A operação de segurança para a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) começará no dia 5 de junho e terá a participação de aproximadamente 15 mil agentes especializados, sendo 8 mil das Forças Armadas, e os demais das Polícias Federal, Rodoviária Federal, Civil e Militar, além de bombeiros e guardas municipais do Rio.
A escolta de proteção das autoridades que participarão do evento será composta por 52 equipes qualificadas, incluindo 29 helicópteros. Três aeronaves terão câmeras capazes de transmitir imagens em tempo real para o Centro de Coordenação de Organização de Operação de Segurança (CCOpSeg), que está instalado no Comando Militar do Leste (CML). A base militar, localizada no centro da cidade, receberá imagens de aproximadamente 550 câmeras espalhadas (atualmente) na localidade.
“A segurança aproximada de autoridades será feita pela Polícia Federal. O policiamento ostensivo nas ruas da cidade contará com tropas das Forças Armadas e da PM. Serão usados blindados do Exército, apenas para servir de abrigo para os militares que estiverem nas ruas. Não é porque achemos necessário para a segurança do evento, porque o Rio hoje é uma cidade mais segura que há 20 anos”, disse o general de Exército Adriano Pereira Júnior, comandante do CML.
Segundo Pereira Júnior, não haverá blindados nas áreas próximas a comunidades pobres, com ocorreu na Rio 92, pois as comunidades não são fator de risco para os deslocamentos dos agentes de segurança. De acordo com o general, não há previsão de ocupar nenhuma comunidade, assim como, interferir o mínimo no cotidiano do cidadão carioca.
A operação especial de segurança da Rio+20 terminará no dia 29 de junho, uma semana após o término do evento. A segurança no interior da conferência ficará sobre tutela da própria ONU, que terá reforços de militares da 4ª Brigada de Infantaria Motorizada do Exército.
Aeroportos
O Ministro da Defesa, Celso Amorim disse ontem (28) que os aeroportos Internacionais Tom Jobim e Santos Dumont não irão fechar durante a conferência. “Haverá restrição no espaço aéreo ao Riocentro, onde os chefes de Estado e de governo se reunirão. E os aviões transportando essas autoridades terão prioridade sobre os voos comerciais para pousos e decolagens", afirmou.
Segundo o general do Exército, Pereira Júnior, atrasos, cancelamentos e remanejamentos de voos comerciais poderão ocorrer devido à prioridade dos chefes de Estado que estarão chegando na cidade. Entretanto, evidenciou que esta situação “é assunto da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)”.
Fonte: Agência O DIA
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