A Gol irá operar o seu primeiro voo utilizando biocombustível no dia 19 de junho, durante a Rio +20. O combustível atende às especificações do protocolo D7566, que trata do processamento de óleo vegetal e gorduras animais para produzir o bioquerosene de aviação. O voo decolará às 12h40 do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e pousará às 13h42 no aeroporto de Santos Dumont, no Rio de Janeiro.
“O bioquerosene será um divisor de águas no volume de emissões do setor. Nosso propósito é contribuir com todas as iniciativas que envolvam o biocombustível por meio de colaboração, apoio e incentivo, para que a aviação continue crescendo e, ao mesmo tempo, ofereça um serviço menos impactante para o planeta”, explica Adalberto Bogsan, vice presidente Técnico da empresa. “Entre outras iniciativas da companhia na busca de meios de diminuição de impacto, em maio recebemos homologação para operar a aproximação RNP-AR-Approach no Aeroporto Santos Dumont, procedimento que reduz o ruído, o tempo de viagem, economiza combustível e, consequentemente, diminui a emissão de gases poluentes na atmosfera”, completa.
O Hefa SPK (bicombustível) que será utilizado pela companhia aérea, foi produzido a partir de uma mistura de ICO (óleo de milho não comestível proveniente da produção de etanol de milho) e OGR (óleos e gorduras residuais). Os óleos são convertidos em hidrocarbonetos puros. O Hefa será misturado ao Jet combustível fóssil A1 (na proporção mínima de 50%, atendendo ao protocolo D7566). Esta mistura tem as mesmas especificações do querosene de aviação (QAV).
Fonte: TN Petróleo
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