quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Aker Solutions oferece vaga para engenheiro chefe


Aker Solutions é uma empresa de engenharia e tecnologia para extração de petróleo e gás, desenvolvimento do campo e produção. A empresa emprega cerca de 25 mil pessoas em mais de 30 países. No Brasil, a Aker está à procura de um engenheiro chefe para uma vaga em Curitiba, Paraná.
Para se candidatar, os interessados deverão ter nível superior em Engenharia, pós-graduação completa (mínimo Latu Sensu, desejável especialização em óleo e gás ou mestrado em engenharia) e inglês fluente.
É exigido experiência em áreas tecnológicas ligadas à engenharia de equipamentos para a exploração e produção de óleo e gás offshore; conhecimento técnico comprovado em diversas áreas de engenharia, tais como materiais, cálculos numéricos, equipamentos ou componentes subsea, solda e demais atividades; conhecimento técnico em normas API, NACE, ASME, ISO, ANSI e especificações de clientes relacionadas ao mercado de óleo e gás.
Quem ocupar o posto será responsável pela estratégia tecnológica de curto e médio prazos de um determinado portfolio de produtos da área de negócio, estabelecendo mapas tecnológicos e objetivos técnicos claros alinhados com a estratégia da empresa e com clientes, bem como implementando soluções técnicas inovadoras.
Fonte: NN - A Mídia do Petróleo

Para cumprir metas, Petrobras precisará de menos sondas



A Petrobras precisará de menos sondas de exploração para cumprir suas metas de produção nos próximos anos, uma vez que os poços do pré-sal estão produzindo acima da expectativa, disse o diretor de Engenharia da empresa, José Antônio de Figueiredo, nesta quarta-feira (27).
"Todo o plano será cumprido, a curva de produção será cumprida, mas com um número menor de sondas porque os poços estão se mostrando mais produtivos do que se imaginava", disse Figueiredo a jornalistas em evento do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), no Rio.
Figueiredo disse que, desde o primeiro poço do pré-sal perfurado, houve uma otimização do uso de equipamentos de perfuração na região. "Estamos com 28 sondas sendo construídas, suficientes, além de outros equipamentos... Nada nos preocupa, tudo nos ocupa."
Ele não mencionou o período nem a meta de produção que será cumprida.
A Petrobras planeja produzir 3 milhões de barris de óleo equivalente (boe, que inclui petróleo e gás) no Brasil em 2016, de acordo com o Plano de Negócios e Gestão (2012-2016), sendo 2,5 milhões de barris de petróleo. Em 2020, planeja atingir a produção de 5,2 milhões de boe, sendo 4,2 milhões de petróleo.
Atualmente, a estatal produz cerca de 2 milhões de barris diários de petróleo no Brasil.
Cancelamento de sondas
A empresa cancelou em novembro passado o processo de contratação de cinco sondas de perfuração para 3 mil metros de lâmina d'água com o grupo Ocean Rig. A justificativa dada na ocasião era de que havia previsão de número menor de poços a serem perfurados no pré-sal da bacia de Santos.
A Ocean Rig ganhou licitação para a construção e aluguel de cinco sondas de perfuração para a Petrobras em fevereiro de 2012, mas não conseguiu fechar com estaleiros nacionais a construção dos equipamentos.
Os contratos dessas cinco sondas, somados aos de outras 21 unidades acertadas na mesma oportunidade pela estatal junto à Sete Brasil, foram avaliados em um total de US$ 76 bilhões.
Antes disso, a Sete Brasil havia vencido concorrência para a construção de sete outras sondas, totalizando 28 unidades ao total em construção para os próximos anos.
Na busca por estaleiros disponíveis, a Ocean Rig chegou a negociar com o empresário Eike Batista a construção das unidades na OSX, empresa naval do bilionário. Mas durante a negociação entre a Ocean Rig e a OSX a Petrobras optou por cancelar todo o processo. A estatal chegou a avaliar fazer nova licitação dessas cinco sondas, antes de encerrar a negociação, disse um executivo da Petrobras anteriormente.
Fonte: A Mídia do Petróleo

Óleo usado em setor elétrico é poluente e cancerígeno


O ascarel é o nome comercial de um óleo resultante de uma mistura de hidrocarbonetos derivados de petróleo, usado como fluido dielétrico, lubrificante e isolante em equipamentos elétricos, principalmente em transformadores e capacitores. Este tipo de óleo contém também, além de hidrocarbonetos, compostos chamados de bifenilas policloradas, ou PCBs. Estes são poluentes orgânicos persistentes, não biodegradáveis, altamente tóxicos e de ação corrosiva e inflamável, que causam efeitos nocivos ao meio ambiente e à saúde – são carcinogênicos e mutagênicos, podendo ainda causar danos irreversíveis ao sistema nervoso central. Além disso, também são solúveis em gorduras, o que facilita a sua chegada até os seres humanos, via ingestão de pescado, por exemplo.
A instalação de novos aparelhos que utilizem ascarel e a comercialização deste óleo foi proibida no Brasil em 1981, porém ainda existem muitos equipamentos abandonados contendo esse produto, especialmente em depósitos, garagens, subestações e edifícios industriais, servindo de estoque para eventual reposição, pois a lei, absurdamente, ainda permite o uso da substância por empresas que tenham equipamentos que a utilizem, durante a sua vida útil, que é de cerca de 40 anos. Assim, temos a presença por muitas décadas de possíveis fontes poluidoras contendo compostos reconhecidamente tóxicos e carcinogênicos.
Diversos exemplos recentes ilustram este problema: em 1996, uma subestação do metrô no bairro de Irajá, Rio de Janeiro, foi invadida e depredada por moradores locais, acarretando o vazamento de 400 litros de ascarel, provenientes de transformadores. Este vazamento provocou a intoxicação de nove moradores e a morte de uma criança, pois muitas pessoas usaram o óleo para fritura de alimentos. Em 2005, aproximadamente 11 mil litros de ascarel foram furtados de um prédio abandonado na zona portuária do Rio de Janeiro. A Polícia Federal na época indicou que o óleo pode ter sido comercializado no mercado negro para abastecer essas empresas que ainda possuem equipamentos à base de ascarel. E agora, em 2013, houve o vazamento de 12 mil litros desse óleo em Florianópolis, diretamente despejados no meio ambiente.
Embora testes realizados por uma equipe de pesquisadores USP tenham dado resultado negativo com relação à presença de PCBs neste último episódio – a hidrodinâmica local pode ter favorecido a dispersão das substâncias –, em outras regiões do Brasil a situação não é bem assim. Pesquisadores da PUC-Rio, por exemplo, verificaram níveis de PCBs acima do máximo permitido pela legislação, tanto brasileira quanto internacional, em três espécies de peixes (tainhas, corvinas e peixe espada) na Baía de Ilha Grande – um fator alarmante visto que estas e outras espécies de peixe são regularmente consumidas pela população da área de entorno.
Neste contexto, vemos que este é um problema extremamente preocupante, e que, como muitas coisas que acontecem em nosso país, poderia ser facilmente evitado, sancionando-se leis (lá nos idos da década de 80, quando já se sabia dos efeitos danosos destes compostos) proibindo, alem da comercialização, o uso de equipamentos contendo ascarel e derivados. Afinal, transformadores e capacitores elétricos valem a vida e a saúde de nossa população?
Rachel Ann Hauser Davis
Bióloga; Doutora em Química Analítica
UNICAMP - Instituto de Química
Grupo de Espectrometria, Preparo de Amostras e Mecanização - GEPAM 
Fonte: NN - A Mídia do Petróleo

Governo quer criar ‘regras de convivência’ para Petrobras e empresas privadas no pré-sal



Com a proximidade dos novos leilões de concessão das áreas de exploração de petróleo incluindo-se o pré-sal, o governo estuda a criação de regras de governança corporativa para nortear a relação entre a Petrobras, operadora obrigatória de todos os campos do pré-sal a serem leiloados, e as empresas privadas que vencerem os leilões.
Segundo o secretário de Óleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, Marco Antônio Martins Almeida, a decisão política de colocar a Petrobras como detentora de 30% dos novos campos licitados e como operadora mandatória leva a “algumas dificuldades”.
A estatal fica obrigada a se associar a uma empresa não escolhida, vice e versa. Por isso, o governo está estabelecendo “regras de convivência”, em um conjunto de governança corporativa. Ele participou de um road shoe de apresentação de oportunidades de investimento em infraestrutura no Brasil a investidores estrangeiros. A comitiva do setor de petróleo fará ainda uma rodada específica em Houston, na semana que vem.
De acordo com a diretora geral da ANP, Magda Chambriard, que conversou com O GLOBO em Nova York, já existe uma padrão internacional para que empresas de petróleo trabalhem juntas, o chamado joint operating agreement (JOA). “Isso é um padrão internacional. As empresas usam o modelo padrão de JOA e adaptam para os seus casos específicos”, disse Chambriard.
O objetivo agora é incluir nos contratos de partilha do pré-sal algumas regras “inspiradas” nos joint operating agreement, “para que essa convivência do operador não escolhido do consórcio seja mais palatável”.
Rodadas
Ela acredita ainda que a expectativa para as próximas rodadas de leilão são excelentes, não só para o pré-sal, mas também para os blocos situados na margem equatorial brasileira, muito semelhante à africana, onde este tipo de exploração tem tido sucesso.
“A gente já tem uma série de empresas que manifestaram interesse. Tem outro grupo de empresas que está esperando a publicação no Diário Oficial do novo grupo de áreas que a gente está agregando. O CNPE já aprovou e a presidente (Dilma Rousseff) deve estar assinando hoje (terça-feira), eu acredito, porque ela mesmo estava cobrando de nós. Tão logo seja publicado, a gente vai ter um outro grupo de empresas participando e adquirindo áreas. Eu estou acreditando que vai ser um sucesso’, disse.
Magda encontrou-se nesta terça com o presidente mundial da Exxon.“Isso é uma grande manifestação de interesse internacional”, disse.
11ª Rodada de Concessão será realizada nos dias 14 e 15 de maio próximos. A 12ª Rodada, que estava marcada para os dias 11 e 12 de dezembro deverá ser antecipada para outubro, de acordo com o representante do MME. Além disso, o Brasil vai realizar a primeira rodada de partilha do pré-sal ainda este ano, com a possibilidade da inclusão de um dos três maiores campos de petróleo já descobertos no país, chamado de Libra. 
Fonte: NN - A Mídia do Petróleo

Ficou mais caro participar da Brasil Offshore



Quem pretende participar da 7ª edição da Brasil Offshore, segunda maior feira do setor de óleo e gás do país, deve preparar o orçamento com antecedência para não se surpreender com os preços. A feira, que acontece em junho em Macaé, Norte Fluminense, costuma lotar a cidade, ocupando a capacidade máxima dos hotéis da região. Este ano, empresas e visitantes devem gastar em média 15% a mais que na última edição com despesas básicas, como hospedagem, transportes, entre outros.
A diária nos hotéis de Macaé aumentou aproximadamente 20% em relação ao período de realização da feira em 2011. A tarifa mais barata está na faixa de R$ 1 mil, enquanto na última edição do evento foi possível pernoitar por R$ 600. Mas os preços podem chegar a R$ ,8 mil, por diária.
O aumento, muito acima da inflação do ano passado, de 5,84%, pode ser justificado pelo crescimento rápido da região, além da produção da Bacia de Campos que impacta a economia local. Atualmente, existem em Macaé cerca de 4500 empresas que trabalham no segmento de petróleo e gás e aproximadamente 65 mil profissionais estão vinculados com carteira assinada a empresas do setor petrolífero.
A expectativa da organização da feira é receber 51 mil visitantes e abrigar 700 expositores. Esta edição, que acontece entre os dias 11 e 14 de junho, já registra 85% do seu espaço total de exposição vendido.
Os custos com o hotel podem ser barateados trocando Macaé por cidades próximas, como Rio das Ostras. Em compensação, os gastos com o transporte terão que equilibrar o orçamento. A boa notícia é que o preço do aluguel de carro está estável. Outra opção, caso a equipe seja grande, é a locação de van, em média R$ 2,5 mil, para o período da feira.
Segundo a organização do evento, o valor da refeição na praça de alimentação será o mesmo da última edição, entre R$ 40 e R$ 50.
Fonte: NN - A Mídia do Petróleo

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Precisa-se de engenheiro de reservatório sênior



A Progressive Global Energy & Natural Resources é líder internacional em recrutamento especializado. Atualmente a empresa está selecionando engenheiro de reservatório sênior para trabalhar em uma companhia de grande porte do setor de óleo e gás, no Rio de Janeiro. A vaga é para trabalho permanente e o salário é negociável.
O profissional será responsável por planejar e executar simulações, realizar análises econômicas e gerenciar projetos da área de reservatórios, dentre outras funções. Os principais requisitos são: graduação em Engenharia, experiência com reservatórios e em companhias do setor de Óleo e Gás, além de inglês fluente. Mestrado em Reservatórios ou áreas afins será um diferencial.
Como a posição é para trabalhar no Brasil, é imprescindível ter autorização para residir e trabalhar no país, no caso de profissionais estrangeiros. 

Os interessados deverão enviar e-mail para energy.brazil.perm@progressivege.com, aos cuidados de Paula Pinheiro. O telefone para contato é (21) 2586-6123. O código da vaga é PR-12338587 (mencionar isso no corpo do e-mail e no assunto da mensagem).

Fonte: NN - A Mídia do Petróleo

Diretoria internacional da Petrobras na mira do PMDB



A diretoria internacional da Petrobras é alvo de uma disputa política até agora silenciosa entre a presidência da estatal e o PMDB. A pasta era ocupada por Jorge Zelada e está informalmente vaga desde abril de 2012, quando ele renunciou ao cargo. Na ocasião, a presidente Maria das Graças Foster já havia afastado dois diretores que chegaram aos cargos por indicação política.
Graça Foster ocupa cumulativamente o cargo desde então. Ela acompanha pessoalmente as vendas de blocos exploratórios que a Petrobras controla no Golfo do México e na África.
Depois das eleições no início do mês para as presidências da Câmara e do Senado, vencidas pelo PMDB com larga vantagem, intensificaram-se as pressões para que o cargo seja preenchido por um indicado do partido. Também duas diretorias da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), vagas desde o ano passado, são cobiçadas pelo grupo de peemedebistas.
Fonte: NN - A Mídia do Petróleo

Shell pagará US$ 6,7 bi à Repsol por ativos de GNV



A petrolífera Royal Dutch Shell confirmou a compra dos ativos de gás natural da espanhola Repsol por US$ 6,7 bilhões. A anglo-holandesa assumirá US$ 2,3 bilhões em leasings financeiros e dívida bruta e pagará US$ 4,4 bilhões em dinheiro. 
O negócio inclui ativos em Trinidad e Tobago, Peru e uma central termoelétrica situada em Viscaya, na Espanha. A Canaport, no Canadá, não fez parte do negócio “pois os baixos preços de gás nos Estados Unidos não permitem que o potencial dos ativos no médio e longo prazo seja adequadamente avaliado”, disse a Repsol.  
O acordo reduz o endividamento da Repsol em mais da metade, para 2,2 bilhões de euros, excluindo a participação na Gas Natural Fenosa. Com a transação, a petrolífera espanhola se desfez de ativos que valem mais de 5 bilhões de euros, ultrapassando o objetivo de desinvestir de 4 bilhões de euros a 4,5 bilhões de euros entre os anos de 2012 e 2016.
O dinheiro captado permitirá à Repsol impulsionar o crescimento orgânico da unidade de refino. A empresa conclui a transformação do segmento de produção, após a expansão das refinarias de Cartagena e Bilbao. 
“O processo de venda atraiu um significativo interesse e recebeu mais de uma dúzia de ofertas dos mais significativos operadores de gás natural líquido, culminando no acordo com a Shell”, informou a Repsol.
Fonte: NN - A Mída do Petróleo

Donos de fazendas em Sergipe receberão royalties da Petrobras



Os proprietários de cinco fazendas no Sergipe ganharam o direito de receber da Petrobras os royalties referentes à extração de petróleo na área. O Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe (TJSE) condenou a estatal ao pagamento.
A Petrobras, que extrai petróleo das terras dos fazendeiros há cerca de 20 anos, recorreu da decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) alegando que a decisão do TJSE feria os artigos 43, 51 e 52 da Lei 9.478/97, a chamada Lei do Petróleo. Segundo a Petrobras, a ausência de um contrato de concessão entre a empresa e os proprietários excluiria a possibilidade de um acerto sobre royalties.
Mesmo assim, o TJSE argumentou que “se a ausência de contrato fosse razão suficiente para a estatal deixar de pagar a retribuição financeira aos particulares, também deveria ser justificativa mais que razoável para que ela nem mesmo chegasse a explorar a área”. Tal argumento foi reiterado pelo ministro Luiz Felipe Salomão, do STJ.
O pagamento dos royalties deverá ser retroativo a 1998, ano no qual a Lei do Petróleo passou a ter vigência, apesar da exploração ocorrer há mais tempo. Os valores devidos pela empresa deverão ser apurados nos termos do Artigo 52 da Lei do Petróleo, combinado com o Artigo 28 do Decreto 2.705/98, que regulamentou a norma. A Petrobrás pode recorrer.
Fonte: NN - A Mídia do Petróleo

Petrobras confirma óleo de boa qualidade no pré-sal da Bacia de Santos



A Petrobras comprovou a ocorrência de óleo de boa qualidade em águas ultraprofundas, no pré-sal da Bacia de Santos, durante a perfuração do poço 1-SPS-98 (1-BRSA-1063-SPS), informalmente conhecido como Sagitário. Este é o primeiro poço perfurado no bloco BM-S-50 e está situado a 194 km do litoral de São Paulo, em profundidade d’água de 1.871m. 1BRSA1063SPS
A concessão onde o poço está sendo perfurado localiza-se a oeste dos principais descobertas de petróleo no pré-sal da Bacia de Santos (cluster blocks). A importância desta descoberta decorre do fato de tratar-se de uma área de fronteira exploratória.
O óleo foi encontrado em reservatórios carbonáticos situados logo abaixo do sal, a partir de 6.150 metros de profundidade. O poço ainda está em fase de perfuração e prosseguirá até a profundidade final prevista de 6.950 metros com o objetivo de definir a base dos reservatórios com óleo.
A Petrobras é a operadora do consórcio (60%) em parceria com a BG E&P Brasil (20%) e Repsol Sinopec Brasil (20%).
Fonte: NN - A Mídia  do Petróleo

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

QGOG oferece oportunidades em Rio das Ostras


Queiroz Galvão Óleo e Gás (QGOG) é uma das maiores companhias de serviços de perfuração e produção do Brasil. Com mais de 30 anos de operações contínuas, a QGOG construiu uma reputação baseada pela excelência em serviços de perfuração onshore, offshore e também operação de FPSO.
Atualmente, a empresa está à procura de toolpusher e comprador pleno, para atuar em Rio das Ostras, cidade localizada na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro.
Os interessados no cargo de toolpusher deverão ter diploma de escola técnica ou equivalente, sólida experiência na função de toolpusher (encarregado de sonda) em empresas de perfuração offshore, certificados válidos em Tecnologia de Perfuração e Controle de Poço e outros cursos de treinamento de segurança, conhecimento de todos os cálculos técnicos requeridos para a operação segura da unidade de perfuração, habilidades básicas em computação.
Dentre as responsabilidades do cargo estão: supervisionar as operações de perfuração e atividades associadas, assegurar que elas estejam de acordo com o programa do poço, garantir que as operações de perfuração sejam realizadas de uma maneira segura, eficiente e produtiva. O local de trabalho é offshore. Candidatos deverão se cadastrar aqui para a vaga.
Para a vaga de comprador pleno, os interessados deverão ter inglês técnico, ensino médio completo ou superior cursando, conhecimentos em excel, experiência prévia na área de suprimentos em empresas do ramo de óleo e gás. A responsabilidade do cargo é realizar o abastecimento das sondas, envolvendo a compra de materiais, entre outros. O trabalho é onshore e tem horário 8h às 17h30. Candidatos para este posto deverão se cadastrar aqui
Fonte: NN - A Mídia do Petróleo

Irã irá reduzir dependência do petróleo



O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, disse em um discurso televisionado, no último sábado (23), que seu governo vai propor um orçamento para reduz fortemente a dependência do país das receitas obtidas com o petróleo, que estão caindo em função das sanções adotadas pelo Ocidente.

Segundo Ahamadinejad, seu governo está buscando compensar a queda nas receitas do petróleo com cortes de gastos e aumentos de impostos. As medidas constam no projeto do orçamento para o próximo ano no calendário iraniano, que começa em 21 de março.

As vendas de petróleo respondem por quase 80% das exportações iranianas, mas caíram cerca de 45% nos últimos meses, em funções das medidas adotadas pelo Ocidente contra o país, em uma tentativa de fazer os iranianos desistirem de seu controverso programa nuclear. As informações são da Associated Press.

Fonte: NN - A Mídia do Petróleo

Dilma promete à Nigéria ampliar presença da Petrobras e oferece parceria no setor elétrico


A presidente Dilma Rousseff prometeu à Nigéria - um dos maiores produtores de petróleo do mundo - ampliar a presença da Petrobras no país. Ela se reuniu no último sábado (23) com o presidente nigeriano Goodluck Jonathan.
Dilma não deu detalhes de como deverá ser essa nova atuação da Petrobras. Um dos problemas da Nigéria em que a estatal poderia ajudar é no segmento de refino de petróleo. O país africano ainda é um exportador de petróleo bruto e importador de combustíveis.
A presidente ofereceu ainda parceria no desenvolvimento de linhas de transmissão de energia elétrica para melhorar o abastecimento do país. A Nigéria é o principal parceiro comercial do Brasil no continente africano, com um intercâmbio que aumentou 500% nos últimos 10 anos, alcançando US$ 9 bilhões em 2012. A balança é desfavorável ao Brasil, que compra derivados de petróleo e vende produtos manufaturados e açúcar. "Sem dúvida, a Nigéria é parte relevante da história do Brasil, e será, cada vez mais, parte do nosso futuro", disse Dilma.
O presidente nigeriano deixou claro que espera do Brasil cooperação em diversas áreas, que vão de energia e biocombustíveis a aviação.
Fonte: NN - A Mídia do Petróleo

Foz do Amazonas desperta interesse de petroleiras



A disputa pelos blocos da Bacia da Foz do Amazonas, no extremo norte do país, promete ser a mais acirrada da 11ª rodada de licitação de blocos exploratórios de óleo e gás, que será promovida pelo governo federal em maio. O motivo é a descoberta, no litoral da vizinha Guiana Francesa, praticamente ao lado da bacia brasileira, de grandes reservatórios exploráveis de petróleo.
Em sigilo, as grandes petroleiras articulam sociedades para concorrer às áreas ofertadas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). De olho no súbito interesse despertado nas companhias pelas jazidas de óleo e gás presumivelmente escondidas no subsolo marinho do litoral do Amapá, o governo aumentou de 172 para 289 os blocos a serem leiloados. Das 117 novas áreas, 65 estão na Bacia do Foz do Amazonas, o início da chamada margem equatorial brasileira.
A formação de consórcios para explorar a bacia tem mobilizado os executivos das petroleiras desde o ano passado. Esse processo foi acelerado pela descoberta na Guiana. A Petrobrás, com a experiência de 43 anos de fracassos na bacia, tem interesse nos blocos e finaliza parcerias com companhias internacionais empenhadas em renovar seus portfólios brasileiros.
O secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia, Marco Antônio Martins Almeida, creditou explicitamente o aumento da oferta de blocos na bacia à proximidade dos campos guianenses. "Houve indicações de possíveis descobertas importantes na Guiana, a 50 quilômetros da fronteira com o Brasil. Então, a área brasileira também tem potencial para descobertas", afirmou o secretário.
Descoberta. O petróleo apareceu pela primeira vez na Guiana Francesa em 2011. O consórcio formada pelas companhias Tullow Oil, Total e Shell anunciou a presença, em águas profundas, no campo de Zaedyus, de um reservatório importante de óleo de boa qualidade.
Nem mesmo o fracasso da prospecção de um segundo poço no campo, no ano passado, arrefece o entusiasmo das empresas interessadas em disputar área da Foz do Amazonas no leilão da ANP. "O bloco da Guiana Francesa permanece altamente prospectivo e ainda oferece um excelente potencial para exploração com sucessos múltiplos", diz o comunicado divulgado pela britânica Tullow Oil.
A descoberta na Guiana Francesa foi saudada pelas instituições financeiras que analisam a indústria do petróleo. Para o Bank of America-Merrill Lynch, o achado "abre uma bacia totalmente nova" na América do Sul e Caribe. O Royal Bank of Scotland demonstrou otimismo com a descoberta ao comentar, em nota, que o conteúdo do reservatório de petróleo "provavelmente excede a maioria das expectativas".
O geólogo brasileiro Pedro Victor Zalán, consultor em exploração de petróleo, avalia que "a imensa faixa marítima de águas profundas (acima de 600 metros de lâmina d'água) em frente do Amapá, Pará, Maranhão e Piauí encontra-se hoje entre as áreas mais cobiçadas pela indústria petrolífera mundial". Zalán diz que o campo da Guiana Francesa tem reservatório, de acordo com as estimativas iniciais, de cerca de 800 milhões de barris de óleo recuperáveis. "A Bacia da Foz do Amazonas, sua vizinha muito maior, passou a ser considerada como potencialmente portadora da mesma riqueza. A geologia do litoral da Guiana se estende para a costa do Amapá. Isso está comprovado pelas linhas sísmicas e estudos feitos. Há grande possibilidade de depósitos de petróleo serem encontrados no Amapá. As petroleiras sabem disso."
Em janeiro, a 11.ª rodada, aguardada desde 2008, foi marcada para os dias 14 e 15 de maio. A Bacia da Foz do Rio Amazonas foi contemplada com 96 blocos, indicativo da importância que o governo vem dando à suspeita de que há óleo e gás abundantes nos campos da costa do Amapá.
Os limites da bacia são a fronteira do Amapá com a Guiana Francesa e a Ilha de Marajó, no vizinho Estado do Pará.
Fonte: NN - A Mídia do Petróleo

Petrobras faz descoberta em bloco na Bacia de Santos



A Petrobras notificou a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a existência de indícios de petróleo no bloco S-M-623, na Bacia de Santos. O óleo foi encontrado durante a perfuração do poço 1BRSA1063SPS, em lâmina d’água de 1.871 metros.
A notificação, feita na última sexta-feira (22), indicou apenas a presença de hidrocarbonetos no poço. Ainda não é possível afirmar se o volume descoberto é comercial.
A concessão de exploração do bloco S-M-623 foi arrematada pela Petrobras, em parceria com a BG e a Repsol, na sétima rodada de licitações da agência reguladora, em 2005.
Fonte: NN - A Mídia do Petróleo

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Brasil bate novo recorde na produção de gás natural


Brasil bate novo recorde na produção de gás natural
Plataforma fixa PMNT-1 que atua no Campo de Manati Plataforma fixa PMNT-1 que atua no Campo de Manati

Ao contrário do último mês de 2011, quando a produção de petróleo teve recorde mensal, chegando a aproximadamente 2.214 Mbbl/d, dezembro de 2012 apresentou o terceiro recorde consecutivo na produção de gás natural. A marca atingiu 76,2 milhões de metros cúbicos por dia, um aumento de 3,9% em relação ao mês anterior. Quando comparada a dezembro de 2011 o crescimento foi de 6,8%.
Segundo o boletim de produção do mês de dezembro, divulgado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o maior campo produtor de gás foi Manati, na bacia de Camamu (BA), responsável pela produção de 6,3 milhões de metros cúbicos diários. A queima do gás natural teve uma queda de 4,7% em relação ao mês anterior e de 15,2% em relação a dezembro de 2011.
Produção de petróleo aumenta, mas fica abaixo do resultado de 2011
A produção total de petróleo no Brasil em dezembro foi de aproximadamente 2.105 mil barris diários, um aumento de 2,9% em relação ao mês anterior. Porém o resultado teve redução de cerca de 4,9% se comparada com o mesmo mês em 2011.
O campo de Marlim Sul, na bacia de Campos, foi o que mais produziu petróleo e o segundo com maior produção de gás, apresentando média de 346,3 mil barris de óleo equivalente por dia.
Pré-sal
O pré-sal também registrou novo recorde de produção, alcançando a marca de 292,5 mil barris de óleo equivalente por dia, o que representa um aumento de 7,5% em relação a novembro. Desse total, a produção de petróleo corresponde a 242,7 mil barris diários e a de gás natural a 7,9 milhões de metros cúbicos por dia.
A produção foi oriunda de 15 poços, sendo 2 no campo de Jubarte, 4 no de Lula, 2 em Marlim Leste, 5 no de Baleia Azul, 1 em reservatório compartilhado pelos campos de Caratinga e Barracuda e 1 em reservatório compartilhado pelos campos de Marlim e Voador.
Durante todo o ano de 2012 foram produzidos cerca de 754 milhões de barris de petróleo (em 2011 foram 768 milhões de barris) e 26 bilhões de metros cúbicos de gás natural (em 2011 foram 24 bilhões de metros cúbicos), com média de produção diária de 2.067 mil barris de petróleo e 71,7 milhões de metros cúbicos de gás (em 2011 foram 2.067 Mbbl/d e 71,7 MMm³/d).
Ao contrário do último mês de 2011, quando a produção de petróleo teve recorde mensal, chegando a aproximadamente 2.214 Mbbl/d, dezembro de 2012 apresentou o terceiro recorde consecutivo na produção de gás natural. A marca atingiu 76,2 milhões de metros cúbicos por dia, um aumento de 3,9% em relação ao mês anterior. Quando comparada a dezembro de 2011 o crescimento foi de 6,8%.

Segundo o boletim de produção do mês de dezembro, divulgado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o maior campo produtor de gás foi Manati, na bacia de Camamu (BA), responsável pela produção de 6,3 milhões de metros cúbicos diários. A queima do gás natural teve uma queda de 4,7% em relação ao mês anterior e de 15,2% em relação a dezembro de 2011.


Produção de petróleo aumenta, mas fica abaixo do resultado de 2011

A produção total de petróleo no Brasil em dezembro foi de aproximadamente 2.105 mil barris diários, um aumento de 2,9% em relação ao mês anterior. Porém o resultado teve redução de cerca de 4,9% se comparada com o mesmo mês em 2011.

O campo de Marlim Sul, na bacia de Campos, foi o que mais produziu petróleo e o segundo com maior produção de gás, apresentando média de 346,3 mil barris de óleo equivalente por dia.


Pré-sal

O pré-sal também registrou novo recorde de produção, alcançando a marca de 292,5 mil barris de óleo equivalente por dia, o que representa um aumento de 7,5% em relação a novembro. Desse total, a produção de petróleo corresponde a 242,7 mil barris diários e a de gás natural a 7,9 milhões de metros cúbicos por dia.

A produção foi oriunda de 15 poços, sendo 2 no campo de Jubarte, 4 no de Lula, 2 em Marlim Leste, 5 no de Baleia Azul, 1 em reservatório compartilhado pelos campos de Caratinga e Barracuda e 1 em reservatório compartilhado pelos campos de Marlim e Voador.

Durante todo o ano de 2012 foram produzidos cerca de 754 milhões de barris de petróleo (em 2011 foram 768 milhões de barris) e 26 bilhões de metros cúbicos de gás natural (em 2011 foram 24 bilhões de metros cúbicos), com média de produção diária de 2.067 mil barris de petróleo e 71,7 milhões de metros cúbicos de gás (em 2011 foram 2.067 Mbbl/d e 71,7 MMm³/d).


Fonte: Redação

Assistente de logística tem oportunidade em Macaé



A Personale Consultoria está selecionando assistente de logística para atuar em Macaé, no Rio de Janeiro. Os interessados deverão ter ensino médio completo, curso de logística, experiência no cargo, carteira de habilitação e conhecimentos em Pacote Office e WMS Microsiga ou SAP/ERP (diferencial).
O candidato será responsável por cotação e acompanhamento de frete, logística reversa, consulta e controle de estoque, análise de custos de fretes, e atendimento de emergência para entrega de material em finais de semana e feriados quando necessário.
O salário oferecido é de R$ 1.276,68 com benefícios: vale-transporte, vale-refeição, seguro de vida, assistência médica e assistência odontológica. O horário de trabalho é de 8h às 17h30.

Interessados devem encaminhar currículo para rh6@personale.com.br, colocando no assunto ASSISTENTE DE LOGÍSTICA VG URG.

Fonte: NN - A Mídia do Petróleo

Petrobras enfrenta dificuldades para venda de ativos



A Petrobras encontra dificuldades para definir uma estratégia de venda de ativos no exterior. O processo foi lançado há dois anos e pouco avançou nesse tempo. Tanto que a estatal só conseguiu viabilizar US$ 305 milhões com alienação de uma fatia no bloco BS-4 para a OGX e da Edesur, distribuidora de energia da Argentina. Mas a meta que traçou, dentro das novas diretrizes de seu plano de negócios, é atingir US$ 14,8 bilhões, valor que inclui desbloqueio de recursos dados como garantia.
Agora, além dos ativos no exterior, estão sendo oferecidas também participações em áreas exploratórias no Brasil e ativos industriais, como a petroquímica Innova, no polo de Triunfo, no Rio Grande do Sul. Entre as interessadas nas áreas de exploração e produção são apontadas duas petrolíferas: a norueguesa Statoil e a chinesa Sinochem.
Apesar de abrir espaço para vendas no Brasil, a maior aposta da Petrobras continua sendo se desfazer de ativos no exterior. A empresa tem negócios na Ásia, África, Europa, Estados Unidos e América Latina, que estão sob coordenação da esvaziada diretoria internacional, sem ocupante há sete meses.
A presidente Graça Foster está acumulando essa diretoria com seu cargo na estatal desde julho do ano passado, quando Jorge Zelada deixou a estatal. Graça também concentrou a venda nas mãos do novo gerente executivo de Novos Negócios, Ubiratan Clair, ligado diretamente à presidência.
Questões políticas
Os ativos na América do Sul podem não ser vendidos facilmente. Por questões políticas, a Petrobras não deverá sair totalmente da Argentina, Bolívia e Venezuela. Na Bolívia, que sofre com a queda das reservas, a estatal brasileira vai precisar encontrar o gás necessário para ao menos garantir a existência do insumo em volumes que permitam renovar, em 2019, o contrato que garante a compra de 30 milhões de metros cúbicos de gás por dia enviados pelo Gasbol. Na Argentina a Petrobras vem tentando reduzir sua presença desde 2008, mas deve continuar na exploração e produção de petróleo, com menor exposição à política energética baseada no controle de preços. Na Venezuela, a avaliação é de que dificilmente haverá comprador para as participações acionárias nas empresas mistas controladas pela PDVSA.
Fonte: NN - A Mídia do Petróleo

A retomada dos leilões de petróleo e gás



A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) assegurou a realização, em maio próximo, da 11ª rodada de licitações para a exploração de petróleo e gás em 289 blocos que não fazem parte das áreas do pré-sal. Audiência pública sobre a rodada foi recentemente concluída pela ANP, que ressaltou a excelência das áreas a serem licitadas. A expectativa da agência é de que a 11ª rodada seja muito disputada, pois há mais de quatro anos nenhuma nova rodada foi realizada. 
Dos 289 blocos em leilão, 123 localizam-se em terra e 166 no mar, espalhados em 11 bacias sedimentares, num total de 155 mil quilômetros quadrados, em 11 estados da união, 10 no Norte e Nordeste e 1 no Sudeste. O lance mínimo por um campo terrestre é na ordem de R$ 25 milhões e de um campo em águas profundas alcança R$ 13,5 milhões.
A criação da ANP foi estabelecida pela Lei 9.478, de 1997 (Lei do Petróleo), com a função principal de regular as atividades de exploração e produção de petróleo e gás nas áreas produtoras e na exploração, desenvolvimento e produção de novas áreas. À agência reguladora coube a tarefa de implantar a política nacional de petróleo e gás natural e de biocombustíveis. Uma de suas responsabilidades é a de estabelecer critérios para promover leilões de concessão da exploração, desenvolvimento e produção de petróleo e gás natural em território nacional e no mar.
Leilões anteriores e o atual
De 1998 em diante, os leilões anuais eram promovidos pela ANP, nos quais, além da Petrobras, empresas nacionais e estrangeiras participaram (com exceção da 5ª rodada). Dependendo do potencial das áreas leiloadas, um limite de até 30 empresas estrangeiras podiam dar lances. A 8ª rodada, levada a cabo em novembro de 2006 foi legalmente suspensa e posteriormente julgada sem efeito. A 9ª rodada, em fins de 2007, teve 271 blocos em oferta, mas excluiu 41 blocos a partir de decisão do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). O 10º e último leilão teve lugar em dezembro de 2008, excluindo blocos em áreas marítimas. Assim, após quatro anos e seis meses, a 11ª rodada vai ter lugar nos dias 14 e 15 de maio. Outros dois leilões estão programados para este ano, um em 28 e 29 de novembro para áreas no pré-sal - pela primeira vez sob o Regime de Partilha de produção - e o outro em 11 e 12 de dezembro, para exploração de gás na terra, em áreas com potencial para gás não convencional como o de xisto e o “tigh gas”.
Conteúdo Nacional
Apesar de sugestões da Petrobras e de outras empresas no sentido de flexibilizar o conteúdo nacional, o CNPE decidiu manter inalterado o mesmo conteúdo vigente na 10ª rodada, que variou entre 37% e 85%, dependendo da atividade (exploração ou desenvolvimento) e áreas licitadas (águas rasas, ultra-profundas ou terrestres). A ANP encampou esta regra; a diretora-geral da Agência, Magda Chambriard, defendeu os níveis relativamente altos do conteúdo nacional argumentando que acredita na capacidade da indústria nacional de fornecer os produtos e serviços necessários para o setor. De outro lado, empresas contra-argumentam que o alto conteúdo nacional poderia diminuir o valor dos bônus de assinatura, uma vez que elevaria os riscos. Por sua vez, a diretora da ANP, de partida para um “road show” no exterior, anunciou que 150 empresas nacionais e estrangeiras, de grande, médio e pequeno porte, bem como fundos estrangeiros de capital de risco, teriam demonstrado interesse em participar da 11ª rodada. O foco do leilão serão as áreas equatoriais brasileiras, com estrutura sedimentária muito semelhante àquelas na costa ocidental da África, onde abundantes reservas de petróleo vem sendo descobertas.
Fonte: NN - A Mídia do Petróleo
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