Como legado da Rio+20, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e a administradora do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Helen Clark, assinaram nesta sexta-feira (22) uma carta de intenções para a criação do Centro Rio+ – Centro Mundial de Desenvolvimento Sustentável. O Centro dará continuidade às discussões iniciadas pelos Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável.
O Centro Rio+ é um esforço colaborativo de parceiros incluindo o governo brasileiro, o governo do estado do Rio de Janeiro, a cidade do Rio, o PNUD, outras agências da ONU, bem como representantes nacionais e internacionais de universidades, empresas e sociedade civil.
“Para nós é muito importante ter um legado na cidade do Rio de Janeiro depois da Rio+20. Nossas universidades, diversos setores da sociedade, a comunidade empresarial e todos aqui querem trabalhar duro para este legado”, afirmou a ministra Izabella Teixeira.
Segundo a ministra, o Centro Rio+ vai facilitar a pesquisa e o intercâmbio de conhecimentos, além de promover o debate internacional sobre desenvolvimento sustentável. “A ideia é atuar em torno da nova agenda política para o desenvolvimento sustentável. O centro trabalhará virtualmente, mas terá uma sede física na Coppe/ UFRJ, na Ilha do Fundão. Queremos que ele seja uma referência para a promoção do desenvolvimento sustentável.
De acordo com ela, o Centro Rio+ terá um fundo de doações entre US$ 3 milhões e US$ 5 milhões. "Espero que o governo brasileiro faça o primeiro depósito e consiga contribuir com pelo menos 10% desse valor", informou.
Na ocasião Helen Clark, administradora do PNUD, saudou a parceria dizendo que governos, setor privado e atores da sociedade civil serão capazes de utilizar este centro para aprender com as experiências dos outros, identificar pessoas e parceiros com experiências fundamentais, antecipar o planejamento e desenhar programas e políticas.
"O PNUD pode contribuir com sua extensa rede de experiências e especialização. Temos uma longa história de apoio ao desenvolvimento de capacidades, e um papel estabelecido como agente imparcial que pode conectar iniciativas de desenvolvimento sustentável e dar a elas ganho de escala", ressaltou Clark.
Fonte: TN Petróleo
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