o pedido de urgência para apreciação do veto de Dilma sobre a lei dos royalties, que foi aprovada em sessão conjunta do Senado e da Câmara na semana passada e propõe uma nova distribuição dos royalties de petróleo mais igualitária entre Estados e municípios.
Fonte: NN - A Mídia do Petróleo

Vale vende à Petrobras fábrica de fertilizantes no Paraná



A Vale e a Petrobras anunciaram ontem (18) uma troca de ativos no setor de fertilizantes. A estatal brasileira comprou 100% das ações da fábrica de fertilizantes nitrogenados em Araucária, no Paraná, por US$ 234 milhões (cerca de R$ 490 milhões).
De acordo com a Petrobras, o pagamento será feito com a receita proveniente do arrendamento dos direitos minerários de titularidade da Petrobras à Vale, em Sergipe. Em comunicado, a Vale afirmou que o negócio vai trazer uma economia de US$ 50 milhões por ano na sustentação de operações.
A venda de Araucária, segundo a Vale, compõe um cenário de desinvestimento de ativos que não possuem sinergias com o restante do portfólio da companhia. O negócio está sujeito à aprovação do Cadê (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
Capacidade de produção
A fábrica de Araucária tem capacidade de produção de 700 mil toneladas por ano de ureia, 475 mil toneladas por ano de amônia e 450 mil toneladas por ano de Arla 32. A matéria-prima usada é o resíduo asfáltico fornecido pela Repar (Refinaria Presidente Getúlio Vargas), na mesma cidade.
"Esta planta complementa os demais ativos de fertilizantes da Petrobras, possibilitando maior proximidade com os mercados de São Paulo e Paraná", afirmou a Petrobras em nota.
Por ter grande produção de gás natural, com expectativa de aumento com o pré-sal, a Petrobras mira no nitrogênio. A reação química entre nitrogênio e gás natural leva a produção de amônia, composto importante para a produção de fertilizante. Nitrogênio, fósforo e o potássio são três nutrientes básicos para a composição de fertilizantes. Todos eles, o Brasil é dependente da importação. O Governo vem incentivando, tanto a Petrobras quanto a Vale para reduzir a dependência externa por fertilizantes.
Fonte: Folha de São Paulo

Mantega dá como certa alta de combustível em 2013



O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta quarta-feira que certamente haverá aumento do preço dos combustíveis em 2013. Segundo o ministro, não há nada de excepcional nisso porque todo ano tem aumento do preço.

Ele destacou, no entanto, que é possível esperar que o preço do petróleo caia no mercado internacional. "É uma possibilidade", disse Mantega, durante um café da manhã com a imprensa.

Mesmo pressionado, Mantega evitou comentar se haverá aumento de combustível ainda em 2012 e se essa decisão foi tomada na reunião de terça-feira (18) do Conselho de Administração da Petrobras.

"Não sei. No momento oportuno, a Petrobras vai anunciar". "Haverá aumento no momento adequado. Eu não sei dizer quando é", disse ele, novamente, para então completar dizendo que, mesmo se soubesse não diria porque a informação mexe com o mercado financeiro.
Fonte: NN - A Mídia do Petróleo

Petrobras divulga metas de redução de custos


Com o objetivo de aumentar a geração de caixa no horizonte do PNG 2012-2016, aumentar a produtividade e reforçar o modelo de gestão, a Petrobras definiu e divulgou as metas do Programa de Otimização de Custos Operacionais (Procop). De acordo com o detalhamento da companhia, a intenção é economizar R$ 32 bilhões em custos.

A partir da base de gastos gerenciáveis de R$ 63 bilhões realizada em 2011, foram priorizadas 39 grandes oportunidades de otimização nos processos produtivos e de suporte, que são diretamente relacionadas a uma base de custos de R$ 43 bilhões, ou seja, 70% do total de R$ 63 bilhões.

Os itens de gastos não abrangidos pelo programa (R$ 20 bilhões) estão relacionados às atividades de P&D, Engenharia, Exploração, Comunicação, Responsabilidade Social, Área Financeira e outros processos de gestão, além de gastos referentes a transações internas ao Sistema Petrobras (eliminações entre empresas do grupo).

Desta forma, as 39 oportunidades foram detalhadas e traduzidas em 515 iniciativas de otimização de custos, com metas operacionais e plurianuais, consolidadas em planos de trabalho detalhados para cada iniciativa. Esse conjunto de iniciativas permitiu o estabelecimento da meta de redução de R$ 8 bilhões, ou 19% dos gastos gerenciáveis sob escopo (R$ 43 bilhões). Em outras palavras, se todas as iniciativas tivessem sido implementadas em 2011, estes gastos teriam sido 19% menores naquele ano.

De acordo com a estatal, esse potencial será agora capturado gradativa e progressivamente a partir de 2013, segundo ações detalhadamente planejadas, permitindo que a companhia reduza o crescimento dos seus custos operacionais na ordem de R$ 32 bilhões no período de 2013 a 2016.

A titulo de comparação, esse valor é maior do que toda a carteira de investimentos do G&E (US$ 13,8 bilhões), maior que o programa de desinvestimentos (US$ 14,8 bilhões) e equivalente à necessidade anual de captações (US$ 16 a 18 bilhões por ano) contemplados no mais recente plano de negócios.

As iniciativas do Procop tratam especialmente do aumento da produtividade nos processos operacionais da Companhia. Algumas das principais estão apresentadas a seguir:


Exploração e Produção:

· Redução do consumo de combustíveis nos equipamentos de produção offshore;
· Redução do custo anual de intervenção por poço terrestre;
· Aumento do fator de utilização das Unidades de Processamento de Gás Natural;
· Redução do número de embarcações por Unidade Marítima atendida;
· Aumento dos dias produtivos de sonda para workover.

Abastecimento:

· Aumento da eficiência do custo de manutenção de rotina e paradas programadas em Refino;
· Redução do consumo específico de químicos nas refinarias;
· Redução da produção de resíduos, diminuindo reprocessamento no Refino;
· Redução do numero de horas em excesso de estadia nos portos;
· Melhoria da eficiência do uso da frota marítima;
· Otimização da programação das entregas de produtos, reduzindo custos logísticos;

Transpetro:
· Redução dos custos de manutenção pela otimização e padronização das intervenções de rotina nos terminais, oleodutos, gasodutos e tanques;
· Redução de compras spot e incremento do uso de contratos e compras conjuntas de materiais com a Petrobras Holding; Gás e Energia:
· Redução do consumo específico de gás natural no processo de produção de amônia;
· Centralização de compras e compartilhamento de estoques entre as fábricas de fertilizantes;
· Redução do custo operacional da malha de gasodutos pela otimização do uso dos serviços de compressão.

Demais processos de suporte às operações:

· Redução dos custos por usuário de Tecnologia da Informação e Telecomunicações;
· Redução dos gastos prediais, de viagens e de transporte terrestre.

As metas de otimização de custos serão de responsabilidade direta de cada diretor, serão monitoradas mensalmente pela Diretoria Executiva colegiada e levadas trimestralmente à apreciação do Conselho de Administração, por meio de indicadores operacionais específicos.

Fonte: Redação

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Disputa sobre royalties não deve atrapalhar leilões, diz ANP



Disputa judicial sobre royalties de petróleo entre estados produtores e não produtores não deverá atrapalhar a realização da rodada de leilões de novas áreas de exploração. A afirmação é do diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Helder Queiroz.
A próxima rodada de licitação de petróleo e gás está prevista para maio de 2013 e em novembro ocorrerá a primeira rodada para o pré-sal.  Queiroz avalia que para as empresas interessadas em participar do leilão, não importa a quem o royalty será pago, se para Estados e municípios produtores ou se para entes da federação que não produzem petróleo.
"A questão do royalty envolve a distribuição. O que vai ser cobrado já está definido, a empresa vai e paga. Depois, como vai ser distribuído, não é papel dela, é do governo", disse Queiroz em entrevista jornalistas após evento no Rio de Janeiro.
O diretor da ANP disse ainda que como a rodada focará em novos contratos as incertezas jurídicas estão eliminadas.
"Já há consenso entre produtores e não produtores de que o que virá para frente será a nova regra", ponderou.
Para o consultor de petróleo e gás, Jean Egito,a demora na realização dos leilões de petróleo não impacta negativamente a indústria do setor. O hiato ocorrido entre o último leilão e o previsto para 2013, não afeta significativamente a expansão brasileira na indústria de petróleo e gás.”
O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE)  realizou reunião nesta terça (18) para discutir a rodada.
Fonte: Reuters

Mercado de óleo e gás deve se manter aquecido para executivos


Segundo análises da Fesa, empresa de recrutamento de executivos da América Latina, o setor de petróleo e gás deve ter uma demanda alta de projetos no próximo ano. Isso porque muitos contratos que ficaram retidos pelas mudanças ocorridas na Petrobras em 2012 devem ser assinados no ano que vem, movimentando toda a cadeia. Além disso, as incertezas provocadas pela crise europeia ainda prejudicam, mas não devem inibir o crescimento da indútria.

Entre os subsetores que devem ter expressivo crescimento em 2013 destacam-se as áreas offshore (apoio marítimo e construção naval), equipamentos e serviços.

“Após alguns anos sem rodadas de licitações, em 2013 teremos duas rodadas: a primeira com licitações de blocos exploratórios no pós-sal e a segunda no pré-sal, o que levará a um aquecimento de contratações pelas operadoras, principalmente de geólogos e geofísicos”, afirma Rafael Faria, diretor da Fesa Rio.

Em busca de uma profissionalização das estruturas, a área offshore precisará de executivos em todas as frentes, da parte administrativa ao corpo operacional. Para Faria, as posições recorrentes nesse mercado serão CEOs, diretores de Operação, CFOs e gerentes de Construção.

Na área de equipamentos e serviços, o setor deve ter um cenário parecido nas empresas de menor porte em consolidação.

”Com a ampliação das linhas de produtos ofertados pelas empresas de maior porte haverá um incremento de buscas por profissionais líderes de divisões de negócio, assim como por toda estrutura necessária para operacionalizar o novo business”, completa o diretor da Fesa.

Fonte: Redação

P-62 não terá atrasos, mesmo após acidente


A Petrobras informou que apesar do acidente ocorrido durante o içamento da torre do flare na plataforma P-62, no último dia 15, o cronograma continuará sem alterações e as obras de integração da plataforma continuarão normalmente no Estaleiro Atlântico Sul (EAS). A previsão de entrada em operação da P-62 continua mantida para 2014, conforme o Plano de Negócios e Gestão da Petrobras para o período de 2012 a 2016.

A torre do flare do navio-plataforma P-62, que está sendo construído no Estaleiro Atlantico Sul (EAS) pelo Consórcio Camargo Corrêa/Iesa (CCI), no municipio de Ipojuca (PE), tombou quando estava sendo içada para a sua instalação. O incidente, que não causou vítimas, ocorreu com o rompimento de dois cabos de aço que sustentavam o equipamento.

Segundo a Petrobras, a torre tombada foi removida e posicionada ao lado de um dos diques do estaleiro, e a empresa instaurou comissão para apurar as causas do incidente. O FPSO será instalado no campo de Roncador, na Bacia de Campos, e terá capacidade para produzir até 180 mil barris de petróleo por dia.

Fonte: Redação

Sarney pode convocar sessão para analisar veto a royalties na 4ª


Os parlamentares dos Estados considerados não-produtores de petróleo se articulam com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), para convocar na quarta-feira uma sessão do Congresso que analisará todos os vetos presidencias, inclusive o que impediu uma nova distribuição dos royalties de petróleo mais igualitária entre Estados e municípios.
Uma sessão para análise do veto sobre os royalties de petróleo estava agendada para esta terça-feira, mas foi cancelada depois da decisão do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribubal Federal (STF), que concedeu liminar impedindo a votação preferencial desse veto sobre os demais.
A decisão de Fux, no entanto, não impede que seja feita uma sessão para analisar todos os vetos que aguardam análise no Congresso.
"Acertamos com o presidente Sarney, que vamos apresentar um requerimento para que seja convocada uma sessão do Congresso para  (quarta-feira) para analisar todos os vetos", disse o senador Wellington Dias (PT-PI) a jornalistas nesta terça.
Segundo ele, ainda nesta terça uma comissão de governadores, formada entre eles por Cid Gomes (PSB), do Ceará, e André Puccinelli (PMDB), do Mato Grosso do Sul, também deve pressionar Sarney para convocação de uma sessão extra do Congresso para analisar todos os vetos, inclusive o que trata dos royalties.
A secretaria-geral da Mesa do Congresso informou que há 3.060 vetos na fila para serem votados. Desses, 51 são vetos presidenciais totais a projetos aprovados no Congresso. Outros 3.009 vetos são referentes a partes de 154 projetos aprovados pelo Congresso nos últimos anos.
A mobilização desses parlamentares dos Estados considerados não-produtores vai enfrentar resistências dos deputados e senadores dos Estados produtores (Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo), que hoje ficam com a maior parte dos recursos arrecadados com royalties de petróleo.
O deputado Alessandro Molon (PT-RJ), por exemplo, disse que essa sessão não poderia ser convocada, porque todos os vetos ainda precisam ser lidos no plenário do Congresso e teriam que passar pela análise de comissões mistas da Câmara e do Senado para receber parecer prévio antes de serem analisadas pelo plenário.
"É uma estratégia equivocada (das bancadas dos Estados não-produtores)", disse Molon à Reuters nesta terça. Segundo ele, "não se pode cometer ilegalidades por causa da sanha desses Estados".
A avaliação de Molon, porém, é contestada pela secretaria-geral da Mesa do Congresso. O órgão afirma que todos os vetos já foram lidos em sessões anteriores do Congresso e que após 50 dias não há mais obrigação para que sejam criadas comissões mistas para analisar preliminarmente os vetos.
Pelo regimento, as comissões deveriam analisar cada veto 20 dias após sua chegada ao Congresso, que teria mais 30 dias para analisá-los em plenário. Na prática, isso não ocorre, e os vetos se acumulam.
A secretaria-geral argumenta ainda que não há previsão no regimento comum sobre o que acontece quando um veto não passa por esse rito da comissão mista.
No caso do veto dos royalties, porém, a exigência de criação de uma comissão mista ainda está valendo, já que a presidente Dilma Rousseff vetou partes da lei aprovada no Congresso no dia 30 de novembro. Por enquanto, porém, a comissão ainda não foi designada.
Fonte: Reuters
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