segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Ipea crê em supremacia da Petrobras e enxerga erros nos leilões da ANP

ABORDAGEM  O seminário Energy Industry, realizado no Rio de Janeiro pela Escola de Pós-Graduação em Economia (EPGE) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) em parceria com a Petrobras, contou presença de Lucia Helena Salgado, pesquisadora do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que analisou a elaboração dos leilões da camada Pré-Sal.  As críticas às rodadas realizados pela ANP e a concorrência desnivelada das empresas com a estatal brasileira foram à tônica da palestra.

COVARDIA   A disputa para obter blocos em áreas de exploração de petróleo no país tendo a estatal brasileira como adversária foi classificada por Salgado como desleal. “Concorrer contra a Petrobras é covardia, ela sabe mais e desta forma levará sempre vantagens em relação às demais”, destacou a pesquisadora, reafirmando que a empresa tem mais informações, e com isso minimiza seus erros.
EQUÍVOCO  Segundo Lucia Helena Salgado, o fato de os leilões nas rodadas de exploração de petróleo serem ofertados da mesma forma ocasionou um equívoco, principalmente pelas especificações de cada bloco. “Todos os leilões foram feitos iguais, e isso foi um erro. Cada leilão deverá ser mais detalhado, sendo realizado individualmente”, afirmou.  Outro ponto destacado foi o desejo de reduzir a freqüência dos leilões realizados no Brasil e seus respectivos tamanhos de blocos.
PRECARIEDADE  A pesquisadora do Ipea acredita que os leilões são muito mal feitos no país, mas também não isenta outros países dos mesmos erros, citando como exemplo negativo Inglaterra, Itália e Holanda. A comparação com os EUA também foi feita no workshop, quando Lucia Helena frisou que os desenhos dos leilões do Brasil são inspirados nos modelos norteamericanos.
NN Petróleo

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