sexta-feira, 15 de junho de 2012

Rio+20: Dilma quer compromisso com desenvolvimento sustentável


Na abertura da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, ontem (13), o compromisso com o desenvolvimento sustentável foi fortificado por Dilma Rousseff. A presidente fez questão de defender o respeito ao meio ambiente, assegurando que no Brasil, a sustentabilidade não ficará a disposição da consistência da saúde econômica. “Não concordamos que o respeito ao meio ambiente só se dê em momentos de economia forte. Sobretudo em momentos de crise, precisamos ter consciência de que não existe crescimento que não seja sustentável”, discursou Dilma, na abertura do Pavilhão Brasil, no Parque dos Atletas, no Riocentro.


Dilma pediu que todos os países participantes do evento fiquem engajados com o desenvolvimento de metas sustentáveis. Segundo a presidente, “o posicionamento pró- crescimento, de preservar e conservar, é intrínseco à concepção de desenvolvimento, sobretudo diante das crises”.  Em relação à preservação ambiental, Dilma recordou que desde 2004, o índice de desmatamento no Brasil diminuiu 77%, e atualmente, o país responde por cerca de 75% das áreas de preservação ambiental do mundo.

Fundo de US$ 30 bilhões para o desenvolvimento sustentável

A criação de um fundo de US$ 30 bilhões pode ser concretizado durante a realização da Rio+20. A informação foi repassada pelo embaixador Luiz Figueiredo Machado, negociador-chefe do Brasil na Conferência. Os países do G77+China seriam os financiadores do projeto, que busca ações sustentáveis para os países em desenvolvimento. O G-77 reúne 130 países pobres e emergentes. “Essa é uma proposta que conta com respaldo do grupo e faz parte da negociação que está sendo conduzida”, disse o embaixador. A proposta foi apresentada com intuito de facilitar a implementação de ações para o documento final da Rio+20, que deverá ser divulgado no dia 22, quando concretizar-se o  término da Conferência.

O secretário geral das Nações Unidas para a Rio+20, Sha Zukang, pediu que o encaminhamento das negociações sobre o documento final do evento sejam acelerados, para que o mesmo seja” histórico e ambicioso”.  De acordo com Zukang, os interesses gerais precisam ser colocados como prioridade, estando acima dos interesses de curto e médio prazo. “O mundo inteiro está nos observando e não podemos nos dar o luxo de desapontá-lo", enfatizou.


Fontes: O Globo, Brasil Econômico e Agência Brasil / Foto: Divulgação

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