O diretor de Exploração e Produção da Petrobras, José Formigli, afirmou ontem (15) que dos recursos financeiros reservados para o setor de E&P, estipulados em US$ 131,6 bilhões - apresentados no Plano de Negócios 2012-2016 - 51% deste valor, será destinado para as atividades exploratórias no pré-sal da Bacia de Santos.
“A Petrobras não vai se transformar em uma empresa do pré-sal. Mas, continuará expandindo suas atividades para as outras áreas potencialmente produtoras do país, inclusive em blocos terrestres. A prioridade hoje é colocar em produção as reservas já descobertas”, afirmou o diretor.
Segundo Formigli, a Petrobras estima que com o crescimento do pré-sal, a empresa poderá alcançar a autosuficiência na produção e refino do petróleo. O executivo disse também que, a partir de 2014, a estatal acredita que haverá uma alta de produção no setor, de 5% a 6% ao ano.
“A P-55 no campo de Roncador estará entrando em fase de produção no segundo semestre deste ano. Também temos o avanço da produção do Campo de Lula Nordeste e Sapinhóa (pré-sal na Bacia de Santos). Tem o campo Papa-Terra (P-63) entrando em produção no segundo semestre de 2013. Com isto, no final de 2013 e início de 2014, nós teremos a decolagem da produção”, ressaltou Formigli.
José Formigli também informou que quatro sondas estrangeiras de perfuração devem chegar no segundo trimestre deste ano e outras três serão entregues ao final de 2012. As sondas permitirão a perfuração de dezenas de poços para garantir a produção de novos projetos no pré-sal e para recuperar a produção de campos maduros na Bacia de Santos.
O pós-sal brasileiro também receberá investimentos no valor de US$ 17,9 bilhões até 2016. “Tudo na Companhia hoje gira em torno do plano de chegar a 2020 produzindo 4,2 milhões de barris de petróleo e 1 milhão de barris de óleo equivalente em gás, o que significa dobrar a produção”, completou o diretor.
Meta da Petrobras
A presidente da Petrobras, Graça Foster, assinou nesta segunda-feira (13) o acordo de cooperação, com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, e o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Mauro Borges Lemos.
A estatal se comprometeu em cumprir as metas do acordo, que relata: “realização de projetos conjuntos, os quais promovam maior competitividade, sustentabilidade e capacidade de inovação, mobilização e integração à cadeia de fornecedores do setor de petróleo, gás e indústria naval”. A Companhia tem como objetivo, em 2020, ser responsável por 28% da produção do pré-sal brasileiro.
Fonte: NN - A Mídia do Petróleo
Nenhum comentário:
Postar um comentário