quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Eike: nossos padrões contra vazamento de óleo são os mais altos

Vazamentos de óleo em plataformas de petróleo, como os que ocorreram no Golfo do México em 2010 e recentemente na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, chamam a atenção para os procedimentos adotados pelas empresas exploradoras.

E as companhias do empresário Eike Batista, como estão? Segundo o próprio bilionário, não há motivo para preocupação por parte das pessoas sobre os padrões que suas empresas tomam pois, de acordo com ele, esses padrões são os mais altos do mundo.


"Temos cinco navios. Isso é parte constante. Você ouve, aí você checa, mas os nossos padrões são os mais altos do mundo. A OGX é nesse padrão. Depois do acidente no Golfo do México, baixaram nossos padrões na área de segurança e ambiental. E isso é um marco".

Ele conta que há muitos problemas com relação a esses procedimentos, o que podem gerar desastres ecológicos. Ele cita a falta de fiscalização e a ausência de pessoas qualificadas.

"O Brasil vive uma fase ímpar. O defeito é, se tivermos transparências em todos os órgãos, inclusive os que te fiscalizam, que é bom ser fiscalizado, até porque as pessoas descobrem erros no seu sistema", disse.

Ele afirma que é positivo ser fiscalizado, pois isso ajuda para que os projetos aconteçam, mas o ruim é quando fica burocrático, o que leva ao atraso.

"Existe muita burocracia na máquina. Muitas vezes você atrasa projetos em anos. Nos setores não têm pessoas qualificadas, por exemplo, de meio ambiente. E é preciso para não acontecer acidente como o da Chevron".

Fonte: SRZD / Hélio Almeida

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