O Brasil entra pela primeira vez no grupo das 50 economias mais competitivas do mundo. O país subiu cinco posições, neste ano, no Relatório de Competitividade Global 2012-2013, elaborado pelo Fórum Econômico Mundial divulgado nesta quarta-feira (05). Além disso, foi a única economia do bloco dos Brics (formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) que cresceu.
De acordo com o relatório, a economia brasileira saltou da 53ª posição em 2011 para 48ª neste ano, superando a África do Sul, que caiu da 50ª para a 52ª colocação. Os demais países do bloco dos Brics também registraram quedas em relação ao ano passado.
Em 2011, o Brasil também já havia subido no ranking em cinco posições, passando da 58ª para a 53ª colocação. O relatório destaca ainda que, a melhora deste ano aconteceu “apesar do índice de inflação de quase 7%”. Este resultado foi possível diante da metodologia de coleta de dados. A retirada do indicador sobre spread bancário – diferença entre o que os bancos pagam na captação de recursos e o que eles cobram ao conceder um empréstimo – também ajudou o Brasil.
Para Carlos Arruda, coordenador do núcleo de inovação da Fundação Dom Cabral (FDC), instituição responsável pela coleta e análise de dados no Brasil para o ranking, o spread bancário não estava sendo usado de maneira igual por todos os países, o que causava disparidade. “Das cinco posições conquistadas no ranking, quatro foram consequência dessa mudança brusca”, avalia Arruda.
O país saiu da 115ª posição no ano passado para a 62ª, ganhando 53 colocações no indicador ambiente macroeconômico, que até então, agregava o spread bancário. A macroeconomia é um dos pilares avaliados na lista.
Líder do ranking
A República Popular da China continua a liderar o grupo do Brics, mas caiu três posições em relação ao ano passado, passando da 26ª para a 29ª posição. O líder do ranking continua sendo a Suíça, seguida por Cingapura, Finlândia, Suécia, Holanda, Alemanha, Estados Unidos, Reino Unido, Hong Kong e Japão. Segundo o ranking, os países do Sul da Europa continuam a sofrer por causa da crise econômica, entre eles, a Grécia, que ocupava o 90º lugar no ano passado e caiu seis posições este ano.
Fonte: BBC Brasil e Jornal do Commercio
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