sexta-feira, 22 de junho de 2012

Dilma defende o documento final elaborado pelo Brasil


Em discurso realizado no primeiro dia da cúpula dos chefes de Estado da Rio+20, a presidente Dilma Rousseff abriu a Conferência da ONU sobre o Desenvolvimento Sustentável, dizendo que o documento final reflete "avanços importantes" e que não quer saber das críticas. Depois, a presidente citou conceitos importantes que foram introduzidos na declaração do texto, como a erradicação da pobreza e a igualdade social.


O secretário executivo da delegação do Brasil na Rio+20, o embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, disse que apesar das resistências enfrentandas pelo Brasil, por parte dos representantes da União Europeia, dos Estados Unidos e do Japão principalmente, o documento final conseguiu ser concluído com êxito. “O nível de ambição do texto é de responsabilidade coletiva. Não é de um ou outro país apenas”, disse Figueiredo.

Durante o discurso para a plenária de líderes e representantes de 193 países, Dilma fez declarações afirmando que a "crise financeira e as incertezas que rondam a economia mundial", criam um ambiente frágil para acordo entre os países ricos e pobres. A presidente também expôs o modelo de desenvolvimento brasileiro e frisou que muitas vezes a erradicação da pobreza é "fundamental para o desenvolvimento sustentável no planeta".

"Estamos reunidos no Rio de Janeiro hoje para dar passos audaciosos. Estamos aqui porque o mundo demanda mudanças. A conferência Rio92 nos deu os princípios sobre os quais temos que atuar. Os seres humanos estão no centro do desenvolvimento sustentável. Fica clara a necessidade de defendermos o princípio da erradicação da pobreza. Há uma grande necessidade de se realizar reformas de homens, mulheres e crianças que ainda vivem na pobreza e exclusão", ressaltou Dilma Rousseff.

Ontem (20) ao final do dia, os líderes políticos estrangeiros, além de representantes de organizações não governamentais (ONGs), movimentos sociais e a sociedade civil criticaram as ações do documento concluído. Os ambientalistas e as ONGs, descontentes com o resultado da Rio+20, pediram que o texto final seja alterado porque não houve plena participação da sociedade civil.



Fonte: NN - A Mídia do Petróleo

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