quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Vazamento de óleo mostra importância dos royalties

O secretário estadual do Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc, afirmou que o vazamento de petróleo ocorrido nesta quinta-feira (10/11) em campo de extração na Bacia de Campos em princípio não é grave, mas demonstra que continuam a existir riscos de desastres ambientais afetarem o litoral fluminense, devido a esse tipo de atividade.


Para Minc, mais uma vez fica evidente a importância dos estados produtores, como o Rio de Janeiro, manterem sua participação maior na distribuição dos royalties do petróleo:

" Este evento mostra que mesmo com toda a nova tecnologia de segurança, não existe risco zero. Vide o desastre no Golfo do México, em abril de 2010. O Estado do Rio de Janeiro, assim como os outros estados produtores, tem que obter recursos suficientes dos royalties para se preparar adequadamente para eventuais acidentes que possam afetar nossa costa", disse.

O secretário do Ambiente já falou hoje, por telefone, com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, assegurando a cooperação de equipes do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) com os trabalhos de acompanhamento do vazamento por helicópteros do Ibama. Até agora, uma mancha de óleo pode ser vista na superfície do mar da Bacia de Campos, proveniente de vazamento do Campo Frade, operado pela petrolífera Chevron.

"O vazamento da Chevron não deve chegar ao litoral fluminense. Se chegasse, poderia prejudicar ambientalmente regiões do litoral de Campos, Macaé, Rio das Ostras e Búzios, impactando, por exemplo, importantes zonas turísticas. Mas não afetaria em nada regiões de estados como o Mato Grosso, Rondônia e Piauí", disse Minc.

Em seu gabinete na SEA, o secretário de Ambiente se prepara para participar, daqui a poucas horas, do ato contra o projeto de nova redistribuição de royalties do petróleo, no Centro do Rio.

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