A Shell, petrolífera anglo-holandesa, anunciou na quinta que fechou uma unidade de processamento de petróleo no sul da Nigéria por causa de falha no bombeamento. A empresa negou que tenha derramado óleo em larga escala na localidade. Em nota, a companhia divulgou que, “um pouco de petróleo escapou do poço, com uma mancha observada na área. A bomba foi reparada".
A organização não governamental (ONG) Environmental Rights Action levou uma equipe até a plataforma do acidente, na área de Nembe Creek, no estado de Bayelsa, e detectaram que estava ocorrendo um derramamento de petróleo.
O líder da organização, Nnimmo Bassey, classificou o vazamento como extenso. “É vergonhoso que a Shell tente esconder o que até os cegos podem ver", afirmou em uma entrevista para a agência AFP. Bassey completou dizendo que “o derramamento além de extenso é muito visível nas águas do Rio Brass e está fluindo para o Oceano Atlântico".
Dúvida sobre preservação
Os ativistas da localidade reivindicam a presença de empresas na região por acreditarem que não fazem o suficiente para evitar vazamentos de petróleos. A Shell é a maior produtora da Nigéria. A Nigéria é a maior produtora de petróleo da Ásia.
A região tem sofrido com a poluição nas últimas décadas devido a vários vazamentos de petróleo, incluindo os desastres oriundos por sabotagens de ladrões e militantes, bem como falhas operacionais ou de manutenção das companhias que realizam atividades de produção no local.
Fonte: NN - A Mídia do Petróleo
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