O governo dos Estados Unidos estuda a possibilidade de retomar a liberação das reservas emergenciais de petróleo. As conversas estão em fase inicial e deverão ter uma definição somente em longo prazo. As informações foram repassadas através de um porta-voz do governo norte-americano.
A dúvida americana se instala a partir do momento que o aumento do preço do petróleo, alinhado com o valor da gasolina, faz crescer o receio de que o custo elevado do combustível possa prejudicar a economia que já se encontra fragilizada.
As reservas emergenciais de petróleo dos Estados Unidos somam 700 milhões de barris e podem ser usadas em um momento de desabastecimento. A última vez em que o governo de Obama liberou petróleo das reservas foi no ano passado, como parte de um esforço coordenado para compensar reduções na produção da Líbia, que na época estava em guerra.
Os Estados Unidos estão mantendo contato com países aliados para debaterem sobre a utilização das reservas emergenciais. França e Grã – Bretanha indicam uma sinalização favorável. Entretanto, Japão e Coréia do Sul afirmaram que não veem razão para liberar os estoques por compreenderem que a liberação deverá ser feita quando não houver oferta suficiente, e não para preços elevados.
AIE é contra liberação
A diretora- executiva da Agência Internacional de Energia, Maria van Hoeven, afirmou recentemente que não há motivos para a liberação das reservas emergenciais de petróleo, pois o mercado tem quantidade suficiente. “Não há motivos, nenhuma razão para a liberação”.
A AIE tem sede em Paris, na França, e aconselha 28 países industrializados sobre a política energética mundial.
Fonte: NN - A Mídia do Petróleo
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