quinta-feira, 21 de junho de 2012

Rio+20: Petrobras destaca produção sustentável de biocombustíveis


Os investimentos em novas formas de produção de energia renovável, como o etanol de segunda geração, e a adoção de boas práticas na primeira geração foram destacados pelo diretor de Etanol da Petrobras Biocombustível, Ricardo Castello Branco, durante o painel “The Oil and Gas Industry and Sustainable Development”, nesta terça-feira (19/6), no seminário Business Day Rio+20, realizado na Barra da Tijuca.


Uma aposta da empresa é a tecnologia de etanol de segunda geração que, segundo Castello, é desenvolvida pela Petrobras desde 2004 e tem como meta o início da produção comercial em 2015. “Avançamos muito nesse desenvolvimento e os resultados que temos apontam para o aumento da produção de etanol em 40% a partir do aproveitamento do bagaço”, informou. Parte dos 80 mil litros já produzidos com a tecnologia em planta de demonstração está abastecendo uma frota de veículos durante a Rio+20.

O diretor destacou ainda o potencial do país para avançar na primeira geração. “São diversos fatores favoráveis, como expertise, tecnologia e clima que tornam o Brasil capaz de atender à demanda por biocombustíveis sem comprometer a conservação dos ecossistemas e a produção de alimentos”, afirmou. Castello apresentou ainda as boas práticas realizadas nas usinas de bioenergia da Petrobras Biocombustível, como a colheita mecanizada, o controle biológico de pragas, o aproveitamento de resíduos como biofertilizante e o uso do bagaço para a produção própria de energia. Ele chamou atenção também para a qualidade nas relações de trabalho nas usinas, o que rendeu às coligadas das Petrobras Biocombustível o selo “Empresa Compromissada”, entregue na semana passada pela presidenta da República, Dilma Rousseff.

Sobre a produção de biodiesel, o diretor afirmou que a atividade é muito baseada no desenvolvimento da agricultura familiar do semiárido, uma das regiões com mais baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).  “Atualmente temos parceria com milhares de produtores de mamona e girassol dos quais compramos matéria-prima e para os quais prestamos assistência técnica e firmamos contrato de longo prazo”. Castello abordou ainda a implementação dos projetos de biodiesel, a partir de palma (dendê), no Pará, que prevê o plantio apenas em áreas degradadas e inclusão da agricultura familiar na cadeia produtiva. “Os nossos projetos no Pará serão referência mundial em termos de produção sustentável de palma”, afirmou.

Para o executivo, o biocombustível produzido de forma sustentável veio para ficar. “Temos metas de crescimento da produção e trabalhamos para que seja feita de forma sustentável: com governança, gestão e de forma transparente com as partes interessadas”, ressaltou.


Fonte: NN - A Mídia do Petróelo

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