De acordo com o presidente da Ompetro, o prefeito de Macaé, Riverton Mussi, a ideia é entrar com uma ação civil pública cobrando da petrolífera Chevron reparação por danos causados à biodiversidade marinha e aos ecossistemas costeiros pelo vazamento de cerca de 400 mil l de petróleo na Bacia de Campos, desde o último dia 8 de novembro. A Chevron informou que o óleo continua saindo pela rachadura, que ainda não foi totalmente fechada.
- O impacto ambiental e na pesca são algumas das nossas grandes preocupações. Temos em Macaé 15 mil famílias que vivem direta e indiretamente da pesca e do beneficiamento da atividade e uma média de 240 toneladas por mês de produção de pescado. Estamos fazendo o monitoramento diário junto aos pescadores e temos receio que esse impacto chegue à pesca.
A Chevron foi multada em R$ 10 milhões pelo IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) e foi atuada três vezes pela ANP (Agencia Nacional do Petróleo).
Depois do vazamento, o governo decidiu acelerar a criação de um o Plano Nacional de Contingência contra Vazamentos de Petróleo. A expectativa é que ele esteja concluído até o final da primeira quinzena de dezembro, para apresentação à Presidência da República. O plano inclui ações nacionais para fiscalizar e agir rapidamente em casos de vazamento de petróleo.
Fonte: r7.com
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