sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Unitização em pré-sal ajuda a desenvolver riquezas, diz FGV

A unitização (negociação obrigatória entre empresas que operam campos de petróleo ao lado de campos de outra companhia e o reservatório utilizado por elas é o mesmo) nos blocos do pré-sal da Bacia de Santos é fundamental para o desenvolvimento dessa riqueza. É a opinião de Aloísio Araújo, professor da Escola de pós-graduação em Economia da Fundação Getúlio Vargas (EPG/FGV), que participou nesta quinta-feira de um encontro internacional, com o objetivo de discutir o novo modelo de Partilha para a exploração do petróleo no pré-sal.

Ao destacar que os investimentos dos campos no pré-sal deverão exigir investimentos da ordem de US$ 1 trilhão, Araújo reforça a necessidade de um estudo detalhado de diversos pontos de sua regulação, como é o caso da unitização. No evento, Araújo, que também leciona direito na área de Óleo, Gás e Recursos Naturais, na Escola de Direito da Universidade de Oklahoma, destacou que a questão da unitização dos campos de petróleo é sempre um assunto muito polêmico e complexo, seja em que regime for, tanto no de concessão como no de partilha.
O acadêmico lembrou que em muitos casos se descobre que um mesmo reservatório se estende por dois ou até mais campos. Em alguns casos é necessário até mesmo envolver os países nas negociações, quando as reservas estão em áreas de dois países, como é o caso de um campo que envolveu a Austrália e Timor Leste.

Fonte: O Globo Online

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