As refinarias de petróleo Premium I, no Ceará e Premium II, no Maranhão, ainda em fases de elaboração de projetos, serão construídas de acordo com os padrões internacionais. A informação foi repassada pelo diretor de Engenharia, Tecnologia e Materiais da Petrobras, José Antonio de Figueiredo, durante apresentação do detalhamento do Plano de Negócios e Gestão da Companhia para o período 2012-2016, no Clube de Engenharia do Rio de Janeiro, na última semana.
"Nosso desafio na Engenharia é cumprir o planejado no Plano de Negócios e Gestão da companhia, em termos de prazos, investimentos e conteúdo local", declarou Figueiredo. "Nesse plano, acrescentamos a letra G, de gestão. Temos que fazer tudo com a melhor gestão, priorizando um bom planejamento, que é a primeira tarefa para a nossa equipe", afirmou o diretor.
Conforme disse, todos os projetos da Companhia têm sido acompanhados de perto através das curvas S de desempenho, que consistem no acompanhamento detalhado dos cronogramas físico e financeiro dos projetos, permitindo corrigir eventuais distorções.
Na oportunidade, Figueiredo reforçou a importância do volume de investimentos a ser realizado pela Petrobras, entre 2012 e 2016. Ao todo serão US$ 236,5 bilhões, com foco nas atividades de Exploração e Produção.
Carteira de projetos
O diretor reforçou que "poucos países no mundo têm uma carteira de projetos com tantas oportunidades. Temos que transformar esses projetos em realidade, gerando emprego e desenvolvimento sustentável para o país". De acordo com ele, Nos últimos cinco anos, 63% das descobertas em grandes profundidades foram realizadas no Brasil.
Entre os investimentos para o segmento de Exploração e Produção, foram desenvolvidos projetos de várias plataformas, além de outros projetos ligados ao Programa de Modernização da Frota (Promef). Entre os projetos em desenvolvimento para os próximos anos está a construção, já iniciada, dos oito FPSOs replicantes para o pré-sal da Bacia de Santos.
Plataformas
A produção em série de plataformas idênticas permitirá padronização dos projetos e equipamentos e atendimento às métricas internacionais, além de maior rapidez no processo de construção e ganho de escala, com consequente otimização de prazos e também de custos.
Figueiredo destacou ainda, a política de conteúdo local e observou a importância do ganho de competitividade da indústria brasileira de bens e serviços para o segmento de petróleo e gás. Ele lembrou que para que os investimentos possam ser realizados, a Companhia tem focado em ferramentas de gestão.
Fonte: Diário do Nordeste
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