quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Estado não envia ônibus para levar manifestantes de Campos ao Rio

Centenas de pessoas se reuniram em frente à sede da prefeitura de Campos, para um manifesto de indignação. Os funcionários públicos e membros da sociedade civil deixaram seus trabalhos para participarem do ato público “Contra a Covardia: Em defesa do Rio” que está marcado para acontecer na tarde desta quinta-feira (10/11), na praça da Cinelândia no rio de Janeiro.


Segundo a assessoria da prefeitura de Campos, foram solicitados 200 ônibus para levar os cidadãos campistas à manifestação, o Governo do Estado, por sua vez, através do subsecretário de Governo e Assessor especial Edilson Silva, informou, por email que apenas 100 veículos seriam enviados, porém só foram enviados 20 ônibus, levando assim somente parte da população.

Os manifestantes se reuniram em frente a prefeitura onde, em um trio elétrico, secretários, vereadores e líderes comunitários manifestaram sua indignação frente ao desrespeito do governo do estado com a população campista.


Antes de seguir para o Rio, onde participará da manifestação ao lado da prefeita Rosinha Garotinho e dos deputados federais Anthony Garotinho e Paulo Feijó, Wladimir Matheus expressou sua insatisfação e orientou a população. “Eu estou indo pro Rio, não vou deixar a prefeita sozinha lá. Infelizmente a gente fica indignado com isso. Não foi só em Campos, pelo que eu fiquei sabendo, a região inteira foi boicotada, não chegou ônibus em lugar nenhum.Pessoas deixaram seus serviços, deixaram seus compromissos e não tem ônibus. As pessoas estão querendo fazer uma passeata pela BR, mas que não vale a pena, devido ao calor. A gente pede a população que volte para as suas casas e mostre aos demais do boicote à nossa região,” disse Wladimir.

Para o secretário de Governo, Geraldo Pudim, a hora não é de segregação partidária, mas sim de união em prol de um só objetivo, os interesses dos Estados e municípios produtores de petróleo.


“Nós temos que fazer uma distinção em relação ao que diz respeito aos royalties do petróleo, que é uma causa que nos une. Nós consideramos isso um ato de irresponsabilidade do Governador Cabral. Uma coisa é a questão dos royalties, isso nos une e nós não temos qualquer problema, tanto é que a prefeita rosinha está no Rio, o deputado federal Garotinho está no Rio também, o Paulo Feijó, mas infelizmente o Governador Sérgio Cabral foi um irresponsável, no momento em que ele se compromete em mandar 100 ônibus pra Campos, a gente mobiliza as pessoas e ele manda 20 ônibus, ele quer causar no mínimo um desconforto uma revolta nas pessoas. Uma coisa é a defesa dos royalties, nós estamos unidos, outra coisa é o ato de desrespeito do Sérgio Cabral. Primeiro, quando fomos no Rio de Janeiro com 10 mil pessoas e ele não compareceu e agora com o não envio dos ônibus, que de 200 ele disse que mandaria 100 e dos 100 que ele só mandou 20,” finaliza o Geraldo Pudim.

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