segunda-feira, 24 de junho de 2013

OSX nega ter deixado de honrar obrigações com empresa espanhola

A OSX Brasil, empresa de estaleiros de Eike Batista, negou o descumprimento de obrigações com a espanhola Acciona, empresa de engenharia. Segundo notícia veiculada na imprensa no fim de semana, a companhia teria dado um calote de R$ 500 milhões na Acciona, suscitando dúvidas no mercado em relação à sua capacidade financeira.

Em comunicado divulgado no domingo (23) à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a OSX afirmou que, conforme já anunciado, vem renegociando alguns acordos comerciais para a adequar suas contratações ao andamento das obras de implantação de sua Unidade de Construção Naval no Açu. A empresa do grupo EBX já renegociou diversos contratos e afirma ter honrando as obrigações assumidas, visando à continuidade do estaleiro e à adequada relação com seus fornecedores e parceiros comerciais.

“Os investimentos no estaleiro não foram suspensos e sim readequados ao faseamento divulgado”, afirma a companhia. “As duas empresas vêm, a exemplo dos demais casos, negociando a apuração de obrigações de parte a parte, não existindo qualquer título, decisão ou medida que fundamente a notícia veiculada”, disse em relação ao negócio com a Acciona.

Segundo o esclarecimento enviado à CVM, as negociações são sujeitas a severas obrigações de confidencialidade e a companhia não pode oferecer mais detalhes sobre o assunto.

A OSX disse ainda que o perfil de seu endividamento é compatível com os projetos, substancialmente de longo prazo, a exemplo das plataformas OSX-1, 2 e 3, cujo prazo médio de amortização se encontra acima de cinco anos. As dívidas de curto prazo estão sendo devidamente quitadas, de acordo coma  empresa, e aquelas ligadas a projetos de longo prazo estão sendo equacionadas com prazos compatíveis.

“A OSX vem sendo assessorada por consultores de primeira linha para, em prazos e condições compatíveis com os atuais contextos de mercado e empresarial, assegurar a adequada continuidade de seus projetos, inclusive em respeito aos colaboradores, investidores, parceiros comerciais, e demais partes envolvidas com o empreendimento”.



Fonte: Valor Online

Dilma busca apoio do Congresso para reforma política e 100% dos royalties do petróleo para a Educação

Em pronunciamento ao país na noite desta última sexta-feira (21), a presidente Dilma Rousseff prometeu chamar os governadores e prefeitos das principais cidades do país e os líderes das manifestações populares para "um grande pacto" em torno da melhoria dos serviços públicos.
Segundo matéria distribuída pela Agência Brasil, as ações do governo terão três focos: o primeiro será a elaboração do Plano Nacional de Mobilidade Urbana, que privilegie o transporte coletivo. O segundo é a destinação de 100% dos royalties do petróleo para a educação, proposta que está em discussão no Congresso. Para melhorar a saúde, Dilma prometeu trazer em breve seis mil médicos do exterior para ampliar o atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS).
“As manifestações desta semana trouxeram importantes lições. As tarifas baixaram e as pautas dos manifestantes ganharam prioridade nacional. Temos que aproveitar o vigor das manifestações para produzir mais mudanças que beneficiem o conjunto da população brasileira”, declarou. a presidente.
Dilma Rousseff disse também que vai buscar apoio do Congresso Nacional para uma reforma política, que "oxigene as instituições e as tornem mais permeáveis à vontade popular". O diálogo com o Congresso vai se iniciar com os presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves.
As amplas mudanças que está pretendendo a presidente dependem igualmente, segundo ela, da participação do Poder Judiciário, razão pela qual tem a intenção de conversar com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa.

Fonte:Agência Senado

Petrobras premia melhores ideias para o uso da energia

Já está disponível no site da Petrobras (www.petrobras.com.br/ideiaeenergia) o resultado da segunda edição do concurso promovido pela empresa para descobrir propostas inteligentes e inovadoras para o uso de energia. Os autores das dez ideias mais criativas, originais e relevantes para o futuro da energia no Brasil serão convidados para uma visita técnica a instalações da companhia.

A revista 'Superinteressante' escolherá uma entre as dez sugestões finalistas para publicar. Os 30 projetos mais votados nas mídias sociais foram avaliados por uma comissão formada por professores universitários, profissionais da empresa e especialistas convidados. Foram 71 mil visitas ao site, 590 ideias inscritas, 27.226 votos por email e 47.531 via Facebook.

O concurso Ideia e Energia reconhece propostas inovadoras para o futuro da energia nas seguintes categorias: Pré-sal (Exploração e Produção), Refino, Logística, Energias renováveis, Preservação ambiental, Eficiência energética e Segurança. O desafio foi promover uma ação para estimular a participação, interação e engajamento do público acadêmico e científico, potencializando o relacionamento e a integração da Petrobras com esses grupos. A primeira edição, realizada em 2011, foi premiada pela Associação Brasileira de Marketing Direto (ABEMD).


Fonte: Agência Petrobras

Foster destaca contribuição da Petrobras para infraestrutura do Brasil

A presidente da Petrobras, Graça Foster, participou na sexta-feira (21), em São Paulo, do Seminário “Investimento em Infraestrutura: Base do Desenvolvimento”, promovido pela 'Revista Brasileiros'. Em sua palestra, a executiva destacou como os investimentos da companhia contribuem para o crescimento e a consolidação da infraestrutura do país.

O Plano de Negócios e Gestão 2013-2017 da estatal prevê investimentos de US$ 236,7 bilhões, 95% destinados ao Brasil. Até 2020, a produção de petróleo passará dos atuais 2 milhões de barris por dia para 4,2 milhões, beneficiando-se da recuperação da indústria naval, responsável pela construção de sondas e barcos de apoio.

"Para alcançar essa produção de petróleo e cumprir os níveis de conteúdo local, nós tivemos o privilégio de fazer renascer a indústria naval offshore no Brasil”, afirmou a presidente da companhia. “Temos hoje uma série de estaleiros que voltaram à atividade comercial depois de anos e anos parados, e tivemos que atuar muito forte para isso acontecer”.

Entre os estaleiros em atividade, Graça Foster citou o Atlântico Sul (EAS), em Pernambuco, e os estaleiros Quip - Honório Bicalho, Rio Grande (ERG) e ERG 2, no Rio Grande do Sul. Em construção, citou os estaleiros Jurong Aracruz, no Espírito Santo, e o Enseada de Paraguaçu, na Bahia. “Todos eles têm uma carteira de encomenda que lhes dá garantia para continuar suas atividades até 2015, 2017 e 2020”, disse a presidente. “É um grande centro de geração de conhecimento e de criação de empregos”.

Além de impactar a indústria naval, o aumento da produção de petróleo da companhia exige grandes investimentos em infraestrutura logística. Para atender a essas necessidades, a Petrobras criou o Programa Infralog - Programa de Otimização de Infraestrutura Logística. “Serão US$ 6 bilhões, até 2020, para ampliar a capacidade portuária, aeroportuária e dos terminais de petróleo”, explica Graça Foster.

Em relação às obras conduzidas pela Companhia, como nos casos das construções da Refinaria do Nordeste (Rnest), do Comperj e da Unidade de Fertilizantes de Três Lagoas, a presidente detalha que os investimentos não se restringem à estrutura das unidades. “Quando se constrói uma refinaria no Brasil, não é só a refinaria, mas toda a infraestrutura do entorno, como a construção de píeres, estradas de acesso, linhas de transmissão".

Sobre os investimentos futuros, a presidente da Petrobras abordou as três rodadas de licitações da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) de 2013. Na 11ª Rodada de Licitações, realizada em maio, a companhia arrematou 34 dos 289 blocos e está avaliando como atuará na 12ª Rodada de Licitações (gás convencional e não convencional) e na 1ª Rodada de Partilha de Produção, que inclui o campo de Libra, previstas para o segundo semestre. “Com o que já temos hoje, vamos chegar em 2020 com 4,2 milhões de barris de petróleo por dia. Mas as três rodadas de licitação abrem uma nova janela para a indústria de petróleo e gás no Brasil, para além de 2020", ressaltou a presidente.


Fonte: Agência Petrobras

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Grupo Glencore Xtrata faz oferta para comprar porto de Eike Batista

A multinacional suíça Glencore Xtrata fez uma oferta pelo porto do Sudeste, que pertence à mineradora MMX do empresário Eike Batista. Os negociadores do grupo EBX consideraram o valor "ridículo" e recusaram, mas as negociações continuam.
Segundo a Folha apurou, Eike gostaria de vender uma fatia de sua participação na MMX, que inclui as minas e o porto, e hoje é de 59,3%. Mas a Glencore insiste em comprar apenas o porto.
Outras duas empresas também manifestaram interesse pelo porto do Sudeste, mas até agora não fizeram ofertas firmes de compra.
O empresário, que já foi o sétimo homem mais rico do mundo, enfrenta uma crise de confiança desde que a produção da petroleira OGX ficou aquém do esperado.
   
 
 
O grupo EBX fez uma parceria com o BTG Pactual para buscar sócios para as empresas. Eike já vendeu uma fatia na termoelétrica MPX para a alemã E.ON e colocou à venda o tradicional Hotel Glória, no Rio de Janeiro.
Joia da coroa
O porto do Sudeste, na Ilha da Madeira, em Itaguaí (RJ), é considerado uma das joias da coroa de Eike. A expectativa é que ele entre em operação no fim do ano, e 75% das obras já foram concluídas.
Contrasta com outras empresas do grupo EBX, que demandam altos investimentos para se tornarem operacionais -- e, por isso, despertam a desconfiança do mercado.
A projeção da MMX é que o porto do Sudeste atinja capacidade para 50 milhões de toneladas de minério de ferro por ano em 2014.
O investimento necessário é de R$ 2,4 milhões.
Eike gostaria de encontrar um novo sócio estratégico para a MMX, a exemplo da chinesa Wisco e da coreana SK Networks, que juntas possuem 19,3% da companhia.
Os possíveis compradores, no entanto, estão receosos.
A MMX ainda não obteve a licença ambiental para construir a barragem de rejeitos necessária à expansão da unidade de Serra Azul (MG).
Os analistas do setor também duvidam que o projeto seja viável com o preço do minério abaixo de US$ 100 por tonelada. Hoje a cotação é de US$ 120 no mercado à vista, mas pode cair para o patamar de dois dígitos em um futuro próximo por causa da desaceleração da economia da China, o principal comprador global de minério.
Procuradas, MMX e Glencore não comentaram.
Em nota enviada à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a MMX afirma que avalia permanentemente oportunidades de negócio, "mas até o momento não há qualquer contrato assinado".
Fonte: NN - A Mídia do Petróleo

Petrobras vai estudar parceria com petrolífera chinesa para refinaria no Maranhão

A Petrobras assinou com a chinesa Sinopec uma carta de intenções para estudar uma possível parceria na refinaria Premium 1, no Maranhão, um projeto de cerca de US$ 20 bilhões.
A Petrobras informou que o estudo não implica em obrigação para a formação da parceria. A refinaria Premium 1 terá capacidade para processar 600 mil barris diários de petróleo em duas etapas. A previsão é que o primeiro trem para os primeiros 300 mil barris entre em operação em outubro de 2017.
A segunda etapa, de mais 300 mil barris diários, está prevista apenas para outubro de 2020, quando a Petrobras prevê que estará produzindo cerca de 4,2 milhões de barris por dia de petróleo, ajudada pela produção na região do pré-sal da bacia de Santos.
O anúncio da possível parceria com a Sinopec acontece nove dias depois de a Petrobras anunciar a assinatura de carta de intenções semelhante com a sul-coreana GS Energy, para uma possível sociedade na refinaria Premium 2, no Ceará, projeto de US$ 11 bilhões. Assim como fez com a empresa chinesa, a Petrobras afirmou na época que a carta "não é vinculante e não gera obrigações entre as partes de firmar futuros acordos comerciais ou operacionais após os estudos de viabilidade".
A busca por parcerias foi a solução encontrada pela empresa para viabilizar as refinarias, à medida que a Petrobras vem encontrando dificuldades para financiar os 947 projetos do seu plano de investimentos de US$ 236,5 bilhões. A empresa tem sido obrigada a importar gasolina e diesel a preços internacionais, que são vendidos com defasagem no mercado interno.
As refinarias Premium 1 e Premium 2 foram colocadas fora dos projetos em implantação (770 projetos), fazendo parte do grupo cuja viabilidade está sendo avaliada (177 projetos).
Com a finalização dos dois projetos, voltados prioritariamente para produção de diesel, no planejamento original, mais o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), com 465 mil b/d (barris diários) e a Refinaria Abreu e Lima, com 230 mil b/d, em Pernambuco, que estão há anos em construção, a Petrobras contará com um parque de refino a partir de 2020 de 3,6 milhões de b/d, contra a atual capacidade de 2,1 milhões de b/d.
Parceiros
Em outubro de 2012, a presidente da Petrobras, Graça Foster, disse que estava buscando a experiência de parceiros da China e da Coreia do Sul para os projetos das novas refinarias Premium 1, no Maranhão, e Premium 2, no Ceará. Questionado sobre a demora na construção da refinaria Premium 1, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que a estatal precisa buscar parceiros para construir refinarias porque passa por certa dificuldades financeiras.
A Petrobras planeja construir as refinarias no Maranhão e Ceará até 2020, o que a ajudaria a diminuir a sua dependência de importação de derivados, apesar das novas plantas estarem projetadas para a produção apenas de diesel e não de gasolina.
Fonte: NN - A Mídia do Petróleo

Uso de térmicas bate recorde, mesmo com quatro usinas desligadas

O sistema elétrico nacional ainda depende fortemente da energia gerada pelas usinas térmicas (movidas a gás, óleo combustível, diesel e carvão), apesar de o governo ter anunciado, em maio, o desligamento de quatro unidades. Essas usinas possuíam um custo elevado de operação, em torno de R$ 1 mil por MWh, e aumentavam as despesas para assegurar o abastecimento energético do país.
Ainda assim, o despacho de termelétricas atingiu, no dia 13 de junho, um volume recorde neste ano, com a geração de 14.396 MW, afirma a comercializadora de energia Compass. A informação está contida no IPDO (informativo preliminar diário da operação), elaborado pelo Operador Nacional do Sistema (ONS).
Segundo Paulo Mayon, diretor da Compass, novas unidades entraram em operação no país, como a de Pecém e Parnaíba, o que explica o aumento na geração térmica este mês. O volume despachado na semana passada indica que praticamente todo parque térmico está ligado, afirma o executivo.
As térmicas continuam gerando para economizar a água dos reservatórios das hidrelétricas durante o inverno, quando o volume de chuvas é sazonalmente pequeno. A ocorrência de precipitações está cerca de 30% acima da média histórica nos dois últimos meses, o que é positivo para o sistema elétrico. "Mas isso não é suficiente para encher os reservatórios", diz o executivo da Compass. Segundo ele, a quantidade de chuvas é muito baixa nessa época do ano.
Na região Sudeste, os reservatórios devem fechar o mês de junho em 64%, patamar bem superior ao registrado em dezembro de 2012, quando as reservas caíram para níveis críticos, de 30%. Ainda assim, os lagos estão relativamente baixos. Em junho do ano passado, os reservatórios da região Sudeste estavam 73% cheios, segundo a comercializadora Comerc.
De acordo com Mayon, até o fim do período seco, em novembro, é esperado que os reservatórios continuem esvaziando, atingindo 43% na região Sudeste. Mas, para isso, as térmicas terão de continuar ligadas. Se o ONS retirar mais térmicas do sistema, há o risco de que os lagos das hidrelétricas cheguem em novembro abaixo da meta de 43%, o que comprometeria a segurança energética em 2014.
O acionamento das termelétricas, contudo, faz com que a conta de energia fique mais cara a cada mês para o país. Estima-se que as despesas com o despacho das usinas térmicas aproximem-se de R$ 1 bilhão por mês. Por enquanto, o governo decidiu arcar com os gastos. Recursos estão sendo repassados às distribuidoras para que elas só aumentem as tarifas em 3% neste ano.
O governo também tentou dividir uma parte dos custos com os geradores e os comercializadores de energia, que nunca antes pagaram essa conta. Mas várias entidades e empresas entraram na Justiça e algumas já conseguiram liminares que impedem a cobrança do Encargo de Serviço do Sistema (ESS), na qual são contabilizados os gastos com o despacho das térmicas mais caras, para segurança energética.
Com as liminares, os gastos com as térmicas vão pesar ainda mais no bolso dos consumidores, ou vão exigir que o governo destine mais recursos para as distribuidoras, por meio da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).
A partir de agosto, entra em vigor um novo sistema, que mudará a forma como são financiadas atualmente as usinas térmicas pelo setor elétrico. O custo com as térmicas (ESS) passará a estar embutido no Preço de Liquidação das Diferença (PLD), o preço da energia no mercado de curto prazo.

Fonte: NN - A Mídia do Petróleo

Noruega discute tecnologia submarina

Começou na quarta-feira (19), em Berger, na Noruega, a 19ª edição do Underwater Tecnology Conference (UTC) 2013. Organizado pelo Underwater Technology Foundation o evento é realizado anualmente desde 2010 e trata das tecnologias para exploração de petróleo submarina mundial.

'Os Desafios Globais Subsea - Gerenciando o velho e o novo' é o tema central da conferência deste ano. Os atuais desafios desse tipo de exploração foi o tema discutido na mesa de abertura. Trond Olsen, presidente do Comitê Organizador da UTC abriu o evento e lembrou que embora a indústria subsea esteja na vanguard de uma nova tecnologia, grande parte dos equipamentos de produção ainda em uso foram desenvolvido na década de 80.

"Um dos principais desafios enfrentados pela indústria é garantir a inter-compatibilidade do equipamento antigo e novo", diz o chefe do Comitê de Programa da Conferência de Tecnologia Subaquática, Trond Olsen, do NCE Subsea (Centro Norueguês de Excelência Subsea).

Na ocasião, Kristian Siem, presidente da Subsea 7, indicou como motivos para a elevação dos custos de exploração subsea o desenvolvimento de conteúdo local, a escassez de mão de obra qualificada e a crescente complexidade dos projetos.

Dentre os principais desafios tecnológicos subsea listados pelo executivo estão: os fluidos de anti corrosão, o gerenciamento integrado e o ambiente agressivo com elevadissimas temperaturas e pressões.

Também participaram da abertura do evento Damien Miller, embaixador da Austrália na Noruega; Rod Cristie, vice presidente e CEO dos sistemas subsea da GE Oil & Gas; e Jarand Rystad, sócio da consultoria Rystad Energy.

A parte de exposição da UTC reúne 50 expositores e a expectativa é receber cerca de 800 visitantes. Este ano a conferência apresenta mais de 30 trabalhos técnicos. O evento segue até hoje.

*Imagem: Trond Olsen, presidente do Comitê Organizador da UTC/ Beatriz Cardoso.


Fonte: Revista TN Petróleo, Redação
Autor: Maria Fernanda Romero

Mercado subsea deve dobrar de tamanho até 2020


Dentro de cinco anos o setor de subsea vai dobrar de tamanho, e dentro de 20 anos terá a produção igual a de óleo e gás tradicional e offshore. Dados foram apresentados na quarta-feira (19) pela consultoria Rystad Energy durante a abertura do Underwater Techonology Conference (UTC) 2013.
"Em cinco anos, o mercado de submarinos está previsto para crescer de US$ 30 bilhões para cerca de US$ 60 e US$ 70 bilhões ao ano", informou Jarand Rystad, analista de petróleo e sócio da Energy Rystad.
Segundo o estudo, atualmente 70% do petróleo mundial é produzido em terra e somente 9% corresponde a produção submarina. Em 2020, essa área submarina vai representar cerca de 15%. Além disso, hoje as instalações submarinas produzem 15 milhões de barris por dia. Em 2030, a produção diária vai aumentar para 35 milhões de barris.
A Rystad Energy é uma consultoria independente de petróleo e gás, que trabalha com inteligência de mercado, consultoria estratégia e produtos de pesquisa em E&P para as empresas de serviços de petróleo, investidores e governos.
Dentro de cinco anos o setor de subsea vai dobrar de tamanho, e dentro de 20 anos terá a produção igual a de óleo e gás tradicional e offshore. Dados foram apresentados na quarta-feira (19) pela consultoria Rystad Energy durante a abertura do Underwater Techonology Conference (UTC) 2013.

"Em cinco anos, o mercado de submarinos está previsto para crescer de US$ 30 bilhões para cerca de US$ 60 e US$ 70 bilhões ao ano", informou Jarand Rystad, analista de petróleo e sócio da Energy Rystad.

Segundo o estudo, atualmente 70% do petróleo mundial é produzido em terra e somente 9% corresponde a produção submarina. Em 2020, essa área submarina vai representar cerca de 15%. Além disso, hoje as instalações submarinas produzem 15 milhões de barris por dia. Em 2030, a produção diária vai aumentar para 35 milhões de barris.

A Rystad Energy é uma consultoria independente de petróleo e gás, que trabalha com inteligência de mercado, consultoria estratégia e produtos de pesquisa em E&P para as empresas de serviços de petróleo, investidores e governos.


Fonte: Revista TN Petróleo, Redação
Autor: Maria Fernanda Romero

Wärtsilä projeta embarcação para Subsea 7

A Wärtsilä foi contratada pelo estaleiro Hyundai Heavy Industries (HHI) para fornecer o projeto de engenharia de uma embarcação de construção submarina pesada (HCV) para a Subsea 7.

A embarcação, construída segundo o projeto VS 4285 HCV, será uma das mais completas da frota de mais de 40 navios da Subsea 7. Concebido para operar com eficiência em condições de mar severas e águas ultraprofundas, o navio será empregado nos contratos da Subsea 7 ao redor do globo, executando projetos de grande complexidade.

O navio foi projetado para operar de forma ininterrupta. A cooperação entre Wärtsilä, Hyundai Heavy Industries e Huisman (fabricante dos guindastes e do sistema de lançamento vertical - VLS) foi essencial para o atendimento integral dos requisitos da Subsea 7.

“A metodologia de trabalho da Wärtsilä se baseia em uma profunda compreensão das necessidades do cliente e do perfil operacional específico a cada embarcação, de forma a desenvolver o melhor projeto para cada caso”, comenta Riku-Pekka Hägg, vice-presidente da Wärtsilä Ship Design.


Características Técnicas - VS 4285 HCV
Comprimento: 160 m
Boca: 32 m
Pontal: 13.5 m
Velocidade de Serviço: 15 nós
Capacidade do Carrossel: 7000 toneladas
Sistema de Lançamento Vertical: Tensão de 325 ton
Área de Convés: Aprox. 2600 m
Capacidade do Guindaste: 600 toneladas
Acomodações: 132 pessoas
ROV (de trabalho): 2 x ROVs


Fonte: Ascom Wärtsilä

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Depois de se unir à Petrobras, BTG estrutura petroleira

O investimento de US$ 1,5 bilhão do BTG Pactual na aquisição de 50% dos ativos da Petrobras na África é só uma parte do projeto do banqueiro André Esteves no setor de petróleo e gás. Fontes ouvidas pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, afirmam que o objetivo do banco é estruturar uma mega empresa para explorar oportunidades neste setor.

Ainda não está claro, porém, se a companhia atuará apenas como uma gestora de ativos ou se poderá ser a operadora de atividades em campos de exploração. Não é uma questão de decisão, mas de oportunidades. Pode ser uma empresa como podem ser apenas investimentos no setor de petróleo, diz uma fonte com conhecimento no assunto.

Para viabilizar o projeto, o BTG poderia se valer da expertise da OGX, principal empresa do Grupo EBX, com o qual fez uma parceria recente, e dos equipamentos da operadora de sonda Sete Brasil, na qual o banco tem participação de 27,7%.

Além da África, o banco de Esteves também tem interesse, segundo outra fonte, em atuar no segmento de petróleo na América do Sul, em países como Venezuela, Peru, Colômbia e Brasil. Por ora, conforme apurou a reportagem, o BTG analisou profundamente apenas os ativos da Petrobrás na África, mas não descarta avaliar novas oportunidades em ativos da estatal.

Segundo a fonte, a OGX, de Eike Batista, não teria participação na nova empresa, mas poderia atuar como fornecedora de tecnologia. O próprio André Esteves já deixou claro, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, que o banco não tem capacidade de tirar mais petróleo dos poços da empresa. Segundo ele, a OGX tem um corpo técnico bom, mas a resposta sobre a solução da companhia é complexa.

?Quem investe em exploração de petróleo tem de estar preparado para altos retornos e eventuais decepções. Ainda existem muitas oportunidades no setor no Brasil?, avaliou Esteves, em entrevista concedida em março. Na ocasião, ele explicou que o papel do BTG na parceria com as empresas X é racionalizar o grupo e atrair investidores. Além de ter exposição de crédito à companhia, o banco também considera participar de projetos futuros como investidores ou não.

Já a Sete Brasil, segundo a fonte, atuaria como uma prestadora de serviços para a empresa que o BTG Pactual poderia estruturar para atuar no segmento de petróleo. Criada para gerir ativos relacionados, principalmente, ao pré-sal brasileiro, a empresa será proprietária das 28 sondas para águas profundas que serão afretadas para a Petrobrás. A estatal também é acionista da empresa com 4,6% de participação. Além de BTG e Petrobrás, a Sete Brasil conta com mais seis investidores: os fundos de pensão Petros (Petrobrás), Previ (Banco do Brasil), Funcef (Caixa Econômica Federal) e Valia (Vale), Santander e Bradesco.

Estratégia

A aposta do BTG no setor de petróleo está alinhada à estratégia do banco de expandir o braço de recursos naturais, uma das oportunidades vistas na área responsável pela gestão de investimentos em ativos ilíquidos ou em participações societárias de ativos listados em bolsa. Os investimentos neste segmento iniciaram com uma participação acionária na STR, holding de capital fechado que administra a Petra Energia, do segmento de exploração de petróleo e gás. Em julho do ano passado, o banco se desfez do negócio por cerca de R$ 700 milhões.

Além disso, também em 2012 o BTG Pactual tornou-se sócio do ex-presidente da Vale, Roger Agnelli, em uma mineradora que pretende investir R$ 1 bilhão em oportunidades no Brasil, América Latina e África.

O investimento do BTG em 50% da Petrobras Oil & Gas, que reúne os ativos da estatal na África, é mais do que um primeiro passo do banqueiro na exploração de petróleo: é também o primeiro investimento dele no continente africano. A joint venture de BTG e Petrobrás nasce com presença em seis países, dez campos na carteira e três em produção. Procurado, o BTG Pactual não comentou. A OGX informou apenas que não há nenhuma negociação em andamento com o BTG para atuação da OGX na África. A Sete Brasil disse que não comenta especulações de mercado.

Fonte: NN - A Mídia do Petróleo

Como operadores tentam manipular preço do petróleo

Bektas descreve uma estratégia que ele próprio já usou: oferecer-se para vender uma pequena quantidade de petróleo com prejuízo, para provocar a queda dos preços publicados, e então abocanhar uma grande quantidade do produto por esse preço mais baixo.

Ele diz que a estratégia de negociação funciona da seguinte maneira: digamos que ele está programado para comprar 80 mil toneladas de óleo combustível, a um preço atrelado ao índice diário de referência publicado pela Platts, uma divisão da McGraw Hill Financial Inc. Nos dias anteriores à compra, ele pode colocar à venda quantidades menores com desconto - às vezes de US$ 3 a US$ 5 por tonelada abaixo dos preços de mercado - e informar à Platts esses preços oferecidos.

O ponto fundamental da estratégia é um aspecto peculiar do mercado à vista de petróleo, em que os operadores compram e vendem carregamentos inteiros em barcaças para entrega imediata. Os negócios são fechados em particular, e os compradores e vendedores não são obrigados a divulgar os preços para ninguém. Para chegar a um preço de referência, a Platts tem que confiar nas informações oferecidas de forma voluntária pelos operadores - um sistema muito diferente da maneira como são fixados os preços das ações ou mesmo dos futuros de petróleo, onde são feitos cálculos baseados em dados abrangentes vindos das bolsas.

Qualquer preço com desconto informado por Bektas pode muito bem abaixar o preço de referência de petróleo da Platts - e assim permitir que o operador poupe dinheiro quando fizer a próxima compra. Como exemplo, se os preços caírem US$ 3 por tonelada, ele pode economizar mais de US$ 200.000 num carregamento normal.

Bektas, chefe da firma suíça Rixo International Trading Ltd., não é o único que usa essas estratégias. Vários outros operadores entrevistados pelo The Wall Street Journal disseram que já fizeram transações similares.

Bektas e outros dizem que consideram essas atividades legais, pois não envolvem entrar em conluio com concorrentes, informar preços falsos ou outros comportamentos obviamente proibidos. Mas eles reconhecem que sua intenção é distorcer os preços de referência do petróleo. "Muitas vezes os operadores conseguem manipular as cotações", diz Bektas, que atua no ramo há 20 anos. Ele diz que parou de usar a estratégia e não informa mais à Platts as suas operações - o que é puramente voluntário - desde o ano passado.

A Platts afirma que não está ciente de nenhum caso em que seus índices foram manipulados dessa maneira. Ela afirma que seus funcionários são treinados para identificar os preços informados que pareçam destoar do mercado e ignorá-los ao elaborar o índice de referência. "Não estamos cientes de qualquer evidência de que nossas avaliações de preços não reflitam o valor de mercado", afirmou a Platts em um comunicado.

A União Europeia está examinando a manipulação de preços de referência e investigando se os operadores de petróleo distorcem os preços dos combustíveis para seu próprio benefício financeiro. Em maio, fiscais da UE realizaram inspeções de surpresa nas gigantes petrolíferas BP PLC, Royal Dutch Shell PLC e Statoil SA, assim como na Platts, procurando indícios de manipulação de preços de referência desde 2002. As empresas informaram que estão cooperando com a fiscalização.

A investigação ocorre num momento em que aumentam as preocupações regulatórias em todo o mundo acerca de importantes valores de referência do mercado fixados por entidades não regulamentadas e de forma não transparente. Um escândalo acerca da manipulação da Taxa Interbancária de Londres, a Libor, uma importante referência para as taxas de juros, já envolveu pelo menos três bancos. Reguladores nos Estados Unidos também estão investigando a maneira como preços de referência são fixados para um tipo de derivativo chamado swap de taxas de juros.

Um grupo de reguladores internacionais e a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento já expressaram preocupações de que os preços de referência do petróleo estão, possivelmente, sendo manipulados. A Comissão Europeia, o braço executivo da UE, afirmou em uma declaração escrita: "Mesmo pequenas distorções nos preços avaliados podem ter um impacto enorme sobre os preços do petróleo bruto, dos produtos petrolíferos refinados e nas compras e vendas de biocombustíveis, podendo potencialmente prejudicar os consumidores finais".

Scott O'Malia, um dos cinco comissários da Comissão do Comércio de Futuros de Commodities dos EUA, considera que a manipulação dos preços de petróleo é "uma área em que temos preocupações específicas", já que os preços de referência do produto afetam centenas de outros índices pelo mundo afora. "Temos que garantir que os operadores informem com precisão e que não estejam relatando dados incorretos para tirar proveito de posições financeiras ou físicas", diz ele.

Como princípio geral, manipular os mercados para obter ganhos financeiros é ilegal na UE, assim como nos EUA, mas os advogados e ex-reguladores dizem que fazer uma acusação oficial a respeito raramente é fácil. Para começar, as autoridades precisam provar que houve intenção de ludibriar o mercado, o que pode ser uma tarefa muito difícil no contexto das operações.

Os mercados internacionais apresentam uma série de outras complexidades. O petróleo produzido num país pode ser comprado por um operador em outro país e revendido a alguém num terceiro, criando problemas de jurisdição. Susan Court, ex-diretora da Agência de Fiscalização da Comissão Federal Reguladora de Energia dos EUA, diz que não há uma definição geral de comportamento ilegal no mercado que se aplique a todas as commodities.

"O que uma pessoa considera manipulação, outra vê como negociação no mercado aberto", diz ela. "O problema é que a lei é muito vaga."

Warren Platt começou a publicar um informe mensal sobre petróleo em 1909 e em 1923 lançou um boletim diário com os preços do petróleo. Várias outras empresas, como a Argus Media Ltd. e a ICIS, que faz parte da Reed Elsevier Group PLC, hoje publicam índices para determinados combustíveis. Mas a Platts detém mais de 80% do mercado para os preços à vista e é o padrão no qual boa parte do mundo confia. (A Dow Jones & Co., que publica o The Wall Street Journal e é de propriedade da News Corp., compete com a Platts como provedora de notícias sobre mercados de combustíveis.)

Numa tarde recente, por volta das 16h15, cerca de 25 jornalistas da Platts estavam sentados no 12o andar de um edifício de escritórios em Canary Wharf, em Londres. Eles trocavam mensagens instantâneas com os operadores, perguntando a que preço eles estavam comprando e vendendo barcaças carregadas de óleo diesel. Um repórter repetia os preços para um colega, que digitava as informações num computador e então as divulgava para os assinantes da Platts sob a forma de manchetes.

Como as negociações são feitas em particular no mercado à vista, muitas ocorrem fora do campo de visão da Platts. O resultado, dizem algumas pessoas da área, é que os preços de referência nem sempre refletem o mercado real. (O petróleo também é amplamente negociado nas bolsas de futuros, onde os contratos estipulam preços para entrega numa data futura. Esses preços por barril são muito mencionados publicamente.)

"A curta duração da janela de tempo, o pequeno volume de negócios viáveis e o fato de que pode haver negociações que contrabalançam os preços, mas não são informadas", deixa o processo de definição dos preços de referência "aberto para abusos", escreveu Liz Bossley, diretora-presidente da consultora Consilience Energy Advisory Group Ltd., numa carta de março para a Organização Internacional das Comissões de Valores Mobiliários.

A Platts informa que uma das razões pelas quais as empresas relatam as operações é que desejam um mercado transparente. A firma ressalta que acompanha as operações ao longo de todo o dia, mas se concentra na pequena janela [de tempo] porque julga que o preço mais útil é o valor no fechamento. Num comunicado por escrito, a Platts informou que quaisquer dados apresentados para consideração "devem ser firmes e verificáveis, identificados pelo nome da empresa, devem ser executáveis e em linha com o mercado, devem mover-se de forma incremental, devem ser repetíveis e devem estar abertos ao mercado para testes".

"O discernimento é uma parte muito importante do processo de avaliação de mercado", diz o diretor de petróleo da Platts, Dave Ernsberger. Ele diz que a Platts desconsidera quaisquer preços relatados se acreditar que estão sendo usados para manipular um valor de referência. "Ninguém ainda demonstrou para nós um exemplo de manipulação das nossas avaliações", diz ele.

Bektas, o operador de petróleo sediado na Suíça, diz que os operadores sempre tentaram tomar cuidado com condições "imperfeitas" do mercado. "Não é apenas manipulação, mas também uma fraqueza no sistema", diz ele.

Font3e: Valor Econômico/Justin Scheck e Jenny Gross | The Wall Street Journal

Technip fornecerá tubos flexíveis para o campo de Iracema Sul

A Technip firmou um contrato com a Petrobras e fornecerá tubos flexíveis para o campo de Iracema Sul (ex-Cernambi Sul), localizado no pré-sal da Bacia de Santos. Os equipamentos atuarão em uma profundidade de 2.500 metros.

O contrato abrange a qualificação e fornecimento de até 250 quilômetros de tubos flexíveis para produção de petróleo, elevador de gás, água e injeção de gás, bem como equipamento relacionado para a área do pré-sal a ser instalado no armazenamento flutuante de produção e offloading (FPSO) unidade Cidade de Mangaratiba. Os tubos de injecção de gás são projetados para alta pressão interna, utilizando o perfil Teta - em forma de T específico utilizado no tubo flexível para resistir ao efeito radial da pressão interna - desenvolvido pela Technip da equipe de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) em sua fábrica na França.

O Centro operacional da Technip no Rio de Janeiro realizará o gerenciamento de projetos e de engenharia. Os tubos flexíveis serão principalmente fabricados em Vitória e na nova fábrica no Açu. A primeira entrega está prevista para o primeiro semestre de 2014.

"A Technip tem a honra de participar de um desenvolvimento tão importante e desafiador para a Petrobras e para o Brasil. Graças à colaboração de nossas equipes de P&D em especial no Brasil e na França, que estão na vanguarda dos projetos de fronteira, este contrato confirma a adequação de tubos flexíveis para as necessidades de fluidos de alta pressão e corrosivos encontrados em águas ultraprofundas", disse o vice-presidente Executivo da Technip Subsea, e diretor Operacional, Frédéric Delormel.


Fonte: Ascom Technip

OSX faz plano de paralisação das obras

Empresa mais problemática do conglomerado de Eike Batista, o estaleiro OSX contratou a consultoria Alvarez & Marsal, que tem entre suas especialidades a reestruturação empresarial. Procurada, a OSX não respondeu até o fechamento dessa edição. Segundo fontes ouvidas pelo Valor, o objetivo nesse momento é parar a obra do estaleiro ao menor custo possível. O plano, segundo a fonte, é que esse custo não ultrapasse US$ 380 milhões, que é o valor que Eike Batista terá que injetar na empresa remanescente do direito de venda de novas ações a que o estaleiro tem direito, a ser exercida contra seu controlador até março de 2014.
O investimento total programado no OSX era de US$ 1,7 bilhão, sendo 80% financiados pelo Fundo de Marinha Mercante (FMM). Os repassadores são BNDES e Caixa Econômica Federal (CEF). Segundo o balanço da empresa, uma dívida de R$ 523,14 milhões com o Itaú Nassau vence na sexta-feira, dia 21 de junho. Dia 15 de agosto vence dívida de R$ 492,12 milhões com o BNDES.
No mês passado a empresa informou que iria suspender os investimentos no estaleiro e concentrar o desembolso de caixa na atividade de afretamento de plataformas de exploração e produção. O braço de leasing da OSX afreta para a co-irmã OGX a plataforma OSX-1 que produz no campo de Tubarão Azul. Outras duas plataformas - OSX 3 e OSX 2 - estão em construção na Ásia.
Quando ficar pronta, a OSX-3 irá para o campo de Tubarão Martelo, que agora tem como sócia a malaia Petronas. Se a OSX tiver problemas para pagamento dessa plataforma e de outra, a WHP2, os US$ 500 milhões devidos pela Petronas à OGX como parte da aquisição de Tubarão Martelo serão usados para essa dívida. Isso porque ambas são necessárias para que esse campo entre em produção. A OSX-2 está à venda, como apurou o Valor.
A OSX realizou recentemente uma reestruturação que resultou no enxugamento da força de trabalho e na redução da carteira de encomendas, o que incluiu o cancelamento de um contrato, de R$ 732 milhões com a inglesa Kingfish, para a construção de 11 navios-tanque. Hoje, a demanda confirmada do estaleiro é para construção de um navio PLSV (para instalação de oleodutos) para a Sapura e da integração de dois navios plataforma para a Petrobras, por meio de joint venture na qual a OSX tem 49%.
Ontem, o Ministério Público do Trabalho no Rio (MPT-RJ), por meio da Procuradoria do Trabalho no Município (PTM) de Campos dos Goytacazes, obteve liminar favorável à reintegração de 331 trabalhadores dispensados sem justa causa pela OSX, desde janeiro deste ano. A decisão, da juíza da 1ª Vara do Trabalho em Campos, Fernanda Stipp, determina multa diária de R$ 1 mil por empregado não reintegrado, caso a empresa não obedeça a liminar. Procurada, a OSX informou, em nota, que foi informada ontem sobre a existência da ação judicial e da liminar.
"A companhia está avaliando como irá proceder, levando em conta a decisão liminar e seu momento estratégico", disse. O MPT-RJ afirma que a OSX demitiu os funcionários da obra "sem qualquer negociação coletiva prévia".

Fonte: NN - A Mídia do Petróleo

quarta-feira, 19 de junho de 2013

China colhe benefícios do petróleo no Iraque

Desde a invasão liderada pelos Estados Unidos em 2003, o Iraque se tornou um dos maiores produtores de petróleo do mundo. Hoje, a China é seu maior cliente.
A China compra quase a metade do petróleo produzido no Iraque, cerca de 1,5 milhão de barris por dia, e está querendo uma parcela ainda maior, com uma proposta de participação na Exxon Mobil em um dos maiores campos de petróleo do Iraque.
"Os chineses são os maiores beneficiários do boom do petróleo pós-Saddam", disse Denise Natali, especialista em Oriente Médio na Universidade de Defesa Nacional em Washington.
As companhias estatais chinesas levaram centenas de trabalhadores para o Iraque e despejaram no país mais de US$ 2 bilhões por ano. Elas se mostraram dispostas a seguir as regras do novo governo iraquiano e aceitar lucros mais baixos para conseguir contratos.
"Nós perdemos", disse Michael Makovsky, ex-autoridade do Departamento de Defesa dos EUA no governo Bush que trabalhou na política do petróleo no Iraque. "Os chineses não tiveram nada a ver com a guerra, mas, do ponto de vista econômico, eles estão lucrando com ela e nossa Quinta Frota e a força aérea ajudam a garantir seu abastecimento." No deserto perto da fronteira do Iraque, a China construiu recentemente um aeroporto para levar trabalhadores para os campos de petróleo no sul do país. Há planos de começar em breve voos diretos de Pequim e Xangai para Bagdá. Os executivos chineses impressionam seus anfitriões falando árabe com sotaque iraquiano.
A China aceita as condições do Iraque, o que gera lucros mínimos, porque está mais interessada em energia para alimentar sua economia do que em lucros para enriquecer suas gigantes do petróleo.
Ferramenta política
As empresas chinesas não têm de responder a acionistas, pagar dividendos ou mesmo gerar lucros. Elas são ferramentas da política de Pequim para garantir o suprimento de energia à sua enorme população.
No final do ano passado, a Corporação Nacional de Petróleo da China fez uma proposta de participação de 60% no campo de petróleo de West Qurna I. A Exxon Mobil resistiu à pressão para vender, e, em março, a companhia chinesa disse que estaria interessada em formar uma parceria com a americana no campo de petróleo.
A produção iraquiana aumentada, grande parte da qual é bombeada por trabalhadores chineses, protegeu a economia mundial de uma alta nos preços do petróleo resultante das sanções ocidentais às exportações do produto pelo Irã.
O interesse da China pelo Iraque também poderá ajudar a estabilizar o país, que enfrenta um grave conflito sectário.
"Do ponto de vista geopolítico, isso desenvolve laços estreitos entre a China e o Iraque, embora a China não se envolva na política", disse David Goldwyn, coordenador do Departamento de Estado para assuntos internacionais de energia no primeiro governo Obama. "Agora que eles estão lá, têm interesse em garantir a continuidade do regime que facilita seu investimento."
Investimentos
A China tornou-se recentemente o maior importador mundial de petróleo. Ela está investindo em campos de petróleo e gás em todo o mundo -US$ 12 bilhões em 2011, segundo o Departamento de Energia dos EUA.
O Iraque estima que seus campos, gasodutos e refinarias precisam de US$ 30 bilhões em investimentos anuais para que o país se torne uma das maiores potências energéticas das próximas décadas.
Mas empresas estrangeiras nem sempre são entusiásticas sobre as condições nacionalistas desfavoráveis do Iraque ou a instável situação de segurança que pode colocar funcionários em perigo. Algumas, como a Statoil da Noruega, deixaram o país ou reduziram suas operações.
Os chineses, frequentemente como sócios de companhias europeias como BP e Turkish Petroleum, ocuparam o vazio.
"Eles oferecem muito capital e disposição para entrar rapidamente e com grande apetite por risco", disse Badhr Jafar, presidente da Crescent Petroleum, companhia independente sediada nos Emirados Árabes Unidos.

Fonte: NN - A Mídia do Petróleo

P-63 da Petrobras vai para Macaé antes de entrar em operação

A plataforma P-63 da Petrobras, que será instalada no campo de Papa-Terra, na bacia de Campos, deixou nesta terça-feira (18) o estaleiro em Rio Grande (RS) em direção à Ilha de Santana, em Macaé, onde ainda passará por ajustes.
Segundo a companhia, o Ibama fez exigências ambientais que passam "pela alteração do layout submarino dos poços", mas não deu detalhes.  A empresa argumenta que o adiamento não terá impacto relevante na curva de produção, já que o pico da unidade não era previsto para 2013.
Parte das sete plataformas que entram em operação este ano para ajudar a Petrobras a melhorar sua produção, a P-63 deveria ser instalada em julho, mas teve sua operação adiada para setembro por conta dos ajustes solicitados pelo Ibama.
A meta da Petrobras é chegar em 2017 produzindo 2,75 milhões de barris de petróleo, contra os cerca de 2 milhões atuais.
A companhia tem enfrentado problemas para elevar a produção, como demora para obter licenças ambientais, atraso em prazos de construção de plataformas e devido a um número maior de paradas programadas. A P-63 vai produzir no seu auge 140 mil barris por dia de petróleo e 1 milhão de metros cúbicos por dia de gás em Papa-Terra, junto com a plataforma P-61.
Toda a produção da P-61 será transferida para a P-63, que será responsável pelo processamento, armazenamento e transferência do óleo extraído.
Operado pela Petrobras, com 62,5% de participação, Papa-Terra tem como sócio a Chevron (37,5%). A P-63 foi convertida em um FPSO (plataforma que processa e armazena petróleo) a partir do navio-tanque BW Nisa, no Estaleiro Cosco, na China.
A unidade chegou ao Brasil em janeiro deste ano para passar pelas últimas etapas de construção. Ao todo foram instalados e interligados 23 módulos da planta de processo.
Os serviços executados pelo consórcio formado pela Quip (Queiroz Galvão, UTC, Iesa e Camargo Correa) e a BWOffshore empregaram, no pico das obras, cerca de 1.500 trabalhadores.
O campo de Papa-Terra terá ao todo 30 poços interligados às plataformas.

Fonte: NN - A Mídia do Petróleo

STJ concede liminar e suspende cobrança à Petrobras

Um dia depois de negar o pedido da Petrobras, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Benedito Gonçalves voltou atrás e concedeu liminar à empresa, suspendendo o imediato pagamento de R$ 7,39 bilhões em crédito tributário. O recuo foi motivado pelo impacto gerado pela suspensão de operações da companhia e o risco de desabastecimento de combustíveis.
Com a decisão de sexta-feira (14), a empresa poderá voltar a importar e exportar petróleo e estará novamente habilitada a participar dos leilões dos blocos para exploração do pré-sal.
A liminar em favor da Petrobras valerá até que o STJ julgue o recurso da Petrobras contra uma decisão do Tribunal Regional Federal da 2.ª Região, que obrigou a petroleira a pagar imediatamente o valor bilionário. Não há prazo para que o caso seja julgado pela Corte. Na nova decisão, Benedito Gonçalves afirmou que o imediato pagamento poderia prejudicar seriamente as atividades normais da companhia.
"Nesta esteira, embora seja a requerente empresa de notório poder econômico, a quantia em questão é por demais elevada para pressupor eventual facilidade na pronta apresentação de garantias suficientes para fazer frente a esse débito tributário sub judice", ponderou o ministro na decisão tomada às 19h14 desta sexta.

Fonte: NN - A Mídia do Petróleo
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