O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou ontem (18) que o aumento da mistura obrigatória de etanol na gasolina dificilmente ocorrerá este ano. Efetuar a mudança na mistura do combustível vendido nos postos é um desejo da Petrobras, que visa com esta estratégia reduzir a importação da gasolina que causa danos aos resultados financeiros da estatal.
Segundo o ministro, a modificação na composição do etanol só poderá ser validada caso haja garantia de que os produtores dos combustíveis possuam condições de abastecer o mercado. “Tudo indica que a produção de etanol neste ano será parecida com a de 2011, que foi insuficiente”, afirmou Lobão.
O ministro também declarou que o governo “só pode fazer o aumento de 20% para 25%, ou 23%, ou 22%, tendo a garantia da existência de etanol, o que não há hoje em dia." A safra de cana-de-açúcar deste ano está atrasada em função das fortes chuvas nas regiões produtoras, reduzindo a demanda do etanol.
Reajuste da gasolina
Lobão também deu esclarecimentos sobre o reajuste da gasolina. De acordo com o ministro, a Petrobras “continua insistindo na necessidade de reajuste”, entretanto, informou que não há previsão sobre quando um novo aumento poderá ser aplicado. “Vai ter. Quando, não sabemos”, afirmou o ministro de Minas e Energia.
O ministro reconheceu que os valores da gasolina estão aquém em relação ao mercado. “São preços realmente defasados, não alteramos há anos”, disse.
Fonte: Estadão e Reuters
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