A Petrobras informou que entrou hoje com um mandado de segurança visando impedir a suspensão da liminar que determinou a paralisação das atividades da Transocean Brasil. A estatal alega que também está sendo prejudicada, pois tem negociações em andamento com a empresa norte-americana, bem como sete sondas em operação, além da impossibilidade de entrada de mais uma sonda adicional já afreatada.
A Justiça Federal do Rio de Janeiro proibiu a Transoncean e a Chevron de operar no Brasil em julho, por conta do vazamento de petróleo ocorrido no campo de Frade, na bacia de Campos, em novembro do ano passado. A Transoncean teria até 30 dias para interromper as atividades no Brasil assim que tivesse sua notificação judicial, que foi expirada ontem.
Em nota, a Petrobras divulgou que encaminhou documento à agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) informando “os impactos da decisão nas suas atividades de exploração e produção”. A estatal também relatou que a ANP entrou com medida judicial contra a decisão, em 17 de setembro de 2012, mas o recurso não foi divulgado.
De acordo com o documento, a estatal está analisando as medidas alternativas para amenizar os efeitos da liminar, assim como a contratação de novas sondas no mercado internacional e o remanejamento de outras sondas de operação.
Fonte: NN - A Mídia do Petróleo
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