terça-feira, 17 de julho de 2012

Ações da OGX fecham em queda na Bolsa


Após o corte realizado pelo Deutsche Bank, as ações da OGX, do empresário Eike Batista, fecharam novamente o pregão de ontem (16) com a quinta maior queda do principal índice da Bovespa.

Segundo dados informados pelo jornal Valor Econômico, os papéis recuaram 6,5%, sendo cotados ao fim do dia a R$ 5,44. O Ibovespa, por sua vez, caiu 1,71%. Além da OGX, outras duas empresas do Grupo EBX sofreram com a queda das ações. Respectivamente a MMX e LLX, detentoras das divisões de mineração e de logística, sendo cotadas a 6,8% e 6,7%.

Depois da onda de crise ocorrida ao final do mês passado, a empresa decidiu reduzir suas estimativas de produção no campo de Tubarão Azul, antigo Waimea, de 20 mil barris por dia para 5 mil barris por dia.

Atualmente, o caixa da OGX encontra-se em US$ 3,6 bilhões, conforme dados divulgados no primeiro trimestre. Seu recente endividamento já apresenta US$ 3,9 bilhões e o seu plano de investimentos prevê gastos de US$ 1 bilhão em bens de capital. O Deutsche Bank se mostrou preocupado com a situação e pediu medidas urgentes.

Ex-presidente da Vale

Depois de críticas e cortes do mercado, o ex-presidente da Vale e pai de Eike Batista, Eliezer Batista, resolveu enfrentar o mercado em defesa do filho. O engenheiro disse que estão fazendo uma injustiça com o Grupo EBX, afirmando que isto é "uma falta de civismo".

A petroleira de Eike já chegou a perder, em apenas dois dias, o montante de R$ 13,809 bilhões. No entanto, Eliezer Batista diz que parte dos valores já foram recuperados. "Foi uma reação muito exagerada. Exagerada e injusta. Dar um tratamento injusto a uma companhia brasileira é, no mínimo, falta de civismo", afirmou o pai de Eike durante o almoço de parabenização dos 203 anos da Associação Comercial do Rio de Janeiro.


Fonte: NN - A Mídia do Petróleo

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