O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, voltou a afirmar nesta segunda-feira que embora menor que o vazamento da Chevron, o óleo que vazou no fim de semana na costa verde dos estado atingiu área mais sensível, chegando às praias de Angra dos Reis. No domingo, o próprio Minc afirmou que o combustível vem do navio-plataforma FSPO Cidade de São Paulo, da empresa Modec, e que havia chegado à praia do Bonfim, no litoral de Angra dos Reis.
"O Rio é o estado que mais cresce e que menos desmata. Não vamos permitir que Ilha Grande vire uma piscina de óleo. O vazamento da Chevron foi uma quantidade 50 vezes maior do que essa, mas esse em um local mais sensível e afeta mais a área", afirmou, em entrevista à rádio CBN.
Segundo Minc, é preciso “pensar globalmente” e com o conceito de preservação. "Sempre podemos melhorar a nossa eficácia porque a natureza não é infinita", afirmou. Técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) recolheram ontem amostras do material, que serão analisadas pela Petrobras no Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes). O objetivo é verificar se é de fato o mesmo combustível que vazou do navio, mas não há previsão para divulgação do resultado. A Modec disse ser improvável que o óleo tenha vindo do navio-plataforma.
O Globo
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