quinta-feira, 30 de agosto de 2012

MPX Energia é paralisada pela Justiça chilena


Cinco juízes da Suprema Corte do Chile decidiram ontem (28), paralisar as obras do Porto Castilla e da termoelétrica Central Castilla, projeto da MPX Energia em parceria com a alemã E.ON, avaliado em US$ 5 bilhões.

Após a determinação, Eike Batista, detentor da MPX Energia, resolveu rever sua estratégia de negócios no Chile. A decisão negativa veio de encontro com a má fase que as empresas de Eike vêm enfrentando nos últimos seis meses.

Segundo as informações, a Corte determinou que fossem revistos os projetos da termoelétrica e que sejam feitos novos estudos sobre impactos ambientais, que poderão ser causados na construção do porto e da usina movida a carvão e diesel. A MPX deve apresentar um novo EIA (Estudo Impacto Ambiental) em breve.

As empresas, MPX e E.ON afirmaram ao jornal chileno “El Mercurio” que “estão seguras de que o projeto respeitava as leis ambientais”. Ainda segundo o jornal, duas audiências de conciliação já foram realizadas, mas os grupos locais rejeitaram um possível acordo com as companhias.

Em nota, a organização internacional da marinha Oceana ressaltou que o projeto é uma ameaça a pinguins, aves regionais e tartarugas verdes que habitam no local.

Plano de Eike

O projeto do bilionário Eike Batista era direcionado para a construção de um porto, para desembarque de carvão e diesel, e uma central termoelétrica, com capacidade (2.100 megawatts) equivalente a cerca de um quinto da energia do Chile. As obras vetadas podem prejudicar o setor industrial do país, que teme ficar sem energia para dar continuidade aos seus empreendimentos, especialmente de mineração, cobre e ouro no Norte do Chile.


Fonte: NN - A Mídia do Petróleo

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