quarta-feira, 25 de abril de 2012

YPF amplia diálogo com petroleiras

Enquanto a Espanha retalia e a petroleira Repsol cobra uma indenização de US$ 10,5 bilhões pela expropriação da YPF, o governo argentino busca novas empresas para atuar no país. A frente das negociações está o ministro de Planejamento argentino, Julio De Vido, no papel de interventor da YPF que já começa a obter resultados. A ExxonMobil, maior petroleira do mundo em valor de mercado, ratificou hoje a intenção de desenvolver a exploração e produção de poços de petróleo e gás natural na província de Neuquém, relatou a agência argentina Telám.





Outra possível parceria pode surgir com a Medanito. De acordo com a Telám, o presidente da empresa teria antecipado que investirá “centenas de milhões de dólares” no desenvolvimento de áreas que a Repsol teria abandonado. “Durante anos, oferecemos a então YPF-Repol a possibilidade de potencializar áreas vizinhas as nossas que víamos que estavam esquecidas”, disse Carosio à Telám.

A Espanha já planejava reações à expropriação da YPF antes dos planos do governo de Cristina Kirchner tornarem-se públicos. Sites de jornais da Espanha e Argentina relataram, hoje, que o ministro espanhol da Indústria, Energia e Turismo, José Manuel Soria, disse ao Congresso de seu país que desde fevereiro foi aberto o diálogo com a diplomacia argentina acerca de, até então, potenciais ações contra a petrolífera espanhola Repsol – os planos argentinos seriam conhecidos desde janeiro.

O jornal El País, relatou que, segundo Manuel Soria, o governo espanhol enviou, a partir do final de fevereiro, diversas delegações a Buenos Aires com o objetivo de evitar a nacionalização que se sucedeu este mês. Ontem, o ministro de Relações Exteriores, José Manuel García-Margallo, encaminhou para apreciação da União Européia, medidas de retaliação contra a Argentina. Antes, o país anunciou medidas prejudiciais à venda de bicombustível argentino.

Fonte: NN - A Mídia do Petróleo

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