Começam a valer no próximo mês as novas regras da ANP para os leilões de biodiesel que acontecem a cada trimestre com a comercialização de 650 milhões de litros. Mas agora não basta apenas preço. As cerca de 40 usinas fornecedoras do biocombustível, que no Brasil provém em quase sua totalidade da soja, serão avaliadas pela qualidade do produto de acordo com as exigências de umidade e temperatura, localização das empresas a pontualidade na entrega.
Antes da mudança, o preço era o único fator determinante para a Petrobras adquirir o produto e depois releiloá-lo junto às distribuidoras. "Mas o produtor não recebia a diferença entre um preço e outro", queixa-se Ailton Domingues, diretor-presidente da BioVerde, indústria de biodiesel com duas unidades, em Taubaté e Sorocaba, interior de São Paulo.
No último leilão, o valor do litro foi de R$ 2,043, conforme o MME. Embora o ministério negue a relação, as alterações aconteceram depois da denúncia de irregularidades com a suspeita da combinação de preços entre algumas usinas.
Fonte: Valor Online
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