quarta-feira, 25 de julho de 2012

PIB de 4,5% pode cair para 3,0% em 2012


Segundo o Ministério da Fazenda, o governo deve reduzir a previsão do PIB (Produto Interno Bruto) em 2012, de 4,5% para 3,0%. O porcentual ainda está acima do parâmetro verificado em 2011 (2,7%), sendo mais otimista que a previsão realizada pelo Banco Central, que trabalha com a estimativa de 2,5%. A projeção já se encontra abaixo de 2% no mercado financeiro.

De acordo com o relatório de revisão bimestral do Orçamento em 2012, divulgado na sexta-feira (20) pela Agência Estado, os novos parâmetros do Orçamento da União também consideram o IPCA de 4,7%, com valor equivalente ao relatório de maio. A projeção para o IGP-DI em 2012 passou de 4,9% para 6,19%. Ainda conforme as informações divulgadas, o governo prevê a taxa Selic média de 8,86% ao ano, abaixo dos 9,86%.

Em nota à imprensa, o Ministério do Planejamento afirmou que "a alteração dos parâmetros reflete a redução da projeção da taxa de crescimento real do PIB para 3,0%, da taxa de juros Selic e do aumento da Massa Salarial Nominal".

Mesmo com o PIB em queda, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, mantém o otimismo. “O importante é que começamos 2012 com a economia aquecida. Essa trajetória continuará no segundo semestre de 2012, e [o crescimento do PIB] será maior do que o do ano passado, atingindo o ápice no segundo semestre de 2012, quando a economia estará crescendo mais de 5%", disse Mantega.

Especialistas dizem que mesmo com as novas medidas de estímulo estipuladas pelo governo, a economia brasileira ainda não se beneficia dos efeitos deste pacote e a retomada do crescimento econômico ocorre de maneira “gradual”. “Entretanto, espera-se que a economia brasileira apresente aceleração de crescimento no segundo semestre de 2012 em função das medidas adotadas”, disse o governo em relatório de revisão bimestral do Orçamento de 2012.

O Ministério divulgou também as ações que devem fortalecer o crescimento da economia brasileira, dentre elas destacam-se: a redução na taxa básica de juros (hoje, em 8% ao ano), o aumento do crédito pelos bancos públicos e as medidas de competitividade do Plano Brasil Maior - governo Dilma Rousseff - aprovadas pela Câmara dos Deputados. As medidas ainda devem passar pelo Senado.


Fonte: NN - A Mídia do Petróleo

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