Pela primeira vez em três dias, o petróleo é negociado em queda nesta sexta-feira, após a Arábia Saudita negar rumores sobre a explosão de um gaseoduto do país. Os investidores analisam ainda dados econômicos divulgados na Europa e a assinatura de um pacto fiscal por 25 países da União Europeia.
Perto das 13h10, em Londres, o Brent para abril tinha queda de US$ 1,64, cotado a US$ 124,56. O contrato de maio caía US$ 1,56, saindo a US$ 123,40.
Em Nova York, o WTI com entrega em abril registrava desvalorização de US$ 1,32, transacionado a US$ 107,51. O vencimento de maio marcava US$ 107,95, com decréscimo de US$ 1,35.
Ontem, a imprensa iraniana noticiou que o maior gaseoduto da Arábia Saudita havia sido destruído por uma explosão. O Irã é o maior concorrente da Arábia Saudita na exportação da commodity. A notícia foi desmentida pelo governo saudita na manhã de hoje, o que trouxe alívio aos investidores.
Segundo um porta-voz do Ministério do Interior do país, a informação era completamente falsa e tinha o objetivo de desestabilizar os mercados.
O Irã continua dominando o clima dos negócios e as atenções estão voltadas para a eleição parlamentar. A eleição “será um tapa na cara dos inimigos da nação”, afirmou em seu site o líder supremo aiatolá Ali Khamenei.
A renovação do Parlamento ocorre em meio às ameaças de ataques militares e sanções impostas ao país, que está sendo pressionado pela comunidade internacional a provar que o propósito do seu plano nuclear é realmente pacífico.
Os investidores acompanham também o desenrolar da crise da dívida na zona do euro. Hoje a União Europeia assinou um pacto fiscal com regras mais rígidas sobre déficits dos países-membros.
O governo Itália divulgou que o PIB do país cresceu 0,4% em 2011, muito menos do que a expansão de 1,8% apresentada em 2011. Já na Espanha, o Ministério do Trabalho informou que o número de pedidos de seguro-desemprego avançou 112.269 no país em fevereiro, ou 2,44% ante janeiro e 9,6% ante igual período do ano passado
NN Petróleo
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