sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Empresa de Eike Batista começa produção de petróleo em dezembro



Na última semana do mês de dezembro vai entrar em produção o navio-plataforma OSX 1 no campo de Waimea, na Bacia de Campos. O campo é da OGX, empresa do grupo EBX, do empresário Eike Batista. A informação foi dada nesta quinta-feira pela direção da OSX, empresa responsável pela construção e operação de plataformas do grupo. A OSX 1 foi construída em Cingapura e está neste momento em fase final de preparação, testes e licenciamentos no Porto do Rio. O presidente da OSX, Luiz Carneiro, explicou há pouco que a previsão é de que a plataforma conclua todos os trabalhos e seja deslocada em direção à Bacia de Campos no próximo dia 10. O campo está a 80 kms da costa e a 120 metros do fundo do mar.

O navio-plataforma foi construído em Cingapura, ao custo de US$ 610 milhões. A obra não foi feita no Brasil porque não havia tempo para esperar a construção do super terminal que está sendo erguido pela OSX no Porto do Açu, no interior do Estado do Rio. A capacidade de produção do navio-plataforma é de 60 mil barris diários, sendo que a produção inicial deverá ser entre 15 mil a 20 mil barris por dia. O gás que será produzido é pouco, e será apenas utilizado na geração própria de energia para a plataforma.

Luiz Carneiro explicou que todas as exigências que foram feitas pelo Ministério do Trabalho em uma visita surpresa à plataforma no último dia 27 de outubro estão sendo executadas. Enquanto termina a fase de licenciamento da plataforma, está sendo instalada no campo de Waimea o sistema de bóias onde o equipamento ficará. ancorado. O sistema vai permitir que a plataforma gire 360 graus conforme os ventos e as correntes marinhas. Está previsto para trabalhar na plataforma um efetivo total de 63 operários, funcionando em turnos de 14 dias de trabalho por 14 dias de descanso. Toda a equipe é brasileira e já tem experiência de trabalho em plataformas.

O diretor de Operações e Engenharia da OSX, Carlos Bellot, informou que no dia 27 foi feita, de surpresa, uma visita de uma equipe do Ministério do Trabalho na empresa, que determinou a suspensão dos serviços que estavam sendo feitos em função de possíveis irregularidades que os fiscais do ministério teriam detectado.

- Foram supostas irregularidades porque quase a totalidade dos problemas apontados se resume à falta dos documentos que levamos do navio-plataforma para a sede da empresa, para uma reunião com a Agência Nacional do Petróleo (ANP) - explicou Bellot.

O executivo informou que restam apenas duas limitações impostas pelo Ministério do Trabalho para o início de operação da plataforma. A primeira é retardar o início da produção até a conclusão dos testes. A segunda restrição é pré-definir as equipes que eventualmente precisem entrar em equipamentos confinados, como vasos de pressão e caldeiras, entre outros. Nesse caso, a OSX teria como norma definir as equipes no momento em que fosse necessário o seu acionamento, mas o Ministério do Trabalho exige que elas sejam definidas com antecedência.

Fonte: www.fmanha.com.br

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