terça-feira, 27 de março de 2012

Nova diretora retira indicados políticos da ANP

Com apenas duas semanas no cargo, a nova diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Magda Chambriard, já está promovendo profundas mudanças na gestão interna do órgão regulador e fiscalizador do setor petrolífero brasileiro. Segundo fontes próximas, Magda está afastando diversos assessores que exerciam cargos de confiança na ANP por indicações políticas, com salários variando de R$ 6.500 a R$ 10 mil.


Um dos recentes afastados é Mário Chadud, que era assessor de Inteligência, nomeado por Haroldo Lima durante sua gestão e que contava com a simpatia do PP. Ele se desligou da agência um dia antes da confirmação de Magda no cargo, no início do mês. Já Nilton Oliveira, apoiado pelo PCdoB, trabalhava na área de comunicação e também foi dispensado na semana passada.

Murilo Mota, secretário-executivo da ANP, que era indicação do embaixador Sebastião do Rêgo Barros, ex-diretor-geral da ANP, e promovido ao cargo pelo antecedor de Magda, Haroldo Lima, também deverá deixar o cargo, conforme declarações própria diretora na semana passada.

Diretora disse que quer adequar gestão ao seu perfil

As mudanças começaram há alguns meses, quando Magda ocupava o cargo de da área de Exploração e Produção da agência, mas eram restritas ao seu setor. Há poucos meses, afastou dois assessores da diretoria. Um deles foi James Clark, que contava com o apoio do senador Francisco . O outro foi Ruyter Mesquita, que era assessor direto de Magda na diretoria e apoiado pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG).
Na semana passada, Magda declarou que faria mudanças no órgão para ajustar a gestão seu perfil.

— O objetivo é apenas adequar a gestão ao novo perfil — disse Magda na semana passada, ao destacar que pretende, entre outras coisas, tornar mais ágeis as ações da agência.

Fonte: NN - A Mídia do Petróleo

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