A Chevron informou que não abandonará o Brasil e irá trabalhar para reativar seus projetos no país. A informação foi dada pelo presidente para a América do Sul da companhia norte-americana no II Congresso Integral de Hidrocarbonetos, na Venezuela. A justiça determinou a suspensão das atividades da empresa após vazamento de petróleo na bacia de Campos, no Rio de Janeiro.
Segundo o executivo, a petroleira não deve mudar sua estratégia e confirmou que a empresa irá trabalhar para reativar “projeto a projeto”. Stelling também defendeu o trabalho realizado pela empresa durante o vazamento, ressaltando que o grupo “operou de maneira segura” e fez “a coisa certa” durante a situação emergencial.
De acordo com o presidente, o vazamento poderia ter sido enorme caso a Chevron não tivesse preparo para solucionar o problema. “Reagimos da forma apropriada e rapidamente. Não houve qualquer peixe, ave ou pessoa ferida e o petróleo jamais chegou à costa". A produção da Chevron no campo de Frade era de 60 mil barris diários quando ocorreu o acidente em novembro do ano passado.
Chevron na Justiça
Nesta quinta-feira (06), a Justiça autorizou o presidente da Chevron no Brasil, George Buck, a deixar o Brasil após abandonar o cargo de chefe da petroleira no final de setembro. O executivo terá ainda que pagar uma fiança de R$ 500 mil. A diretora de operações da empresa norte-americana em águas profundas na Angola, Kelly Hartshorn, ocupará o lugar de Buck na companhia.
No início de agosto, o Tribunal Regional Federal (TRF), determinou um prazo de 30 dias para que a petroleira Chevron e a operadora de sondas Transocean suspendessem suas operações no país, devido ao vazamento ocorrido na bacia de Campos.
A Chevron resolveu recorrer da liminar emitida pelo TRF. Porém, o pedido da empresa não foi aceito pelos três juízes da câmara responsável pelo caso. A decisão - por unanimidade - foi de manter a suspensão das atividades das empresas.
Fonte: Reuters
Nenhum comentário:
Postar um comentário