quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

O potencial do Brasil é ser o próximo Oriente Médio

Edward Dineen trabalhou por mais de 20 anos na indústria do petróleo. Desde o início de 2011, ele trocou o combustível fóssil pelo renovável. Dineen é o presidente da LS9, empresa americana especializada no desenvolvimento de biotecnologia para a produção da energia alternativa, como o etanol. Em meados deste ano, a LS9 abriu um escritório no país de olho no crescimento do biocombustível. “O Brasil é um grande mercado que está na fase de desenvolvimento” diz Dineen, que fica no escritório central da empresa em São Francisco, nos Estados Unidos.

Qual é o potencial da bioenergia brasileira?

O potencial do Brasil é ser o próximo Oriente Médio no biocombustível. Há um grande espaço para aumentar a produção de cana de açúcar. O país é líder em produção atualmente. A tecnologia pode ajudar no desenvolvimento da terra e de novas espécies. São pontos importantes para o país aumentar a produção de etanol nos próximos 20 anos.

É possível converter o mundo para o etanol?

Levará um longo tempo para o biocombustível ter impacto global. O mundo ainda é altamente dependente de petróleo. Mas o que o Brasil está fazendo com o etanol é um grande exemplo para substituir a gasolina. Na área de químicos é mais simples do que nos combustíveis.

A burocracia brasileira atrapalhou a abertura da empresa?

A burocracia brasileira não é única no mundo. Cada país tem o seu desafio. Na China e em algumas partes da Europa é preciso entender quais são os pontos chave para a abertura de um negócio. É por isso que um time local pode ajudar.

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