O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Fernando Pimentel, destacou ao receber na última segunda-feira (30) - o ministro de Estado para a Estratégia Nacional do Japão, Motohisa Furukawa, que o Brasil deseja manter e ampliar a parceria estratégica com o Japão. “Além do mais importante, que é a relação de cem anos com a comunidade japonesa no Brasil, temos com o Japão uma experiência de integração tecnológica e transferência de conhecimento”, disse Pimentel.
Pimentel explicou ao ministro japonês que o Brasil está trabalhando para estimular o avanço tecnológico nas empresas nacionais e ainda, apontou oportunidades de cooperação na exploração de petróleo, gás e na indústria naval. De acordo com Pimentel, só a Petrobrás vai encomendar cerca de seiscentos navios nos próximos dez anos.
O ministro brasileiro citou os investimentos que estão sendo realizados para qualificar a mão de obra e atrair para o país novos centros de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) de multinacionais. Segundo Pimentel, as empresas japonesas são muito respeitadas e admiradas entre os brasileiros. Isso facilita não apenas o aumento dos investimentos de marcas já presentes, como também a vinda de novos empreendimentos para o Brasil.
O ministro japonês, Motohisa Furukawa elogiou a iniciativa brasileira no país asiático e adiantou que o governo japonês “está sempre disposto a ajudar” nesse processo. “Considerando a situação do Japão no Século XXI, a parceria com o Brasil é muito importante. Temos uma relação histórica. A imigração japonesa contribuiu para a construção do Brasil”, analisou Furukawa.
China é o principal mercado das exportações brasileiras
Nos primeiros quatro meses de 2012, as exportações brasileiras bateram recordes somando US$ 74,646 bilhões, número que supera as vendas do mesmo período no ano passado (US$ 71,405 bilhões). O mesmo ocorreu com as importações no valor de US$ 71,328 bilhões, quantia acima dos US$ 66,400 bilhões registrados no primeiro quadrimestre de 2011. Na relação dos principais mercados de destino das exportações brasileiras, no primeiro quadrimestre, aparecem China (US$ 11,9 bilhões), Estados Unidos (US$ 9,1 bilhões), Argentina (US$ 5,9 bilhões), Países Baixos (US$ 4,8 bilhões) e Alemanha (US$ 2,4 bilhões).
Fonte: NN - A Mídia do Petróleo
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