quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Petrobras se moderniza e investe em tecnologia de aeronaves não tripuladas


O avanço da tecnologia propicia diversas modificações que implicam diretamente no cotidiano de empresas que priorizam a modernização de sistemas. Esta realidade se fortalece cada vez mais na Petrobras, pois a mesma adotou recentemente a tecnologia dos Veículos Aéreos Não Tripulados (Vants).
Os Vants são parecidos com aeromodelos, mas não foram criados para diversão, e sim para missões que só podiam ser executadas por helicópteros e aviões. Além disso, transportam um rol de setores e câmeras e podem voar sem intervenção humana.
“O Vant é muito útil no monitoramento de obras lineares, que se estendem por longas distâncias. Montar uma sala para visualizar os dados coletados pelo Vant sai mais barato do que pôr toda a equipe em helicópteros, cuja horas de serviço custa milhares de reais”, explicou o gerente de engenharia e tecnologia para construção e montagem da Petrobras, Paulo Montes, ao jornal O Globo.
De acordo com o jornal, durante o primeiro semestre de 2011, a estatal brasileira utilizou um modelo criado em parceria com a empresa Space Airships para monitorar as obras de construção dos gasodutos Gasan II e Gaspal, nas cidades paulistas de Guararema, Mauá e Ribeirão Pires. Na ocasião, foi utilizado um dirigível remotamente pilotado, com 21,3 metros de comprimento e autonomia de voo de quatro horas.
Crescimento
As vendas globais de Vants já registram 6,6 bilhões ao ano e vem atingir US$ 114 bilhões por ano em 2022. Ciente da expressão mercadológica, o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (Cenpes) da Petrobras estuda se o uso de Vants é vantajoso.
“O objetivo é saber se é prático e vantajoso financeiramente, mas nada temos de concluso”, declarou o pesquisador, Heitor Araújo. Segundo ele, a Petrobras pode ter no futuro Vants para monitorar manchas de óleo no mar.
Fonte: O Globo

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