A produção de petróleo da Petrobras no Brasil em 2012 deverá superar a de 2011, com menos dificuldades vislumbradas pela estatal com a escassez de sondas, em meio aos desafios com o declínio da extração dos campos maduros, afirmou nesta terça-feira o presidente da empresa, José Sergio Gabrielli, sem dar detalhes sobre as metas para este ano.
Em 2011, apesar de ter produzido um recorde no país, a estatal fechou o ano com produção 3,7% abaixo da meta. A companhia produziu no Brasil 2,021 milhões de barris por dia em média no ano passado, 0,9% maior que na comparação com 2010. A grande campanha exploratória de petróleo no mar desenvolvida pela Petrobras, que exige o deslocamento de parte da frota de sondas para atividades de busca por novos campos, e a incapacidade do mercado internacional de plataformas de atender à demanda da empresa estiveram por trás dos problemas da estatal para cumprimento das metas.
"Em 2011, iríamos receber 13 sondas, e recebemos 11... É um desafio enorme manter a produção, apesar de não atingir o objetivo, batemos o recorde (no ano passado)", disse ele nesta terça-feira a jornalistas em evento em São Paulo. Gabrielli apontou que o problema das plataformas não deve se repetir neste ano. "Estamos crescendo na velocidade da entrega de sondas... Não acredito que tenhamos os problemas que tivemos nesse período de 2007, 2008 e 2011", completou.
Para 2014, Gabrielli afirmou que a Petrobras terá à sua disposição 37 sondas capazes de trabalhar em áreas de mais de 2.500 metros, contra somente duas em 2007. Ele não deu detalhes sobre a disponibilidade de sondas para 2012 e 2013.
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