terça-feira, 26 de junho de 2012

Biocombustíveis e inclusão social são discutidos na Rio+20


As apresentações  dos projetos destacaram a sustentabilidade nos processos de produção para o público da conferência. "A empresa investe US$ 300 milhões em desenvolvimento de novos produtos e processos nesse segmento. Buscamos matérias-primas mais competitivas e também alternativas às existentes, aumento de produtividade e sustentabilidade nas atividades”, afirmou o gerente de Gestão Tecnológica da Petrobras Biocombustível, João Norberto Noschang Neto.


O gerente abordou algumas linhas de pesquisa como o etanol de segunda geração, usado na conferência para transporte de delegações, o projeto com microalgas para produção de óleo para biodiesel, e o bioquerosene de aviação. “São algumas das rotas em desenvolvimento pela companhia, por meio do Cenpes e redes de pesquisas”, informou.

Norberto comentou que a empresa tem atuação rigorosa para a sustentabilidade dos seus processos. “Fazemos avaliação de emissões, seguimos critérios exigentes na análise dos negócios, olhamos para ciclo de vida de processos e produtos e realizamos boas práticas na produção de etanol, como mecanização da colheita e aproveitamento de resíduos”, citou alguns exemplos e finalizou, reforçando que: “o desafio é produzir mais energia renovável para sociedade e a economia brasileira”.

O diretor de Suprimento Agrícola da Petrobras Biocombustível, João Augusto Araújo Paiva, afirmou que um mercado importante de biodiesel se desenvolveu no Brasil desde 2004, com o programa criado pelo governo federal. Acrescentou, ainda, que as usinas de biodiesel instaladas no País atendem a demanda atual que é da ordem de 2,6 bilhões de litros. Segundo o diretor, por meio da legislação do Selo Combustível Social, o programa brasileiro de biodiesel incluiu milhares de agricultores familiares. “Atuamos em linha com as diretrizes do programa nacional, que tem como foco a produção de energia renovável com inclusão social”, comentou. Ele informou ainda que a empresa tem contribuído com o desenvolvimento dessas regiões que possuem baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). O executivo avaliou que foram conquistados avanços importantes no desenvolvimento dessa cadeia de negócio que envolve a parceria entre uma grande empresa com pequenos produtores. Mas ainda existem outros desafios.


Fonte: Agência Petrobras

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