quarta-feira, 21 de março de 2012

Vazamento de óleo em Frade não aumentou, diz agência

Não há indícios de aumento do vazamento de óleo no campo de Frade, na Bacia de Campos, informaram ontem a Agência Nacional do Petróleo (ANP) e a Chevron. Na semana passada, cinco pontos de afloramento em uma fissura de 800 metros no solo marítimo foram identificados na área.


"Encontramos cinco pontos de afloramento de petróleo em uma área de 15 metros por 10 metros. Todo o óleo está sendo coletado por dispersão mecânica", disse o gerente de assuntos corporativos da Chevron, Rafael Jaen.

A ANP, o Ibama e a Marinha do Brasil farão amanhã, no Rio, a primeira reunião do grupo de acompanhamento criado para fiscalizar a atuação da Chevron para conter o vazamento. Segundo o Ibama, a petroleira tem até hoje para apresentar os relatórios com detalhes sobre o incidente e as ações adotadas para reduzir o impacto na área.

De acordo com a Chevron, na última semana foram despejados no mar cinco litros de óleo, através de uma fissura de 800 metros de comprimento e espessura de proporção milimétrica. Um inspetor naval da Capitania dos Portos do Rio de Janeiro, porém, sobrevoou o local na última sexta-feira e observou uma mancha tênue de óleo de um quilômetro de extensão.

O procurador do Ministério Público Federal no Rio de Janeiro (MPF-RJ) Eduardo Santos de Oliveira vai oferecer amanhã denúncia criminal contra 17 pessoas envolvidas no incidente. Desde sábado, elas estão impedidas de deixar o país. O procurador também vai esperar a avaliação da ANP, Ibama e Marinha do Brasil para decidir se entra com nova ação na Justiça contra a Chevron. A ação civil pública movida na Justiça Federal por Oliveira no ano passado, devido ao primeiro vazamento, na qual ele cobra uma indenização de R$ 20 bilhões à companhia, ainda não tem previsão de julgamento.

Fonte: NN - A Mídia do Petróleo

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