Desde o último dia 10. Ou seja, há exatos nove longos dias, um vazamento de óleo no Campo de Frade, na Bacia de Campos (RJ), põe em xeque a segurança da prospecção em águas profundas no Brasil. Apesar de o Ibama anunciar que vai autuar a companhia Chevron pelo estrago no litoral fluminense, uma coisa já se sabe: independente do tamanho da mancha de óleo, o impacto nos ecossistemas marinhos é certo.
De acordo com o EIA (Estudo de Impacto Ambiental) do Campo de Frade, os municípios atingidos por um vazamento de óleo são os seguintes:
“ São João da Barra, Campo dos Goytacazes, Quissamã, Carapebus, Macaé, Rio das Ostras, Cabo Frio, Armação dos Búzios, Arraial do Cabo, Araruama e Saquarema, no litoral Norte do Estado do Rio de Janeiro por serem potenciais áreas afetadas no caso de um vazamento de óleo em grandes proporções . ”
Sabe – se que hoje, a mancha de óleo está a cerca de 120 quilômetros do litoral do município de Campos e tem 163 quilômetros quadrados de área.
O secretário estadual do Meio Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc, afirmou que o vazamento atinge exclusivamente municípios do Estado do Rio de Janeiro, e lembrou que os estados de Mato Grosso, Rondônia e Piauí, por exemplo, não sofreriam nenhuma espécie de impacto, sendo assim, não haveria motivo para que estes estados recebam royalties provenientes da exploração do petróleo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário