quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Tenaris renova contrato de fornecimento com a Petrobras


A Tenaris, líder na produção e fornecimento de tubos de aço soldados para a indústria energética brasileira, inicia uma nova fase de fornecimento para a Petrobras, que deve durar até 2017. Esse é o terceiro ciclo de contratos de longo prazo com a estatal.

Pelos próximos cinco anos do acordo, a Tenaris abastecerá a Petrobras com tubos de revestimento de grande diâmetro com roscas e conexões premium TenarisHydril, como a Wedge Series 500™, entre outras, ideais para aplicação em grandes profundidades. À medida que a demanda no pré-sal se torna cada vez mais complexa, a Tenaris também tem incluído produtos que aumentam a eficiência das operações.

De acordo com o gerente de Vendas de óleo e gás da Tenaris no Brasil, Roque Ivaldi, este fornecimento representa um importante passo para a companhia. “A gama de produtos diferenciados contemplada neste contrato nos permitirá continuar atendendo as necessidades da Petrobras em diferentes e desafiadoras aplicações”, afirma.

Reconhecida em 1º Lugar na Categoria Contratos Globais (Longa Duração) no “Prêmio Petrobras Bacia de Campos - Melhores Fornecedores de Bens 2012”, a Tenaris investe em um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento no Rio de Janeiro que tem entre os objetivos elaborar produtos para o pré-sal brasileiro. O Centro desenvolverá tecnologias não só para o mercado de OCTG, mas também para Linepipe e outras áreas, como automotiva, nuclear, mineração e construção estrutural.

Fonte: Redação

Preço da gasolina sobe 6,6% nas refinarias


A Petrobras comunicou na quarta-feira (30) o valor do reajuste nos preços de venda nas refinarias de 6,6% para a gasolina "A", e de 5,4% para o diesel, a vigorar a partir da meia noite desta quarta-feira (30). Esses valores, de acordo com a estatal, não incluem os tributos federais CIDE e PIS/Cofins e o tributo estadual ICMS.
A nota da empresa afirma que: "Esse reajuste foi definido levando em consideração a política de preços da companhia, que busca alinhar o preço dos derivados aos valores praticados no mercado internacional em uma perspectiva de médio e longo prazo".
O último reajuste anunciado pela estatal para a gasolina ocorreu em 25 de junho do ano passado, quando o tipo comum do produto subiu 7,83% nas refinarias. Na ocasião, o óleo diesel foi reajustado em 3,94%, também sem a incidência dos tributos federais e estadual. Naquela ocasião, no entanto, o aumento não chegou ao bolso do consumidor final uma vez que o governo, para manter a inflação sobre controle, zerou a alíquota da Cide. No caso do óleo diesel, a Petrobras voltou a anunciar um novo aumento de 6%, que passou a vigorar no dia 16 de julho de 2012, nas refinarias da estatal.
Para Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infra Estrutura (CBIE), "o reajuste deve trazer um aumento de receita em torno de R$ 540 milhões por mês para a Petrobras". Ele lembra também que esse aumento só foi possível neste momento devido à queda das tarifas elétricas, uma vez que o governo está usando o controle de preços para conter a inflação. Pires afirma que o consumidor será impactado "em cerca 4,7% na bomba".
O presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom), Alisio Vaz, explica que esse repasse não irá integralmente para o consumidor. "O impacto na bomba é menor, é amortecido pela mistura de biocombustíveis, no caso da gasolina, o álcool, e no caso do diesel, o biodiesel". A gasolina recebe atualmente uma mistura de 20% de etanol, enquanto a do biodiesel no diesel é de 5%.
Vaz disse ainda que o impacto do aumento pode ser amenizado por eventuais mudanças nas margens de distribuição e comercialização de cada distribuidora.
Segundo o coordenador do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Santa Marcelina (FASM), Reginaldo Gonçalves, a medida já era almejada há tempos pela estatal. “Por força política não houve reposição, o que acabou prejudicando os investimentos da empresa, assim como o retorno dos investidores”, explica.
“O reflexo desse aumento certamente desencadeará aumento de preços e serviços. A estratégia do governo de redução da tarifa de energia, além de aumentar o endividamento publico, não será capaz de conter o repasse da alta do combustível para o consumidor final. Os caminhos podem indicar que teremos que conviver com a sombra da inflação em 2013, já que esse aumento não deve repor todas as perdas da Petrobras e a inércia do governo em obras estruturais podem demandar tempo para melhoria do custo brasil”, avalia.
Aumento na bomba
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, calcula que o reajuste no preço da gasolina será menor para o consumidor e chegará a cerca de 4%. Segundo ele, isso deverá ocorrer porque a gasolina vendida nas bombas conta ainda com um percentual de álcool. O ministro não quis antecipar se ao longo do ano haverá um novo reajuste da gasolina. Segundo ele, o aumento é uma política determinada pela Petrobras.
“Depende do preço internacional do petróleo e uma série de outros fatores. Não sou eu que defino isso. Eu busco até não comentar esse assunto, que é da Petrobras”, disse o ministro logo após participar, na manhã desta quarta (30), do Encontro Nacional de Novos Prefeitos e Prefeitas, no Centro de Convenções Ulisses Guimarães, em Brasília. Ele lembrou que no ano passado foi feito mais de um reajuste no preço do combustível - o que não significa “que esse ano haverá novos”.
O reajuste de 2012, no entanto, não foi sentido pelos consumidores porque o governo terminou “zerando” a Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico (Cide), tributo cobrado sobre o preço do produto. A última ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) tinha antecipado que a projeção de reajuste no preço da gasolina se situaria em torno de 5% para o acumulado de 2013. No final do ano, o ministro Guido Mantega também tinha admitido que a Petrobras “certamente” iria fazer um reajuste no preço da gasolina este ano, com impacto na bomba. Segundo ele, não se trata de uma medida excepcional, já que houve um reajuste no preço dos combustíveis em 2012.

Fonte: Redaçâo/Agência
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Petróleo sobe e termina o dia no maior nível em 4 meses


Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em alta nesta quarta-feira (31) e renovaram a máxima desde setembro, acentuando os ganhos no final da sessão com o anúncio da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed).


O contrato de petróleo para março ganhou US$ 0,37 (0,37%) e fechou a US$ 97,94 o barril, maior nível desde 14 de setembro, quando o petróleo foi negociado pela última vez acima de US$ 100,00. Na plataforma eletrônica ICE, o contrato do petróleo do tipo Brent para março subiu US$ 0,68 (0,59%), finalizando a US$ 114,90 o barril.

Os investidores ignoraram o aumento maior que o esperado nos estoques de petróleo dos Estados Unidos e também a inesperada retração no Produto Interno Bruto (PIB) do país. Os estoques de petróleo bruto dos EUA subiram 5,947 milhões de barris na semana encerrada em 25 de janeiro, para 369,062 milhões de barris, segundo o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) do governo norte-americano. Analistas consultados pela Dow Jones previam alta de 2,7 milhões de barris.

A decisão do Fed impulsionou os preços do petróleo nos momentos finais da sessão. Antes do anúncio, o contrato estava sendo negociado a US$ 97,80. O Fed manteve sua política acomodatícia agressiva, assim como a taxa de juros inalterada entre zero e 0,25%. As informações são da Dow Jones.

Fonte: NN - A Mídia do Petróleo

Para o bem ou para o mal? Plataformas de petróleo destroem ecossistema


As plataformas de extração de petróleo em alto mar fornecem à sociedade esse combustível fóssil não renovável, para que todos possam aproveitar os benefícios da vida moderna. Porém, os impactos ambientais causados por essas plataformas trazem prejuízos enormes ao meio ambiente e, por consequência, à população.
Diversos resíduos são gerados nessas estruturas, como, por exemplo, resíduos sólidos, em sua maioria classificados como “perigosos”. De acordo com o Ibama, apenas em 2009 foram gerados 44.37 toneladas destes resíduos a partir de atividades de pesquisa sísmica marítima, perfuração de poços, produção e escoamento de petróleo e gás natural em águas brasileiras, e, deste total, 24.11 toneladas (54,3%) eram substâncias sólidas perigosas, produzidas principalmente nas plataformas e instalações do pré-sal no Sudeste brasileiro. Dentre os tipos de resíduos encontrados, estão sucatas metálicas, restos de tinta e embalagens plásticas, que poluem o ambiente.
Outro resíduo perigoso gerado a partir deste tipo de atividade petrolífera é a “água de produção”, também chamada de “água negra”. Este resíduo é composto da mistura da água do mar com o óleo extraído e contém, muitas vezes, graxas e substâncias tóxicas, como os metais cádmio, cobre, berílio, ferro, e até mesmo compostos radioativos nocivos à saúde, como por exemplo o estrôncio 90 e o bismuto 214.
Esta água negra é extremamente prejudicial ao ambiente, e tem o potencial de contaminar grande parte da vida marinha, e as empresas de extração petrolífera têm o dever de tratar o resíduo antes de descartá-lo. Em um caso brasileiro ocorrido no final de 2012, porém, investigações realizadas pela PF revelaram que a Petrobrás não trata seus resíduos de forma correta na maioria das plataformas da costa brasileira (de 110 plataformas, apenas 29 possuem a capacidade de tratar a água negra, por exemplo), faltando ainda uma fiscalização adequada do Ibama. Além disso, as investigações também indicaram que a água negra é descartada há décadas no oceano sem tratamento adequado, sem fiscalização alguma.
Outro tipo de resíduo gerado a partir da extração petrolíferas nas plataformas são os resíduos gasosos – geralmente uma mistura de hidrocarbonetos tóxicos com predominância de gás metano –, que contribuem para o efeito estufa. Teoricamente, apenas gás residual e misturas de óleo e gás podem ser liberados para a atmosfera pelas plataformas. Porém, nos últimos dois anos, houve vazamentos de gás destas estruturas no Brasil, poluindo mais ainda o meio ambiente.
Com isso, podemos perceber que chegamos ao absurdo de permitir que empresas deste tipo usem o planeta como seu próprio lixo particular, tendo em vista que existem muitas outras tecnologias, além do uso de combustíveis fósseis, que podem fornecer à sociedade moderna tudo que temos hoje em dia e mais um pouco. Exemplos disso são carros elétricos e o uso da energia eólica, já comuns na Europa há algum tempo. Será que não está na hora de mudar e parar de aceitar passivamente a destruição do ambiente causada pela extração petrolífera, e investir em opções sustentáveis e menos poluentes?
Fonte: NN - A Mídia do Petróleo

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Rosinha no conselho da ANAMUP


Depois de fazer parte da mesa diretora do órgão entre os anos de 2009 e 2010, a prefeita de Campos, Rosinha Garotinho foi eleita nesta terça-feira, em Brasília, para o cargo de coordenadora do Conselho Deliberativo da Associação Nacional dos Municípios Produtores (Anamup). Rosinha preside a Organização dos Municípios Produtores de Petróleo (Ompetro) e afirma que irá atuar na integração de esforços usando a instituição nacional como parceira na mobilização em defesa dos royalties do petróleo. “Nossa participação em entidades como a Anamup e a Ompetro é muito necessária neste momento vivido pelos municípios produtores de petróleo, quando estamos sendo ameaçados de perdemos direitos que são constitucionais, não são favores. Essas instituições, trabalhando juntas, podem levar nossa defesa dos royalties a um nível de integração nacional maior”, destacou a prefeita.
A Anamup, que tem sede em Brasília, engloba municípios produtores de petróleo, minério de ferro, e outros bens minerais de todo o país. O prefeito de Cachoeiro de Itapemirim, Carlos Roberto Casteglione foi escolhido presidente da Anamup.
Entidade com missão de apoiar produtores
O presidente Carlos Roberto observou que a entidade tem a missão de trabalhar apoiando os prefeitos dos municípios produtores, ”reconhecendo as dificuldades vividas no dia-a-dia desses gestores”, agradecendo ao trabalho da diretoria anterior, presidida pela prefeita Moema Gramacho, de Lauro de Freitas (BA).
Foram eleitos como vice-presidentes os prefeitos Alceu Barbosa (Caxias do Sul RS), Cássio Junior (Nova Lima, MG), Mizael Oliveira (Senador Canedo, GO), João Bosco Bittencourt (Teixeira de Freitas, BA), e Ronaldo Dimas (Araguaina, TO). Da região, o vice-prefeito de Casemiro de Abreu, Pastor Zedequias da Costa, participou da reunião representando o prefeito Antônio Marcos, e Danilo Funke, vice-prefeito de Macaé, representando o prefeito Dr. Aluízio.
Representantes de entidades nacionais também estiveram na eleição da nova Anamup, como o prefeito de São Sebastição (SP), que preside a Abramt (Associação Brasileira de Municípios com Terminais Marítimos, Fluviais, Terrestres de Embarque e Desembarque de Petróleo e Gás Natural), e o prefeito de Várzea Paulista (SP), Eduardo Pereira, presidente da Associação Brasileira de Municípios (ABM).
Fonte: ODIÁRIO

Petrobras se moderniza e investe em tecnologia de aeronaves não tripuladas


O avanço da tecnologia propicia diversas modificações que implicam diretamente no cotidiano de empresas que priorizam a modernização de sistemas. Esta realidade se fortalece cada vez mais na Petrobras, pois a mesma adotou recentemente a tecnologia dos Veículos Aéreos Não Tripulados (Vants).
Os Vants são parecidos com aeromodelos, mas não foram criados para diversão, e sim para missões que só podiam ser executadas por helicópteros e aviões. Além disso, transportam um rol de setores e câmeras e podem voar sem intervenção humana.
“O Vant é muito útil no monitoramento de obras lineares, que se estendem por longas distâncias. Montar uma sala para visualizar os dados coletados pelo Vant sai mais barato do que pôr toda a equipe em helicópteros, cuja horas de serviço custa milhares de reais”, explicou o gerente de engenharia e tecnologia para construção e montagem da Petrobras, Paulo Montes, ao jornal O Globo.
De acordo com o jornal, durante o primeiro semestre de 2011, a estatal brasileira utilizou um modelo criado em parceria com a empresa Space Airships para monitorar as obras de construção dos gasodutos Gasan II e Gaspal, nas cidades paulistas de Guararema, Mauá e Ribeirão Pires. Na ocasião, foi utilizado um dirigível remotamente pilotado, com 21,3 metros de comprimento e autonomia de voo de quatro horas.
Crescimento
As vendas globais de Vants já registram 6,6 bilhões ao ano e vem atingir US$ 114 bilhões por ano em 2022. Ciente da expressão mercadológica, o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (Cenpes) da Petrobras estuda se o uso de Vants é vantajoso.
“O objetivo é saber se é prático e vantajoso financeiramente, mas nada temos de concluso”, declarou o pesquisador, Heitor Araújo. Segundo ele, a Petrobras pode ter no futuro Vants para monitorar manchas de óleo no mar.
Fonte: O Globo

ANP incorpora campo Piracaba ao de Baúna, no pós-sal da bacia de Santos



A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) alterou a área de desenvolvimento proposta para o campo de Piracaba, que passará a ser incorporada pelo campo de Baúna. Ou seja, a área tradicionalmente chamada de Baúna e Piracaba deve ser identificada a partir de agora apenas como campo de Baúna. A Petrobras já foi notificada sobre a decisão.
No início deste ano, a Petrobras comunicou a chegada do FPSO Cidade de Itajaí a sua locação definitiva, onde seria integrado ao sistema de produção dos campos de Baúna e Piracaba, no pós-sal da Bacia de Santos. A unidade tem capacidade para processar 80 mil barris de petróleo leve por dia e 2 milhões de metros cúbicos diários de gás natural e será interligada a seis poços produtores e cinco injetores. O navio-plataforma deveria operar a partir de janeiro, mas ainda não está em atividade.
A decisão da ANP também determina que a Petrobras apresente, em um prazo máximo de 90 dias a partir de meados de janeiro, um plano de desenvolvimento da área resultante da unificação. A Petrobras já havia apresentado os planos de desenvolvimento dos dois campos que, juntos, possuem volumes recuperáveis totais estimados de 196 milhões de barris de óleo equivalente (boe). Desse total, 113 milhões de boe são referentes ao campo de Baúna e 83 milhões de boe, de Piracaba.
Em comunicado, a Petrobras informou à Agência Estado que analisa a decisão da ANP para então definir "os próximos passos junto à própria agência". A Petrobras detém 100% de participação nesses campos de petróleo localizados no Bloco BMS-40, em águas rasas da Bacia de Santos, a cerca de 200 km da costa do Estado de São Paulo.
Fonte: NN - A Mídia do Petróleo

Petra Energia começa a fazer testes para explorar gás de xisto no Brasil



Especialista em grandes áreas virgens ou de baixo conhecimento geológico, a Petra Energia é pioneira no Brasil na exploração do gás não convencional, também chamado de gás de xisto. A técnica, que transformou a matriz energética dos Estados Unidos nos últimos cinco anos, terá os primeiros testes feitos no país pela empresa em abril.
"Um sucesso seria o começo de uma possível revolução", disse o presidente da empresa, Winston Fritsch, em evento do setor na Fecomércio Rio. Ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Fritsch migrou para o setor de petróleo e conduz a empresa de olho em áreas com baixa atratividade, mas que acredita ter potencial.
A Petra já chegou a ter 54 blocos desde que foi criada em 2005. Hoje, são 32. Foram vendidos, por exemplo, 21 na Bacia dos Solimões para reforçar os investimentos nas bacias do São Francisco, no Parnaíba e no Amazonas - dessas, só a primeira teria gás não convencional.
Enquanto prepara os testes do gás de xisto, a Petra Energia começará também a gerar caixa. A empresa dá nos próximos dias a largada na produção de gás, ainda da forma comum - numa associação (30%) com a OGX Maranhão (70%). E informou que vai disputar, em maio, o 11º leilão de áreas exploratórias, que terá 289 blocos ofertados.
O foco da Petra Energia continuará sendo encontrar oportunidades para investir em gás terrestre. A empresa também acredita em potencial para óleo em alguns de seus blocos no Parnaíba e no Amazonas, além de já procurar petróleo na África.
No entanto, a maior atenção em relação a essa empresa de sócios brasileiros e canadenses está na exploração do gás não convencional. De 14 poços perfurados na Bacia do São Francisco até novembro, foram encontrados indícios do combustível em dez. Em abril, a Petra Energia começa a testar, pela primeira vez no Brasil, a técnica que permite a extração de gás dessas formações ainda intocadas no país.
Fonte: NN - A Mídia do Petróleo

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Petroleiros realizam greve de 24h


Funcionários da Petrobras realizam paralisação em todo o país desde a 0h desta segunda-feira (28). De acordo com o Sindicato dos Petroleiros do Norte do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro), 33 das 45 plataformas da Petrobras na Bacia de Campos estão afetadas. A paralisação deve durar 24h.

Entre os trabalhos interrompidos está a emissão de permissão de trabalho, documento necessário para a realização de procedimentos. Ainda segundo o sindicato, a produção não será reduzida.

As 33 plataformas têm cerca de 150 empregados cada uma, ou seja, quase cinco mil pessoas estão envolvidas na greve somente na Bacia de Campos.

Sindicalistas e trabalhadores não aceitam que a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) seja calculada com base no lucro da empresa. No endereço online do Sindipetro, a nota sobre a greve diz que "a proposta apresentada pela empresa é mais de 50% inferior ao montante que foi distribuído no adiantamento da PLR 2011. Caso o RH não retome a negociação com os representantes sindicais petroleiros, a paralisação na segunda-feira servirá também para preparação de paralisação por tempo indeterminado".

De acordo com coordenador do sindicato, José Maria Rangel, os acionistas são protegidos pelo estatuto da empresa, que em seu artigo 5 do parágrafo 2, preserva a remuneração dos acionistas, independentemente da redução dos lucros. Os trabalhadores reivindicam os mesmos diretos.

Fonte: Redação / Agência

EIC promove workshop sobre turbinas a gás no Rio com a Siemens


O Energy Industries Council (EIC), principal associação comercial para empresas do Reino Unido, anunciou o workshop "Gas Turbine Fundamentals", que será realizado no dia 27 de fevereiro no Rio de Janeiro, no Windsor Guanabara Hotel.


O treinamento será conduzido pela Siemens, empresa que desenvolve trabalhos na área de design, produção e suporte para turbinas a gás industrais de 4-50 MW para a indústria de óleo e gás e indústria de geração de energia. 


O encontro é destinado a gestores, engenheiros, recém-formados, operadores e demais profissionais interessados em obter maiores informações sobre turbinas a gás, especialmente nas áreas de especificação, engenharia, operações e manutenção dos equipamentos das turbinas a gás industrial.


Segundo a EIC, o treinamento proporcionará aos participantes a chance de localizar e identificar todos os principais tipos de turbinas a gás e seus componentes; descrever as funções e propósitos do equipamento; compreender as vias de fluxo de lubrificante, ar, combustível e água, essenciais para o sistema mecânico; obter maiores conhecimentos sobre as aplicabilidades das turbinas a gás e técnicas básicas para operação.


O programa de treinamento do EIC existe desde 2005 porém restrito ao Reino Unido, aonde são organizados cerca de 50 cursos ao ano. Em 2012, foram organizadas as primeiras turmas no Brasil trazendo temas como Introdução a Válvulas de Controle e Fundamentos de Turbinas a Gás. 


"A procura foi alta com participantes de empresas como Petrobras, Transpetro, Vale, OSX, Cameron, Promon, IESA entre outros que motivou a organização de outras turmas como parte do programa de treinamento, adaptando o formato britânico", explica Clarisse Rocha, gerente regional da EIC.


A executiva comenta que o EIC realiza uma média de 4 a 6 workshops por ano, sempre com um tema de interesse para a indústria de energia. Os workshops técnicos são normalmente lecionados por membros do EIC experts no assunto e, no Reino Unido, envolvem visitas práticas. No Brasil, o modelo teve que ser adaptado par aum formato de sala de aula. Alguns exemplos de eventos passados: Introduction to Control Valves, Understanding Procurement e Local Content. "Sempre contamos com a participação de empresas de peso, bem como palestrantes de alto nível de especialização sobre o tema", conclui.


Segundo Clarisse, o EIC realiza eventos em todas as suas regiões de atuação, com o objetivo de promover treinamentos relevantes para a indústria, não apenas em bases teóricas, buscando encorajar a  implementação prática além de criar oportunidades de network dentro da indútria de energia. 


"Prevemos realizar nos próximos meses dois workshops, um sobre vendas e outro sobre fundamentos de petróleo e gás. As datas serão anunciadas em breve", aponta.


As inscrições para o workshop "Gas Turbine Fundamentals" deve ser feita através do e-mail: rio@the-eic.com. As incrições estarão abertas até 2 dias antes do evento ou enquanto tiverem vagas.

Fonte: Redação TN

MPF recomenda que EBX não utilize água do rio Paraíba do Sul



O Ministério Público Federal (MPF) em Campos dos Goytacazes, no noroeste do Rio,  enviou recomendação ao grupo EBX, holding de empresas do empresário Eike Batista, para que não  realize obras de transposição do rio Paraíba do Sul que possam modificar sua vazão.
O grupo pretende utilizar a água do rio para abastecer as empresas em instalação e operação no Complexo Portuário de Açu, que está sendo construído pela LLX. O projeto prevê a transposição do equivalente a 20 metros cúbicos por segundo, o que equivale a 16 % da vazão média no ponto previsto para a captação. O grupo ainda não se manifestou sobre o assunto.
Segundo a recomendação do ministério, expedida pelo procurador da República Eduardo Santos de Oliveira, o rio Paraíba do Sul se encontra sem o devido tratamento de esgoto e com alto nível de poluentes derivados das empresas instaladas as suas margens. Além disso, o rio ainda sofre com a ação direta de despejos industriais de aproximadamente 700 indústrias de pequeno, médio e grande porte.
Atualmente, tramitam no MPF dois inquéritos que acompanham o licenciamento da usina termelétrica denominada UTE Porto do Açu Energia S.A., e apuram elementos que comprovem danos ao Rio Paraíba do Sul e eventuais riscos ao meio ambiente.
EBX é acusada de contaminação da água
No dia 16, o secretário do Ambiente, Carlos Minc, disse que o grupo EBX iria ser punido com medidas corretivas pela Secretaria do Ambiente por conta do aumento da salinização da água na região do Superporto do Açu, no litoral fluminense. Segundo o secretário, um estudo feito pela Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF) apontou que a construção do porto provocou um aumento do teor de sal na água da região, incluindo lençóis freáticos e lagoas.
A companhia alegou, na ocasião, que a área de influência do porto é monitorada em mais de 40 pontos para avaliação dos níveis de salinidade, de acordo com as exigências de licenciamento ambiental. "A LLX possui convênios desde 2010 com universidades do Rio de Janeiro para monitoramento dos canais utilizados para irrigação sem qualquer indicação de alteração da atividade agrícola", disse em nota a companhia.
A salinização pode ter sido causada pela dragagem de areia do fundo do mar e causaria impacto ambiental, afetando a fauna, a pesca e a agricultura.Fonte: 
NN - A Mídia do Petróleo

Colombiana Ecopetrol supera Petrobras em valor de mercado


A petrolífera colombiana Ecopetrol tornou-se a maior companhia da América Latina, à frente da Petrobras, informou nesta segunda-feira (28) o jornal "Financial Times". Segundo a publicação, a rica base de recursos naturais do país e suas políticas "amigáveis aos negócios" atraíram os investimentos da indústria internacional de petróleo, e a Ecopetrol, que tem 80% de seu capital nas mãos do governo, responde por cerca de quatro quintos da produção do país.

O "FT" destaca, no entanto, que analistas e investidores acreditam que a valorização de mais de 50% de suas ações não se justifica pelos fundamentos do negócio. O valor da Ecopetrol no mercado no fechamento de sexta-feira (25) foi de US$ 129,5 bilhões, maior que o da Petrobras (de US$ 126,8 bilhões), mesmo a brasileira tendo uma produção três vezes maior do que a colombiana.

Mesmo o diretor-executivo da Ecopetrol, Javier Gutiérrez, em entrevista ao jornal britânico, fez ressalvas quanto ao valor de mercado adquirido pela companhia. "Não se pode comparar, porque a Petrobras é uma gigante em muitos aspectos" - disse ele ao "FT". "O valor de mercado é simplesmente um reflexo da confiança que o mercado deposita na Colômbia em geral, e na Ecopetrol em particular, mas o mercado tem altos e baixos".

Apesar da animação criada com as grandes descobertas de petróleo para além da costa brasileira, o pré-sal, as ações da Petrobras perderam 45% de seu valor nos últimos três anos, destacou o "FT", por ter despertado entre os investidores desapontamento com os resultados financeiros divulgados e preocupações pelo grande volume de investimento necessário para desenvolver os campos e pela intervenção política praticada na empresa, que inclui a regulação do preço dos combustíveis.

Analistas e investidores defendem que os fluxos de investimentos são o fator mais importante por trás da performance das ações da Ecopetrol. Um gerente de patrimônio privado argumentou que as restrições dos fundos de pensão colombianos a investimentos estrangeiros estariam canalizando investimentos para a Ecopetrol. "Os fundos estão recebendo mais aplicações a cada ano e precisam investir o dinheiro" disse. "O mercado de ações local é pequeno. E a Ecopetrol é a maior empresa com ações listadas em Bolsa, por isso se vê tamanha demanda por suas ações".


Fonte: Valor Online

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Petroleiros de todo o Brasil irão parar nesta segunda-feira


Está prevista para esta segunda-feira (28/01) uma grande mobilização de luta, democracia e justiça. Na oportunidade, petroleiros de todo o Brasil irão reivindicar melhores condições de vida por aumento no plano de Participação nos Lucros ou Resultados (PLR), que venha ser uma gratificação recebida pelos funcionários.
Os sindicatos dos petroleiros ligados à Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e à Federação Única dos Petroleiros (FUP) resolveram nesta sexta-feira (25/01) deflagrar a greve nacional de advertência, que está prevista para se iniciar à 0h desta segunda.
A duração do movimento será de 24h, mas, caso não tenham a pretensão atendida pela petroleira, os sindicalistas ameaçam discutir a possibilidade de organizar uma paralisação geral por tempo indeterminado.
De acordo com os servidores, vinte e oito plataformas enviaram atas para o sindicato. Reuniões foram realizadas neste domingo (27/01), dia em que antecede ao movimento, para organizar a mobilização e envolver os trabalhadores que não estavam a bordo no dia da assembleia.
Fonte: Ururau

ANP autoriza perfuração de poço da OGX em Tubarão Martelo


A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) anunciou nesta sexta-feira (25) a liberação para perfuração e completação do poço 7-TBMT-10H-RJS, no Campo Tubarão Martelo (antigo Waikiki) operado pela companhia de petróleo de Eike Batista, a OGX.

A expectativa da companhia é produzir o primeiro óleo do campo no quarto trimestre do ano. A chegada da plataforma flutuante de produção e armazenamento (FPSO) OSX-3 está prevista para o terceiro trimestre.

Tubarão Martelo é composto pelos blocos BM-C-39 e BM-C-40 controlados integralmente pela OGX. Ele está localizado em águas rasas da Bacia de Campos e tem volume total estimado em 285 milhões de barris de petróleo ao longo do período de concessão da fase de produção.

No começo do mês, a empresa iniciou a operação de seu terceiro poço no campo de Tubarão Azul. Até então, sua produção diária estava em 10,1 mil barris de óleo equivalente (BOE) por dia.


Fonte: Redação / Agência

Enventure Global Technology abre base em Macaé


Uma nova empresa do setor de petróleo e gás está chegando ao Brasil. Em 2012, a Enventure Global Technology, empresa líder mundial na tecnologia de expansão sólida, que tem sede em Houston, abriu escritório no Centro do Rio de Janeiro, e esta organizando a base operacional em Macaé.

Com atuação em revestimento e liners expansíveis para poços de petróleo onshore e offshore, a empresa já atua no Golfo do México, Mar do Norte e região do Arábia Saudita há 14 anos com mais de 1380 instalações.

"O motivo de nossa vinda é a abertura de mercado", diz a assessoria da companhia, que tem como carro chefe a nova tecnologia SET® Systems (SET é o resultado de uma  tecnologia de trabalho a frio, no processo que permanentemente extende o tubo sem qualquer calor adicional), soluções de tecnologia expansível para a indústria de petróleo.

A tecnologia maximiza o Diâmetro Interno (ID) em poços de petróleo e gás através de um processo de expansão a frio. O SET® Systems expande em poços verticais, desviados e horizontais, e têm provado ser vantajoso quando combinada com outras tecnologias.

Em ambientes de perfuração, características inovadoras do SET® Systems permite aos operadores acessar com êxito reservatórios que não poderiam ser alcançados economicamente com outra tecnologia.

Hoje, as soluções comprovadas Enventure continuam a entregar resultados aos operadores em todo o mundo, incluindo empresas petrolíferas nacionais, operadores principais, e os produtores independentes.

Fonte: Redação

Macaé vai sediar encontro de engenharia de E&P de petróleo


Entre 26 e 30 de agosto, o município de Macaé, no Rio de Janeiro, vai sediar mais uma vez um dos maiores eventos acadêmicos do País na área de Exploração e Produção de Petróleo. O XI Encontro de Engenharia de Exploração e Produção de Petróleo (Engep) tem caráter técnico-científico  e reúne cientistas, estudantes e profissionais da área em conferências, palestras, minicursos e outras atividades no Lenep (Laboratório de Engenharia e Exploração de Petróleo. O objetivo é mostrar às comunidades acadêmicas e ao setor produtivo os mais recentes avanços, tendências tecnológicas e linhas de pesquisa da área de exploração e petróleo no mundo.

Organizado por  alunos de graduação em Engenharia de Exploração e Produção de Petróleo, professores do Lenep, ligado à Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf) e pela Seção Macaé da SPE - Society of Petroleum Engineers, o evento conta com a parceria de grandes companhias do setor. A expectativa é de receber cerca de mil inscritos este ano e repetir a participação de empresas como Odebrecht, Petrobrás, Statoil, Schlumberger, Halliburton, OGX, British Petroleum, National Oilwell Varco, Baker Hughes, Expro, McDermott, Weatherford, Martin Blue e CGG Veritas e o apoio de órgãos públicos como CNPq e Faperj, entre outras. 

Além de difundir os mais recentes avanços da indústria de petróleo, o Engep visa estreitar os laços entre universidade e indústria, estimulando a formação de recursos humanos capacitados para atuar no setor petrolífero. Participam do evento, cerca de 50 instituições de ensino de nível superior e técnico das mais diversas regiões do Brasil.

A programação oferece minicursos em diversas áreas, entre elas, Engenharia de Reservatórios, Engenharia de Poço, Geofísica, Geologia do Petróleo, Segurança do Trabalho e Meio Ambiente, Gerenciamento de Projetos de Petróleo, Geoquímica de Reservatórios, Estimativas de Reservas, Fluidos de Perfuração e Refino.  São promovidas também sessões diárias de Recursos Humanos, ministradas por reconhecidas empresas de Exploração e Produção de Petróleo; visitas técnicas à empresas do setor e mesas-redondas para discutir temas atuais como a exploração no Pré-sal, mercado de trabalho e novas perspectivas 

Durante os cinco dias do Engep, será exposto em pôster uma seleção de trabalhos desenvolvidos em diversas universidades. Os melhores trabalhos acadêmicos de iniciação científica, mestrado e doutorado na área de exploração e produção de petróleo serão premiados.
 

Fonte: Redação TN

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

ANP divulga pré-dital do próximo leilão


A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgou nesta quinta-feira (24) em sua página da internet o pré-edital e a minuta do contrato de concessão da 11ª Rodada de Licitações.

A minuta do contrato faz parte do pré-edital, que ficará em consulta pública pelo prazo de dez dias contatos a partir de sexta-feira (25), dia seguinte à data de publicação no Diário Oficial da União. A Audiência Pública da rodada será no dia 19 de fevereiro, no auditório da Escola Superior de Guerra, no Rio de Janeiro, a partir das 9h.

O pré-edital apresenta as áreas em oferta, as regras e procedimentos para participação e o cronograma preliminar. O objetivo da consulta e da audiência pública é obter subsídios e informações adicionais sobre o pré-edital e a minuta do contrato de concessão, que estão sujeitos a eventuais correções e aperfeiçoamentos durante o processo.


Governo aumenta número de blocos para licitação

Na quarta-feira (23), o secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, Marco Antonio Almeida, anunciou que a ANP aumentou o número de blocos a serem leiloados na 11ª rodada. A presidente Dilma Rousseff pediu que fossem disponibilizados mais blocos, passando de 172 para 289 blocos de exploração, somando 155.713 quilômetros quadrados (km²), todos fora da área do pré-sal.

A expectativa do governo é arrecadar entre R$ 1 bilhão e R$ 10 bilhões pelos bônus de assinatura durante a licitação.

Entre os blocos a serem licitados na 11ª rodada estão 36 em terra, na Bacia de Tucano Sul, na Bahia, que soma 6,4 mil km². Outros seis blocos em águas profundas serão oferecidas na Bacia do Espírito Santo, em uma área de 4,3 mil km². Dez blocos serão licitados na Bacia Pernambuco Paraíba, todos em águas profundas, somando 6,2 mil km². Na Foz do Amazonas, próximo à fronteira com a Guiana, serão licitados 65 blocos em águas rasas e profundas.

Almeida anunciou também que a primeira rodada de exploração de petróleo na área do pré-sal, sob o novo regime de partilha, deverá ser realizada nos dias 28 e 29 de novembro, mas os blocos ainda não estão definidos pelo governo. “Algumas áreas estão sendo estudadas, mas ainda não estão definidos quais são as áreas e quantas serão”, disse o secretário. Outra licitação que será realizada pelo governo será a de gás e óleo não convencional, nos dias 11 e 12 de janeiro.

Fonte: Redação

Petrobras Distribuidora realizará concurso público



A Petrobras Distribuidora irá realizar concurso público para preenchimento de vagas e formação de cadastro de reserva. Estão previstas 44 vagas para nível médio. O prazo para as inscrições será de 24 a janeiro a 21 de fevereiro de 2013. As provas deverão serão realizadas no dia 14 de abril de 2013 e a divulgação do resultado final está prevista para 18 de junho de 2013.
Para nível médio, a carreira é de Técnico(a) de Administração e Controle Júnior, com a remuneração mínima de R$ 2.599,45. Para nível médio com formação técnica, as carreiras são de Técnico(a) de Contabilidade Júnior, com remuneração mínima de R$ 2.599,45; Técnico(a) de Operação Júnior, Técnico(a) de Segurança Júnior e Técnico(a) de Suprimento e Logística Júnior, com remuneração mínima de R$ 3.132,34.
O valor de inscrição é R$ 35 para todos os cargos de nível médio. O processo seletivo terá validade de 12 meses, podendo ser prorrogado por igual período. O edital está disponível no Portal BR (www.br.com.br) e no site da Cesgranrio (www.cesgranrio.org.br).
Fonte: NN - A Mídia do Petróleo

Copom projeta aumento de 5% no preço da gasolina em 2013



Após quase uma década com o preço estável, o Banco Central alterou, nesta quinta-feira (24), o seu prognóstico para o aumento do combustível. Segundo o Comitê de Política Monetária (Copom), o litro da gasolina deve subir cerca de 5% este ano.
No fim do ano passado, o BC ainda trabalhava com a hipótese de estabilidade nos preços da gasolina em 2013, segundo o Relatório de Inflação do quarto trimestre, quando a estimativa de alta era de 6,7%. O aumento já era previsto por analistas de mercado financeiro, pois o governo já havia admitido o reajuste.
aumento ficará abaixo dos 15% que a Petrobras vem pedindo desde o ano passado. No entanto, a  preocupação do governo era  com o impacto que o aumento pode ter sobre os índices de preços, elevando a inflação. A estatal vê a crescente diferença entre o preço interno e o comercializado no mercado internacional.
Ainda de acordo com a ata do Copom, pelo cenário de referência do BC, a projeção para a inflação de 2013 aumentou em relação ao valor considerado na reunião de novembro e está acima do centro da meta, de 4,5%. No cenário de mercado, a estimativa também subiu e supera a meta central.
Fonte: Folha de São Paulo

Inepar assina contrato de R$ 620 mi com Petrobras e estima criar 1.300 empregos



A fabricante de máquinas e equipamentos Inepar, por meio da subsidiária Iesa Óleo e Gás, assinou contrato de R$ 620 milhões com a Petrobras para prestar serviços de construção, montagem e manutenção de integridade nas plataformas da companhia na Bacia de Campos.
O trabalho será realizado durante as campanhas de manutenção das plataformas, abrangendo as atividades realizadas em canteiro e a bordo das unidades de produção, segundo a Inepar.
O contrato terá duração de três anos, com a possibilidade de prorrogação pelo mesmo período. Segundo a Inepar, estima-se a criação de 1.300 empregos diretos e indiretos.
Para funções como caldeireiro e soldador a Iesa pretende, além de aproveitar a mão de obra formada internamente na empresa, promover processos seletivos na região e buscar profissionais em todo Estado do Rio de Janeiro e do Espírito Santo.
Fonte: NN - A Mídia do Petróleo

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Governo aumenta número de blocos para licitação



A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) deverá leiloar 289 blocos de exploração de petróleo na 11ª Rodada de Licitação de Blocos Exploratórios de Petróleo, que está marcada para os dias 14 e 15 de maio. Anteriormente, o governo tinha anunciado a licitação de 172 blocos, mas, a pedido da presidente Dilma Rousseff, o número de blocos ofertados foi ampliado.
O total da área que será disponibilizada para exploração na 11ª rodada será de 155.713 quilômetros quadrados (km²), todos fora da área do pré-sal. A expectativa do governo é arrecadar entre R$ 1 bilhão e R$ 10 bilhões pelos bônus de assinatura durante a licitação.
O anúncio foi feito pelo secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, Marco Antonio Almeida, após reunião na manhã desta quarta-feira (23) com a presidente Dilma Rousseff, o ministro Edison Lobão e a diretora-geral da ANP, Magda Chambriard.
Segundo Almeida, o objetivo do governo é aumentar o volume de áreas a serem ofertadas, com foco no aproveitamento de blocos da 8ª rodada, que foi cancelada. As áreas ainda devem ser aprovadas pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) até o dia 10 de fevereiro.
Entre os blocos a serem licitados na 11ª rodada estão 36 em terra, na Bacia de Tucano Sul, na Bahia, que soma 6,4 mil km². Outros seis blocos em águas profundas serão oferecidas na Bacia do Espírito Santo, em uma área de 4,3 mil km². Dez blocos serão licitados na Bacia Pernambuco Paraíba, todos em águas profundas, somando 6,2 mil km². Na Foz do Amazonas, próximo à fronteira com a Guiana, serão licitados 65 blocos em águas rasas e profundas.
Almeida anunciou também que a primeira rodada de exploração de petróleo na área do pré-sal, sob o novo regime de partilha, deverá ser realizada nos dias 28 e 29 de novembro, mas os blocos ainda não estão definidos pelo governo. “Algumas áreas estão sendo estudadas, mas ainda não estão definidos quais são as áreas e quantas serão”, disse o secretário. Outra licitação que será realizada pelo governo será a de gás e óleo não convencional, nos dias 11 e 12 de janeiro.
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) deverá leiloar 289 blocos de exploração de petróleo na 11ª Rodada de Licitação de Blocos Exploratórios de Petróleo, que está marcada para os dias 14 e 15 de maio. Anteriormente, o governo tinha anunciado a licitação de 172 blocos, mas, a pedido da presidente Dilma Rousseff, o número de blocos ofertados foi ampliado.

O total da área que será disponibilizada para exploração na 11ª rodada será de 155.713 quilômetros quadrados (km²), todos fora da área do pré-sal. A expectativa do governo é arrecadar entre R$ 1 bilhão e R$ 10 bilhões pelos bônus de assinatura durante a licitação.

O anúncio foi feito pelo secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, Marco Antonio Almeida, após reunião na manhã desta quarta-feira (23) com a presidente Dilma Rousseff, o ministro Edison Lobão e a diretora-geral da ANP, Magda Chambriard.

Segundo Almeida, o objetivo do governo é aumentar o volume de áreas a serem ofertadas, com foco no aproveitamento de blocos da 8ª rodada, que foi cancelada. As áreas ainda devem ser aprovadas pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) até o dia 10 de fevereiro.

Entre os blocos a serem licitados na 11ª rodada estão 36 em terra, na Bacia de Tucano Sul, na Bahia, que soma 6,4 mil km². Outros seis blocos em águas profundas serão oferecidas na Bacia do Espírito Santo, em uma área de 4,3 mil km². Dez blocos serão licitados na Bacia Pernambuco Paraíba, todos em águas profundas, somando 6,2 mil km². Na Foz do Amazonas, próximo à fronteira com a Guiana, serão licitados 65 blocos em águas rasas e profundas.

Almeida anunciou também que a primeira rodada de exploração de petróleo na área do pré-sal, sob o novo regime de partilha, deverá ser realizada nos dias 28 e 29 de novembro, mas os blocos ainda não estão definidos pelo governo. “Algumas áreas estão sendo estudadas, mas ainda não estão definidos quais são as áreas e quantas serão”, disse o secretário. Outra licitação que será realizada pelo governo será a de gás e óleo não convencional, nos dias 11 e 12 de janeiro.

Fonte: Agência Brasil

Comitiva britânica se reúne com Júlio Bueno no RJ


O secretário de Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno, se reuniu nesta quarta-feira (23), com o enviado especial do Primeiro-Ministro para Comércio Britânico, Kenneth Clarke, e uma delegação de 15 empresas do setor naval e offshore do Reino Unido. O encontro teve o objetivo de discutir as oportunidades de negócio no setor e apresentar os incetivos oferecidos pelo estado às companhias com interesse em se instalar no Rio.

As empresas interessadas em negócios no estado foram identificadas por representantes da Petrobras e do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp) em visita feita ao Reino Unido em setembro de 2012. O potencial de investimentos britânicos no Rio chega a US$ 1 bilhão. Julio Bueno destacou que o desejo das empresas se instalarem no Rio mostra que as políticas empreendidas no Brasil estão dando resultado.

"O Rio de Janeiro é o grande alvo. Aqui, nós mostramos para eles as possibilidades e os instrumentos disponíveis para os investidores", explicou.

Os representantes assistiram a uma apresentação sobre o papel da Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio (Codin) em auxiliar as empresas a encontrar o melhor lugar e os processos para se instalar, por exemplo, e da Agência de Fomento do Estado (AgeRio). O ministro Kenneth Clarke afirmou que esse é o melhor momento para investir.

"Nosso objetivo é incrementar os nossos investimentos no Rio de Janeiro e temos muitas empresas interessadas em vir para cá. O setor de petróleo daqui cresce e com grande destaque. O futuro do Brasil é empolgante e o do Rio também é muito empolgante", disse.

A delegação britânica visita ainda hoje empresas do setor naval e de petróleo da região.

Fonte: Redação / Agência

Produção de petróleo e gás da Sinopec sobe 4,8% em 2012



A produção de petróleo e gás da Sinopec subiu 4,8% durante 2012, para 427,62 milhões de barris de óleo equivalente, de acordo com dados preliminares divulgados hoje pela estatal. As informações são da agência chinesa “Xinhua”.
A companhia enviou os números à bolsa de Xangai, mostrando que a extração do petróleo bruto avançou 2% em 12 meses, chegando a 328,3 milhões de barris da commodity. Cerca de 93% do insumo foi produzido dentro da própria China.
Já o volume de gás natural extraído atingiu 16,93 bilhões de metros cúbicos, um crescimento de 15,7%. Em termos de refino, foram processados 221,3 milhões de toneladas de petróleo em 2012, 1,8% a mais do que no ano anterior.
Fone: NN - A Mídia do Petróleo

Projeção de endividamento põe nota da Petrobras sob risco de rebaixamento



A luz amarela sobre o endividamento da Petrobras foi acesa dentro da empresa, jogando mais pressão por um aumento de combustíveis antes da divulgação dos resultados do quarto trimestre. Segundo fontes da companhia, a estatal ultrapassou a barreira que é usada como referência por agências de classificação de risco - nível de alavancagem de 2,5 vezes a relação entre dívida líquida sobre a geração de caixa medida pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização).
A partir desse patamar de 2,5 vezes, a petroleira passa a conviver com o risco de ter sua nota rebaixada pelas agências internacionais, o que deixaria empréstimos mais caros, forçaria a venda de ações e limitaria a capacidade de investimento da empresa, com reflexos negativos para toda a cadeia de fornecedores.
Projeções internas dão conta de que, em parte do quarto trimestre, esse limite teria ultrapassado a relação de 2,6 vezes. A luz vermelha acende ao redor do 3. No mês passado, a agência Moody’s já colocou a Petrobrás sob perspectiva de um possível rebaixamento da nota da dívida, o primeiro sinal negativo vindo do mercado.
A projeção interna acima de 2,6 vezes era parcial, pois o resultado do quarto trimestre não estava fechado - a apresentação dos resultados ocorrerá no próximo dia 4 de fevereiro. Espera-se que o reajuste do diesel e da gasolina saia até esta data. Dessa forma, a empresa divulgaria ao mercado a má notícia (o rompimento do nível de 2,5 vezes) já com um alívio (o aumento) para o caixa.
"O rebaixamento não é automático, e ninguém o faria em véspera de reajuste. Mas é uma ameaça que ronda a Petrobrás", disse o analista de petróleo da BES Securities do Brasil, Oswaldo Telles Filho.
Pressão
O possível reajuste, estimado em 7% para a gasolina e até 5% para o diesel, no entanto, não seria suficiente para deixar a companhia em níveis confortáveis, apenas amenizaria a piora na relação de endividamento. "Ajuda a não piorar, mas não resolve", diz uma fonte da companhia. Na área de captação há grande preocupação com o indicador.
A Petrobras ganhou em 2007 grau de investimento, classificação que lhe permite melhores condições para se financiar no mercado internacional. Em 2009, mudou o patamar da dívida, com alta de US$ 25 bilhões, e desde então há piora.
Relação
No terceiro trimestre, a relação dívida líquida/Ebitda ficou em 2,42 vezes, bem acima da 1,66 vez do quarto trimestre de 2011. Segundo cálculos do analista Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), um aumento de 7% para a gasolina e 5% para o diesel reduziria a relação entre 0,05 e 0,07 ponto.
Ou seja, mesmo com o aumento nos combustíveis a Petrobrás ainda correria o risco de manter o indicador acima de 2,5 vezes. "Seria um descanso, mas estaria longe de resolver o problema da companhia", disse Pires. "Mas a inflação está crescendo a galope, estou descrente quanto a um reajuste neste mês."
O balanço mais recente (3.º trimestre de 2012) diz que o endividamento líquido em reais da Petrobrás aumentara 30% em relação ao ano anterior, para R$ 133,9 bilhões, em decorrência de captações de longo prazo e do impacto de uma depreciação cambial de 8,3%.
Outro analista que prefere o anonimato diz que a petroleira teria caixa próprio para sobreviver por apenas mais um ano: "A evolução da dívida é extremamente preocupante. O governo e o conselho de administração estão apostando em fartura no financiamento, mas isso pode acabar de uma hora para outra".
O mercado aposta em aumento de cerca de 7% para a gasolina e até 5% para o diesel, já que essa é a diferença que falta para que seja atendida a previsão do plano de negócios da companhia 2012-2016.
O documento previa alta de 15% de forma a viabilizar os US$ 236,4 bilhões em investimentos, e apenas parte foi concedida no ano passado. 
Fonte: NN - A Mídia do Petróleo

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

EUA despontam como os maiores produtores em combustíveis líquidos, segundo AIE



O diretor da Administração de Informação de Energia (AIE) dos EUA, Adam Sieminski, declarou nesta terça-feira (22) que a produção total de combustíveis líquidos dos norte-americanos poderá igualar, ou até mesmo superar, a da Arábia Saudita, no próximo ano. Entretanto, o diretor rechaçou a possibilitada de ultrapassagem na produção de petróleo bruto.
Segundo Sieminski, a produção de petróleo dos EUA atingirá uma média de 8 milhões de barris por dia até o ano que vem, representando o maior nível médio anual da produção desde 1988, devido ao boom do óleo de xisto.
De acordo com o diretor, os EUA produzem também cerca de 2,5 milhões de barris por dia de líquidos de gás natural, enquanto os aumentos dos biocombustíveis e dos volumes na produção das refinarias adicionaram mais 2 milhões de barris por dia.
"Se os EUA obtiverem até 8 milhões de barris por dia de petróleo bruto, e esses outros números ficarem na mesma faixa, estaremos iguais aos números na Arábia Saudita", acrescentou o diretor. No entanto, o país poderá aumentar gradualmente também sua própria produção através do aumento da capacidade sobressalente, ou expansão da infraestrutura, disse Sieminski.
A produção de petróleo dos EUA totalizou 6,4 bilhões de barris por dia no ano passado e crescerá acima de 7 milhões de barris por dia neste ano, segundo ele. As informações são da Dow Jones.
Fonte: NN - A Mídia do Petróleo
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