terça-feira, 24 de julho de 2012

Petroleiros iniciam paralisações


A nova proposta da Petrobras de aumentar a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) 2011 em R$ 760, elevando o piso em R$ 2.056, não surtiu o efeito desejado entre os petroleiros. No dia 18, alguns membros da categoria já começaram a fazer paralisações temporárias em protesto ao reajuste apresentado pela estatal.


Os petroleiros estão divididos quanto ao valor do reajuste. De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) considerou aceitável a proposta da Petrobras, enquanto a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) defende uma porcentagem de 25% do que recebem os acionistas para a PLR. “Rejeitamos a proposta e faremos indicativo de greve”, garantiu Emanoel Cancella, do Sindipetro-RJ, à publicação.

A contraproposta da Petrobras, apresentada no último dia 17 aos petroleiros, teve como objetivo evitar que os cerca de 75 mil funcionários da estatal aderissem à greve por tempo indeterminado a partir de 20 de julho. Sem um consenso entre a FUP e a FNP, a greve geral foi adiada para hoje (24), caso não haja um acordo entre a categoria.

Entenda o caso

Na semana passada, os petroleiros começaram a se mobilizar para entrar em greve a partir do dia 20 de julho. A decisão foi tomada porque a FUP não havia recebido nenhuma proposta da Petrobras sobre o pagamento da PLR 2011. Desde o dia 13 de julho, os petroleiros começaram a realizar assembleias em todo o país para discutir a situação e para propor uma greve por tempo indeterminado.

A FUP declarou que queria um reajuste de 2,3% no valor da PLR de 2011 em relação ao ano anterior. Por outro lado, a Petrobras afirmou que o lucro líquido da empresa caiu 7,8% de 2010 para 2011. Sendo assim, os recursos destinados para a PLR têm o mesmo porcentual de redução, já que são proporcionais aos lucros da estatal.

Na terça-feira (17), houve uma reunião entre a Petrobras e a FUP. A estatal ofereceu um aumento de R$ 760 na PLR, elevando o piso em R$ 2.056, e um abono de 12% na remuneração dos petroleiros ou um adiantamento de R$ 1.296, o que fosse maior. Na ocasião, o coordenador da FUP, João Antonio Moraes, garantiu que mais uma rodada de assembleias seria feita para chegar a uma decisão sobre a nova proposta.


Fonte: NN - A Mídia do Petróleo

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