quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Poço seco na Namíbia derruba ações da HRT


A HRT, petrolífera brasileira, teve queda nas ações após o anúncio da empresa Chariot Oil & Gas não ter encontrado petróleo em quantidade comerciável no poço Kabeljou, na Namíbia. A ação ordinária (ON, com direito a voto) finalizou à tarde de ontem (11) com queda superior a 12%, chegando a atingir 19%, logo após o pronunciamento da companhia britânica.


Em teleconferência realizada com investidores, o presidente da HRT, Marcio Mello, relatou que o principal projeto da empresa, na Namíbia, está a 145 km do poço não-comercial da Chariot. “A ausência de bons reservatórios em blocos operados pela Chariot não reduz nossas chances”, declarou Mello.

Buscando esclarecer os acionistas, o presidente continuou a teleconferência informando que “a presença de bons reservatórios é uma característica que muda de lugar para lugar”. Segundo ele, a empresa está otimista de que irá alcançar os objetivos pretendidos “para os novos poços agora”.

Mello também disse que o poço seco da Chariot ajudou a confirmar a sua compreensão de toda a região. De acordo com o presidente, as estruturas geológicas existentes na região podem indicar óleo sobre uma área muito grande na costa do país africano.

O poço Kabeljou será fechado, mas a área ainda está sendo avaliada pela Petrobras e BP – empresas parceiras da britânica na região. A Petrobras é a operadora do bloco com 30% de participação. Entretanto, a confirmação de poço não afetou as ações da estatal.  A Chariot possui participação de 25% de Kabeljou, seguida pela BP com 45%.

A HRT é operadora de dez blocos exploratórios na costa da Namíbia, sendo oito blocos na Sub-Bacia de Orange e dois na Sub-Bacia de Walvis. 


Fonte: Estadão e Brasil Econômico

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