Com o objetivo de priorizar os investimentos no pré-sal na Bacia de Santos, a Petrobras decidiu escolher quais ativos serão vendidos fora do Brasil, para levantar 14,8 bilhões de dólares. O processo que dura há mais de um ano, prepara a estatal para vender suas refinarias em Okinawa, no Japão, e Pasadena, nos Estados Unidos. Além disso, a Petrobras deve se desfazer dos 48,5% da Edesur, distribuidora de energia elétrica da Argentina, a qual tem dado prejuízo para a empresa e ainda está com caixa negativo.
Ao todo, as duas refinarias possuem capacidade para processar 100 mil barris de petróleo por dia (cada uma) e ainda refinam óleo leve. A seleção dos ativos será realizada pelo programa de desmobilização do portfólio, através de uma lista - que se encontra em discussão, segundo fonte - dos blocos exploratórios em fase de desenvolvimento e já em produção.
Segundo o jornal Valor Econômico, a Petrobras ainda não definiu as estratégias que serão aplicadas para a venda dos blocos de exploração e produção nos Estados Unidos, nem tampouco definiu quais serão as empresas convidadas a avaliar essas participações. No Rio de Janeiro, sede da Companhia, o assunto é tratado com sigilo.
Ainda de acordo com a reportagem do Valor, a Petrobras pretende com esta nova negociação "encontrar parceiros que ajudem a financiar os projetos de produção na região e financiar o plano de investimentos da Petrobras de 236,5 bilhões de dólares até 2016".
A lista final desta discussão deve ser revelada em breve. Os atuais sócios dos blocos nos EUA da estatal não seriam os melhores parceiros, pois estes já possuem uma tendência para serem operadores.
Fonte: NN - A Mídia do Petróleo
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