quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Não há mais mancha de óleo na Bacia de Santos, dizem órgãos de fiscalização

O Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA), fiscal dos serviços de resposta ao vazamento na Bacia de Santos, no último dia 31, comunicou, ontem a noite, a suspensão dos trabalhos de contenção da mancha de óleo que chegou a espalhar-se por 70 km em alto-mar. O óleo vazou do navio Dynamic Producer quando um rompimento em um duto deixou escapar 160 barris de óleo durante operação de extração da Petrobras em um poço do pré-sal paulista (campo Carioca Nordeste).


Segundo a nota do GAA, o último sobrevôo na área afetada constatou a inexistência de manchas de óleo, no último sábado. O GAA é formado pela Marinha do Brasil e pelos ANP (Agência Nacional do Petróleo) e Ibama (Instituto Nacional de Meio Ambiente). Os sobrevôos na região onde vazou o óleo partiram de uma fragata da Marinha em uma aeronave também da Força Armada.

Agora, Capitania dos Portos, órgão da Marinha que regula atividade de naval na costa brasileira, quer saber as condições do Dynamic Producer no momento do acidente e se as causas estão relacionadas ao navio-plataforma. ANP investiga o acidente pela ótica dos processos de produção de petróleo e gás. A Capitania informou que abriu inquérito sobre o caso.

Por fim, o Ibama cobra sua parcela de responsabilidades e quer saber sobre o plano de emergência ao vazamento e recuperação no que tange a preservação da área atingida. Segundo informações publicadas pela Agência Brasil, a Petrobras confirmou que enviará, nesta terça-feira, o relatório consolidado acerca do plano de recuperação da região.

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