Petrobras objetiva corte de custo por ano entre R$ 5 bilhões e R$ 15 bilhões, a partir de 2013. O programa emergencial busca recuperar o caixa da estatal, já que os pedidos feitos ao Governo Federal para aumentar o preço dos combustíveis não surtiu efeito. O anuncio foi feito ontem (18) pela presidente da Petrobras, Maria das Graças Silva Foster, durante a apresentação do Programa de Otimização de Custos Operacionais (Procop).
Graça Foster explicou que as ações do Procop visam alcançar três objetivos principais: no plano financeiro, aumentar a geração de caixa no horizonte do Plano de Negócios e Gestão 2012-2016; no plano operacional, aumentar a produtividade de suas atividades a partir de benchmarks internos e externos; e no plano organizacional, reforçar modelo de gestão voltado para a eficiência em custos.
O programa inclui as atividades nas áreas de Exploração e Produção, Abastecimento e Gás e Energia, também atuando nos processos de suporte às operações, como suprimento de materiais, estoque de peças e combustíveis e tecnologia da informação.
A base da operação é apontada como o principal potencial para se gerar ganhos de otimização, através da priorização de atividades, produtividade e redução dos custos unitários, com poder de alterar estruturas nas atividades da Companhia.
Redução
A análise da Petrobras mapeou o gasto R$ 63 bilhões, no ano passado, em custo fixo em atividades que poderão sofrer cortes, divididos em três grupos: operacional, gestão e suporte. Esta quantia está inserida nos R$ 199 bilhões que constituíram a base de custos dos produtos vendidos e despesas operacionais, no mesmo período.
Como resultado das análises realizadas, foram identificadas 28 oportunidades de otimização com potencial de redução de custos relevante ao longo dos próximos anos.
A medida de redução de custo já era esperada após a estatal registrar o prejuízo é de R$ 1,35 bilhão no trimestre passado, primeiro resultado negativo no período de 10 anos.
Fonte: NN - A Mídia do Petróleo
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