terça-feira, 25 de setembro de 2012

Pré-sal chegará a 250 mil barris/dia até o fim do ano, diz Petrobras


O diretor de exploração e produção da Petrobras, José Formigli, afirmou que a produção dos campos operados pela companhia no pré-sal deverá fechar o ano na casa dos 250 mil barris diários. Formigli ressaltou que atualmente a produção nesses campos oscila em torno dos 192 mil barris diários.

Questionado sobre o imbróglio envolvendo as cinco sondas de perfuração contratadas junto à Ocean Rig, Formigli disse que o caso ainda não se resolveu. O prazo final para a empresa apresentar uma alternativa à construção das unidades no Estaleiro Mauá é hoje (20).

"Estou aqui desde 12h, não sei se eles apresentaram uma proposta", disse Formigli, acrescentando que, uma vez apresentada a proposta, a Petrobras levará algum tempo para aprovar ou reprovar a alternativa. "Não é algo que vai estar pronto hoje à meia-noite", disse, ao participar do evento Rio Oil & Gás.

Formigli também disse que a plataforma Cidade de Itajaí terá o primeiro óleo, nos campos de Baúna e Piracaba (antigos Tiro e Sidon), em dezembro e não mais em outubro. O atraso aconteceu devido a um incêndio na unidade, que está em construção em Cingapura.

Meta

A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, afirmou que a companhia conta com 137 novas unidades de perfuração, produção e navios para atingir a meta de produção em 2022, de 4,2 milhões de barris por dia de petróleo.

“Esta é a meta do nosso plano ‘A’. Quem tem plano ‘A’, tem plano ‘B’ e ‘C’”, ressaltou a executiva, durante discurso de encerramento da Rio Oil & Gas, no Rio de Janeiro. “Mas não podemos admitir atrasos. Vamos encerrar contratos”, completou.

A executiva lembrou que praticamente todas as sondas de perfuração contratadas no exterior, sem nenhum índice de conteúdo local, estão atrasadas. “E muito atrasadas”, afirmou.

Reservas

Graça Foster afirmou que o total de reservas provadas mais os volumes potenciais da companhia somam hoje 31,5 bilhões de barris de óleo equivalente (boe). Desse total, 15,8 bilhões de boe são apenas de reservas provadas, e o restante de volumes potenciais.

A presidente da Petrobras reafirmou em seu discurso no encerramento da Rio Oil & Gas que a prioridade da companhia é a curva de produção. “A curva de produção é aquilo que não sai das nossas mentes em nenhum momento. Eu poderia falar das nossas áreas, mas optei por fazer a ligação da nossa curva de produção com a indústria naval e offshore do Brasil", disse.

A executiva ressaltou que dos US$ 236 bilhões de investimentos previstos no plano de negócios da companhia 2012-2016, US$ 107,6 bilhões serão aplicados na área naval e offshore. “Os investimentos da Petrobras capitalizam a indústria naval offshore no país e no exterior”, disse.


Fonte: Valor / Rafael Rosas

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