quinta-feira, 24 de maio de 2012

GE diz que novos centros de pesquisa no país dependem do apoio do governo à inovação



A presidente da General Eletric (GE) do Brasil, Adriana Machado, disse nesta quarta-feira (23), na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que a instalação no país de centros de pesquisa e desenvolvimento (P&D) depende de maior apoio do governo à inovação. A afirmação foi feita  juntamente com o anúncio da inauguração amanhã (24) de um centro de pesquisa da GE no Rio de Janeiro, o primeiro da empresa no Brasil e o quinto no mundo. 

Ao apresentar a edição 2012 do Barômetro da Inovação Global da GE, pesquisa realizada entre 15 de outubro e 15 de novembro de 2011 com 2.800 executivos em 22 países, a presidente da GE destacou que no Brasil os pontos mais negativos sobre o apoio à inovação apontados na pesquisa estão relacionados à intensidade do apoio do governo e à fragilidade da proteção à propriedade intelectual. “Precisamos melhorar esse suporte governamental à inovação e uma das soluções, destacadas na agenda da MEI, é criar programas setoriais de inovação”, afirmou. 

Otimismo - Apesar dos desafios apontados na pesquisa, Adriana Machado se declarou orgulhosa de ver o país entre os mais otimistas em relação à inovação. O estudo mostra que, em vários itens que mostram a inovação como prioridade, a média do Brasil fica acima dos demais países. Um exemplo é sobre a inovação como a principal alavanca para uma economia mais competitiva. Enquanto que 92% dos executivos do total da pesquisa concordam com essa afirmação, no Brasil esse percentual é de 95%. 

A pesquisa mostra ainda que, no Brasil, entre os pontos mais positivos de estímulo à inovação, estão o interesse e vontade de jovens, o apoio de investidores privados, a eficiência das parcerias público-privadas e a rapidez com que produtos inovadores chegam ao mercado. 

O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, participou do Inova+.. Também estiveram presentes o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, o presidente da GE América Latina, Reinaldo Garcia, e o ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Luiz Fernando Furlan, que hoje preside a Fundação Amazonas Sustentável. 


Fonte: TN Petróleo

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