terça-feira, 30 de abril de 2013

BP faz descoberta de petróleo em águas profundas da Bacia de Campos


A petroleira britânica BP reportou à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a descoberta de petróleo em águas profundas da Bacia de Campos. O hidrocarboneto foi encontrado durante a primeira perfuração da companhia no bloco C-M-471, que faz parte da concessão do BM-C-34. O poço pioneiro é o 1-BP-8D-RJS, em lâmina d’água de 2.416,5 metros.

Há cerca de um mês, a petroleira havia anunciado a possibilidade de comercialidade da descoberta feita no poço Itaipu-1A, no pré-sal da Bacia de Campos. O fluxo de óleo chegou a 5,6 mil barris/dia de petróleo.

Em comunicado divulgado na época, a BP informou que os resultados dos testes geraram dados de boa conectividade entre as reservas. O Itaipu-1A fica no bloco BM-C-32, operado pela companhia britânica (40%). A Anadarko possui outros 33% e a Maersk, 26,7%.

A Petrobras também comunicou à ANP nova descoberta de petróleo no campo de Albacora, na Bacia de Campos. O hidrocarboneto foi encontrado durante a perfuração do poço 3-BRSA-1123-RJS, em lâmina d’água de 542 metros.



Fonte: Valor Online

Lucro da Petrobras cai 17% no 1º trimestre


Em meio à queda de produção e aumento das importações, a Petrobras teve um recuo no lucro líquido de 17% no primeiro trimestre deste ano, para R$ 7,7 bilhões.  Ainda assim a marca conseguiu ficar acima das projeções dos analistas.De acordo com a estatal, maiores custos operacionais e despesas com tributação sobre o lucro também afetaram o resultado.
A produção de petróleo e gás da estatal caiu 5% no primeiro trimestre ante o mesmo período de 2012, para 2,552 milhões de barris ao dia, devido principalmente às paradas de manutenção, registrando queda recorde.
Para fazer frente à demanda interna, a Petrobras aumentou em 35% as importações de petróleo, para 484 mil barris/dia. Já as importações de derivados caíram em 7%, porque a empresa conseguiu elevar em 10% do refino. A Petrobras registrou um déficit entre as suas importações e exportações de petróleo e derivados de 454 mil barris/dia, volume nove vezes superior ao registrado no mesmo período de 2012, de 50 mil barris/dia. A estatal também teve que importar mais gás natural para abastecer as usinas térmicas, acionadas por causa dos baixos níveis de reservatórios das hidrelétricas.
Dessa forma, o lucro operacional caiu 16% na comparação com o primeiro trimestre ante o mesmo período de 2012, para 9,84 bilhões de reais, com aumento de 6% nas despesas operacionais e destaque para alta de custos exploratórios (271 milhões de reais), em função de maiores gastos com geologia e geofísica.
"Tenho dito que a melhora do nosso fluxo de caixa não deve ocorrer somente em função de aumentos de preços, mas também de nossa eficiência operacional e da busca pela excelência em custos", disse em nota a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, acrescentando que vários programas para melhorar os resultados já foram implantados, com um deles obtendo economias de 1,3 bilhão de reais no trimestre.
Campo de Frade
A Petrobras disse ainda que a produção de petróleo caiu também pela interrupção da produção no campo de Frade, após um vazamento de óleo na área operada pela parceira Chevron, além do declínio natural dos campos.
O problema na área de produção só não foi maior porque os volumes produzidos no pré-sal têm sido crescentes, atingindo o patamar de 300 mil barris por dia em 20 de fevereiro. Dois sistemas de produção iniciaram operação na Bacia de Santos: FPSO Cidade de São Paulo, no campo de Sapinhoá, no pré-sal, e FPSO Cidade de Itajaí, no campo de Baúna, no pós-sal. O terceiro sistema – FPSO Cidade de Paraty já se encontra em processo de ancoragem no campo de Lula Nordeste e começará a produzir no final de maio de 2013.
Abastecimento
Após dois reajustes do diesel e um da gasolina no primeiro trimestre de 2012, a receita de vendas da Petrobras somou R$ 72,53 bilhões. Os aumentos colaboraram para reduzir a defasagem em relação às cotações internacionais que tem afetado os últimos balanços da empresa.
O prejuízo da área de Abastecimento caiu 7 %para R$ 4,25 bilhões, contra perdas de 4,59 bilhões de reais no três primeiros meses de 2012.
A maior utilização do parque de refino, entretanto, levou a Petrobras a reduzir as suas exportações de petróleo e derivados em 43%, para 406 mil barris por dia.

Fonte: NN - A Mídia do Petróleo

Prominp inscreve para evento com mil vagas de emprego abertas


Ex-alunos do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp) já podem se inscrever para o Conexão Prominp, evento que acontece em 22 e 23 de maio, em Macaé (RJ), com o objetivo de aproximar empresas do setor de petróleo e gás natural e profissionais qualificados pelos cursos do Prominp que estão à procura de emprego.

Os interessados que tiverem concluído pelo menos um dos 28 cursos do Programa, e que estejam sem vínculo empregatício, poderão se candidatar às mais de mil vagas disponíveis. Basta acessar o site do Prominp, fazer o download da ficha de inscrição e enviá-la preenchida por e-mail à coordenação do programa na bacia de Campos, por meio do endereço eletrônico: prominp-bc@petrobras.com.br.

O Conexão Prominp contará com a participação de grandes empresas da região que têm necessidade de contratação imediata de trabalhadores qualificados. As vagas estão abertas para as seguintes ocupações: ajudante de cozinha, almoxarife de bordo, aperfeiçoamento em técnicas em delineamento, apoio administrativo, auxiliar de limpeza, auxiliar de movimentação de cargas, caldeireiro, comissário, cozinheiro, eletricista de manutenção, instrumentista reparador, montador de andaimes, operador de movimentação de cargas, operador de sonda de perfuração, padeiro, pintor industrial, pintor industrial offshore, plataformista, saloneiro, soldador, taifeiro, técnico de mecânica aplicada a petróleo e gás, técnico de manutenção, técnico de planejamento, torneiro mecânico, torrista, turbomáquina com ênfase em instrumentação e turbomáquina com ênfase em mecânica.
 
Embora a participação no evento não garanta a vaga de emprego, o Conexão Prominp é uma grande oportunidade para os candidatos, que terão seus currículos avaliados e serão entrevistados diretamente pela área de recursos humanos de empresas participantes.
 
Banco de Currículos
Outra iniciativa do Prominp em aproximar seus ex-alunos com o mercado de trabalho é o banco de currículos online, disponível no Portal de Qualificação Profissional do site do Programa. O banco contém os currículos de todos os alunos e ex-alunos dos cursos do Prominp que podem ser consultados pelas empresas cadastradas no portal. Além disso, os alunos também podem ver as informações destas empresas e acessar dados, como telefone e e-mail para contato.


Fonte: NN - A Mídia do Petróleo

Petrobras: produção de petróleo tem queda de 2,8% em março


A produção de petróleo da Petrobras no Brasil caiu 2,8% em março, atingindo a média de 2,247 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), em comparação a fevereiro. A informação foi divulgada pela Agência Petrobras na noite da última sexta-feira (26), após o anúncio dos resultados do primeiro trimestre, que foram fortemente afetados pela baixa na produção, em função de paradas para manutenção das plataformas.
A produção exclusiva de petróleo (óleo mais Líquido de Gás Natural - LGN) em março foi de 1,8 milhão de barris por dia (bpd), resultado 3,8% inferior ao alcançado em fevereiro. Somado à parcela operada pela empresa no país, para seus parceiros, esse volume chega a 1,9 milhão bpd.
No relatório dos resultados, a Petrobras reafirmou que a produção de óleo e gás natural no Brasil em 2013 deve ficar estável em relação a 2012, tendo menor patamar no primeiro semestre pela concentração de paradas para manutenção.
"A queda do volume produzido decorreu, principalmente, de paradas programadas em plataformas da Bacia de Campos: P-9, PCE-1 e FPSO-Espírito Santo (Parque das Conchas, operado pela Shell) e da continuação da parada programada da P-54, iniciada no dia 27 de fevereiro, mas com maior impacto em março", disse a estatal em comunicado.
Essa diferença de volume foi parcialmente reduzida pela continuidade do ramp up (crescimento da produção) do FPSO Cidade de Itajaí, em Baúna, e do FPSO Cidade de Anchieta, em Baleia Azul.
A produção total informada à ANP foi de 8.855.334,25 m³ de óleo e 2.306.060,508 mil m³ de gás em março de 2013. Essa produção corresponde à produção total das concessões em que a Petrobras atua como operadora. Não estão incluídos os volumes do Xisto, LGN e produção de parceiros onde a Petrobras não é operadora.
Produção de gás natural
A produção de gás natural - sem liquefeito - dos campos da companhia no Brasil alcançou 63,6 milhões metros cúbicos, indicando um aumento de 1,2% na comparação com fevereiro. A produção total de gás no país, incluída a parte operada pela empresa para seus parceiros, foi de 70,6 milhões metros cúbicos por dia.
Produção no exterior
A produção total no exterior foi de 239,4 mil boed, correspondendo a uma redução de 1% em relação ao mês de fevereiro. Desse total, foram produzidos cerca de 148 mil barris diários de petróleo, com uma diminuição de 0,8% na comparação com o mês anterior.
A produção internacional de gás natural chegou a 15 milhões 547 mil metros cúbicos/dia, 1,4% abaixo do volume produzido em fevereiro. A queda da produção decorreu da diminuição da demanda pelo gás boliviano.

Fonte: NN - A Mídia do Petróleo

Paradas programadas serão menores no segundo semestre, diz Fomigli



As paradas programadas da Petrobras devem permanecer no 2º trimestre em linha com o 1º, segundo informou nesta segunda-feira (29) o diretor de Exploração e Produção da estatal, José Formigli. A boa notícia é que para o segundo semestre elas devem diminuir, aumentando o volume de produção de petróleo e gás da petrolífera esperado pelos investidores.
A queda de 4% da produção de óleo e LGN no 1º trimestre, em relação ao 4º trimestre, com redução de 70 mil barris por dia, foi justificada pela estatal principalmente em função das paradas programadas no período, a finalização de Sistemas de Produção Antecipada (SPAs)  e de testes de longa duração (TLDs) das SS-11. P-34 e Oliva, além de problemas operacionais.
Segundo Fomigli foram seis paradas programadas mais significativas nos três primeiros meses de 2013: nas  P-9, P-54, P-37, P-33. P-53, em Anchova e na FPSO Espírito Santo, no Parque das Conchas. Ele destacou que a P-34 é uma alternativa para fazer as TLDs no Parque das Doces e em projetos de águas profundas no Sergipe.
Segundo a estatal a meta de produção para 2013 está mantida. A Petrobras informou ainda que a partir de julho a produção crescerá de forma sustentada.
Eficiência operacional
Apesar da queda de produção, a estatal aumentou a eficiência operacional de 66% para 74% em março deste ano, ganho de  14 mil de barris por dia com o Programa de Recuperação da Eficiência Operacional da Bacia de Campos (Proef). As ações mais expressivas foram nos campos de Marlim, Albacora, Marlim Sul, Barracuda e Caratinga.
A expectativa para 2013 é alcançar 76,4% com ganho de 26 mil barris/ dia . O dispêndio total do programa foi de US$ 1 bilhão até fevereiro.

Fonte: NN - A Mídia do Petróleo

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Petrobras entrará no leilão do pré-sal com participação mínima


A Petrobras deverá entrar no primeiro leilão do pré-sal, marcado para o fim de novembro, apenas com a participação mínima de 30% que se exige dela nos grupos responsáveis pela exploração dos blocos. Essa é a aposta do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. "Eu acredito que ela ficará circunscrita ao que a lei estabelece. Dependendo do metabolismo dela, talvez possa avançar, mas creio que, inicialmente, a Petrobras ficará com 30%", afirmou Lobão, em entrevista ao Valor.

O ministro busca desfazer rumores de que essa exigência será modificada para futuras licitações do pré-sal. "Do ponto de vista do governo, não pensamos nisso. Nem é o que pleiteiam as empresas estrangeiras que vêm explorar petróleo no Brasil."

Para ele, a Petrobras "não terá dificuldade em cumprir sua missão de operadora única dos consórcios do pré-sal". Questionado sobre a possibilidade de novos reajustes para o preço da gasolina, Lobão diz que a estatal "reivindica" isso, mas o valor do petróleo no mercado internacional "não está tão elevado". "O governo não vira as costas para a Petrobras, ele é o controlador da empresa. Mas o governo também pensa em manter a inflação baixa", afirmou Lobão.

Perguntado sobre os reflexos do recente pacote anunciado para o etanol, o ministro destacou que as medidas tiveram o objetivo fundamental de socorrer os produtores de combustível, com a perspectiva de que as ações tenham reflexo no bolso no consumidor, no médio prazo. "Esse socorro implica uma revisão dos preços do etanol. As medidas vão dar uma garantia de competitividade a partir de agora. A empresas vão renovar seus canaviais, terão o PIS-Cofins reduzidos a zero. Isso tudo fará com que as empresas possam produzir mais barato. A gasolina deixará de ser consumida tão intensamente e importada. Isso compõe uma cesta de providências", disse o ministro.

Quanto às negociações entre a Petrobras e o empresário Eike Batista, cujas empresas têm recebido empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Lobão afirmou que o governo está costurando acordos que também são favoráveis para a União. "O governo está tentando fazer um negócio que seja bom para ele e bom para o empresário. O governo não tem interesse em abandonar nenhum empresário, o que também não significa que meter a mão no bolso para salvar alguém", comentou o ministro. Há duas semanas, o BNDES informou que o grupo EBX, de Eike Batista, tem R$ 9,1 bilhões em operações financeiras contratadas com a instituição.

A respeito das negociações da Petrobras em torno do Porto Açu, que pertence a Eike, Lobão afirmou que a companhia tem seus interesses pelo fato de o porto estar muito próximo do Rio. "Essas negociações podem ser concluídas com um acordo ou não, mas estão negociando. A Petrobras não está tentando socorrer o Eike Batista", disse. "Isso é uma reivindicação do Eike Batista há muito tempo. Ele alega que tem capacidade técnica, engenheiros, sondas e plataformas e capacidade ociosa, e vem negociando a possibilidade de uso da capacidade ociosa pela Petrobras."

Às vésperas da realização da 11ª Rodada de Licitações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), prevista para maio, Eike Batista tem negociado com diversas empresas. Ao todo, 64 empresas foram habilitadas pela agência para participar da rodada. A lista de interessados inclui estreantes como a estatal Petronas, da Malásia, a inglesa Chariot Oil & Gas e a gigante francesa de energia GDF Suez, que tem atuado no setor elétrico por meio da Tractebel. Ao todo, a ANP realizará três ofertas neste ano, com a 11ª rodada, a exclusiva do pré-sal, e a 12ª.



Fonte: Valor Econômico

A Lei do Petróleo levará o Brasil à prosperidade ou à derrocada?


Após a adoção da Lei do Petróleo em 1997, a produção do Brasil mais do que triplicou, enquanto a Petrobras passou a ser uma das maiores e a mais tecnologicamente sofisticada do mundo. Com a expansão da cadeia produtiva do setor de petróleo e gás natural no país, inúmeras empresas, pequenas, médias e grandes, nacionais e estrangeiras, entraram no setor, gerando empregos, renda, impostos, tecnologia e muitos outros benefícios econômico-sociais.
Em suma, de todos os ângulos que se possa olhar, o sucesso da flexibilização advinda da Lei do Petróleo demonstrou acerto. A regulação do setor, via Agencia Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), tornou-se um marco, apesar de certa politização em suas posteriores nomeações. Os leilões periódicos de novos campos atraíram novos parceiros para o setor, enquanto o sistema de concessão, adotado pela lei, garantiu receitas expressivas aos municípios, estados e governo federal, através de bônus de assinatura, royalties e participação especial.
A euforia nacionalista, que tomou conta dos dirigentes, e a ambição desmesurada de tornar o petróleo e o gás natural recursos que iriam catapultar o Brasil ao ranking de país desenvolvido acabaram por turvar o julgamento daqueles encarregados em decidir os rumos da exploração, que, ao que tudo indica, seja de reservas substanciais.
Em primeiro lugar, é sempre bom lembrar que os recursos naturais só se transformam em riqueza quando são extraídos do solo ou mar, criando emprego e renda. Até então, os recursos são apenas ambição e promessa. No caso do pré-sal, dada a complexidade que envolve a extração do petróleo e gás natural, a sofisticação tecnológica demandada altíssimos investimentos e um tempo bem longo de maturação destes investimentos. E, claro, há riscos associados à extração em local isolado, longe da costa e sem nenhuma infraestrutura disponível.
Confira:
Em segundo lugar, baseado na experiência holandesa da descoberta de um grande campo de gás natural em 1959, cunhou-se a expressão “Dutch disease”, para definir o quanto a súbita exploração de recursos naturais abundantes pode trazer transtornos à economia, como, entre outros problemas, a excessiva valorização cambial e perda de competitividade do setor industrial. De lá para cá, muitos estudos têm apontado que países que se especializaram em intensa exploração de recursos naturais abundantes, principalmente em um produto como o petróleo, acabaram por desperdiçar os recursos e não atingir níveis melhores de prosperidade.
O Brasil possui economia bem mais complexa e, embora tenha se valido nos últimos anos de excessiva dependência das exportações de commodities agrícolas, não correria o risco de depender apenas de recursos naturais – sua economia é muito diversificada para isso. Mas corre o risco de excessiva dependência de uma empresa – a Petrobras – para desenvolver os campos do pré-sal. Com efeito, o regime de partilha adotado em dezembro de 2010, através da Lei no 12.351, em substituição ao regime de concessão, atribui encargos a Petrobras, além dos que já possui como empresa do “upstream” ao “downstream”, que podem dificultar seu plano de investimento e descapitalizá-la.
Segundo a legislação do regime de partilha, caberia à empresa, como operadora única (liderando os consórcios e administrando as reservas), ter participação de ao menos 30% em todos os novos campos do pré-sal. A criação da empresa estatal Petro-Sal, responsável por gerir os contratos de partilha, já significou mudança nas regras do jogo, muito embora ela só venha a ser operacional  quando os campos passarem a gerar renda. Os defensores do regime de partilha argumentam que neste regime o Estado arrecadaria mais e que, por ser “dono” dos recursos, poderia fazer com eles o que bem entendesse. Pelo regime de partilha foi criado ainda o Fundo Social, responsável por administrar os recursos advindos das receitas recebidas pelo governo na exploração dos campos do pré-sal. O Ministro da Educação já anunciou que 50% dessas receitas serão direcionadas a sua pasta.
Se olharmos um mapa de produção de petróleo no mundo, veremos que a grande maioria dos países que adotaram o regime de partilha são países menos prósperos, a maioria na África e Ásia, enquanto os países mais prósperos adotam o regime de concessão. Talvez aqueles países estejam querendo associar posse dos recursos naturais com prosperidade, risco que, nos últimos anos, tem demonstrado ser uma falácia.

Fonte: NN - A Mídia do Petróleo

Chevron pretende produzir 5 mil barris de petróleo em Frade



A vice-presidente financeira da Chevron, Patrícia Yarrington, comunicou que vai aumentar lentamente as operações no campo de Frade, na bacia de Campos (RJ). De acordo com a executiva, o bombeamento de petróleo deverá atingir aproximadamente 5 mil barris por dia até o final deste ano.
Todavia, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), informou recentemente que a petroleira norte americana atingiria, quando retomada a produção, cerca de 20 mil barris diários de petróleo.
Segundo a diretora-geral, Magda Chambriard, a agência reguladora já autorizou à retomada da produção da Chevron, entretanto, a empresa ainda não recomeçou as atividades de produção no campo de Frade.
Entenda o caso
A Chevron teve operação suspensa no campo de Frade, na bacia de Campos (RJ) após ter derramado 3.800 barris de petróleo em novembro de 2011. Quatro meses depois, em março, ocasionou outro vazamento de petróleo depois da aparição de nova mancha de óleo no local.
A ANP multou a Chevron em R$ 50 milhões pelo vazamento ocorrido no campo de Frade. A empresa recebeu desconto de 30% por não ter entrado com recurso, ou seja, exerceu pagamento de R$ 35 milhões pelos danos causados pelo vazamento de petróleo.
A produção da Chevron no campo de Frade era de 60 mil barris diários quando ocorreu o acidente em novembro do ano passado.

NN - A Mídia do Petróleo

ANP cria força-tarefa para combate a irregularidades em combustíveis


A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural  e Biocombustíveis (ANP) anunciou a criação da Força-Tarefa Rio (FTRio), que integrará diversos órgãos federais e estaduais no combate a irregularidades  no abastecimento de combustíveis.
A cidade do Rio de Janeiro é a terceira do país a ganhar uma força-tarefa desse tipo, depois de São Paulo (SP) e Salvador (BA). Pretende-se instituir a iniciativa nas nove principais cidades brasileiras para atuar em casos mais complexos, disse o  superintendente de Fiscalização da ANP, Carlos Orlando.
“A FTRio atuará em situações especiais, onde houver uma irregularidade que afronte as normas e os regulamentos dos órgãos envolvidos”, disse. Orlando citou entre as irregularidades a ocorrência de sonegação fiscal que tenha reflexo para o abastecimento ou uma fraude metrológica, de competência tanto da ANP como do  Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).  “Quando não há uma infração ligada só a um dos órgãos, o conjunto deles dá mais força à ação dos governos federal e estadual unidos”. Nas ações rotineiras,  os órgãos continuarão atuando separadamente.
Além da ANP e do Inmetro, fazem parte da FTRio a  Agência Nacional de Transportes Terrestres, a Delegacia de Serviços Delegados da Polícia Civil, o Ministério Público do Estado do Rio,  a Secretaria Estadual de Fazenda do Rio de Janeiro e a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços.
Confira:
A ANP vai montar um banco de dados de interesse dos órgãos integrantes da FTRio. “Vamos planejar uma primeira ação conjunta em breve”. Orlando acredita que a iniciativa vai resultar em benefício para o consumidor e para o erário público, contribuindo  para a formação de um mercado saudável no país. Até o dia 15 de maio, o banco de dados deve estar em operação.
No território brasileiro, a fiscalização exercida pela ANP  conseguiu reduzir para 1,6%  o índice de não conformidade na gasolina, para 2,7% no diesel e para 1,6% no etanol. Os números se referem ao primeiro trimestre deste ano. “É [um índice] baixíssimo. Eu acho que nem país de primeiro mundo tem produto com um índice tão bom como o nosso”.
No estado do Rio,  Orlando avaliou que a situação hoje está em linha  com o país. O índice de não conformidade no estado alcançou, no mesmo trimestre,  0,9% no etanol, 2,6% na gasolina e 3,2%  no diesel. “No passado, nós tivemos picos  de índice de não conformidade e atuamos fortemente. Se ele [Rio de Janeiro] não está sanado  totalmente,  está atenuado”.
Orlando informou que há um ano a cidade de Campos dos Goytacazes apresentava índice de não conformidade de 31% na gasolina. “Nossa meta é puxar isso para um número igual ao do Brasil. O Rio de Janeiro não pode ficar diferente do Brasil. Daí a importância  da força-tarefa, porque as fraudes que são perpetradas por pessoas que agem fora da lei serão debeladas”. 

NN - A Mídia do Petróleo

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Programa da Petrobras amplia apoio a instituições de ensino


O Programa Petrobras de Formação de Recursos Humanos (PFRH) acaba de inaugurar um novo ciclo de expansão com o objetivo de fomentar a formação de mão de obra para o setor de petróleo, gás e biocombustíveis. Os 15 novos convênios assinados formalizam a parceria 14 instituições de ensino para concessão de bolsas a estudantes e pesquisadores brasileiros interessados em atuar na atividade petrolífera.   

Com as novas parcerias, renovações e aditivos, a previsão é que o Programa conceda 17.254 bolsas de estudos, com investimentos da ordem de R$ 364 milhões.

Criado em 2010, o Programa pretende ajudar a reduzir o índice de evasão escolar, aumentar o número de profissionais qualificados no setor e melhorar a qualidade dos estudos desenvolvidos. O Programa Petrobras de Formação de Recursos Humanos prevê, ainda, atuar na destinação de recursos para a melhoria da infraestrutura das universidades e institutos federais de educação, na assinatura de periódicos, participação em congressos, aquisição de equipamentos e programas de computador, entre outras ações.


Os recursos destinados ao programa, realizado em conjunto com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), têm origem na Participação Especial, como "Investimento em Pesquisa e Desenvolvimento", existente nos Contratos de Concessão para Exploração, Desenvolvimento e Produção de Petróleo e Gás Natural, estabelecidos entre a ANP e os concessionários.

Instituições de ensino
As instituições parceiras do Programa Petrobras de Formação de Recursos Humanos  são:

Nível técnico: IFES (Instituto Federal do Espírito Santo); Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro); Instituto Federal de Alagoas (Ifal).

Nível superior: Universidade Federal de Campina Grande (UFCG); Universidade Federal de Sergipe (UFS) / Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF); Universidade Federal da Bahia (UFBA); Universidade federal do Pará (UFPA); Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN); Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ); Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP); Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Universidade Federal de Sergipe (UFS), Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e  Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) já tiveram os convênios autorizados pela ANP e assinarão os acordos com a Petrobras posteriormente.


Fonte: Agência Petrobras

IBP e SPE promovem workshop sobre capacitação em óleo e gás



O Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) e a Seção Brasil da Sociedade dos Engenheiros de Petróleo (SPE), realizam amanhã (25), o workshop sobre Os Desafios da Educação na Engenharia do Petróleo. 
O evento vai promover o debate para o desenvolvimento e formação de profissionais para o mercado de trabalho brasileiro no setor de petróleo e gás. O foco será as áreas e temas fundamentais para a qualificação da próxima geração de engenheiros de petróleo, de forma a capacitar profissionais para atender às expectativas da indústria e que sejam capazes de propor soluções inovadoras para o desenvolvimento de novas fronteiras de exploração..
A abertura do evento terá a presença do secretário executivo do IBP, Milton Costa Filho, do presidente da SPE – Seção Brasil, Farid Shecaira, do gerente geral da Universidade Petrobras, José Alberto Bucheb, do presidente da Associação Brasileira de P&D em Petróleo e Gás (ABPG), Cláudio José de Araújo Mota, o vice-reitor da Universidade Federal Fluminense (UFF), Sidney Mello e o presidente do CREA, Agostinho Guerreiro.
 
Mais detalhes sobre a programação no site www.ibp.org.br/workshopeducacao 
O Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) e a Seção Brasil da Sociedade dos Engenheiros de Petróleo (SPE), realizam nesta quinta-feira (25), o workshop sobre os desafios da educação na engenharia do petróleo. 

O evento vai promover o debate para o desenvolvimento e formação de profissionais para o mercado de trabalho brasileiro no setor de petróleo e gás. O foco será as áreas e temas fundamentais para a qualificação da próxima geração de engenheiros de petróleo, de forma a capacitar profissionais para atender às expectativas da indústria e que sejam capazes de propor soluções inovadoras para o desenvolvimento de novas fronteiras de exploração.

A abertura do evento terá a presença do secretário executivo do IBP, Milton Costa Filho, do presidente da SPE – Seção Brasil, Farid Shecaira, do gerente geral da Universidade Petrobras, José Alberto Bucheb, do presidente da Associação Brasileira de P&D em Petróleo e Gás (ABPG), Cláudio José de Araújo Mota, o vice-reitor da Universidade Federal Fluminense (UFF), Sidney Mello e o presidente do CREA, Agostinho Guerreiro.


Mais detalhes sobre a programação do workshop: www.ibp.org.br/workshopeducacao 


Fonte: Revista TN Petróleo, Redação

Puxadas por Petrobras, estatais batem recorde de investimentos



Puxadas pela Petrobras, as 72 empresas estatais do governo federal conseguiram alcançar gastos com investimentos de R$ 13,7 bilhões no primeiro bimestre de 2013.
O valor corresponde a 12,4% dos investimentos previstos para o ano inteiro (R$ 110,8 bilhões) e é o maior percentual alcançado num primeiro bimestre desde 2000. O recorde anterior era de 2010, quando os gastos chegaram 12%.
De acordo com dados do Ministério do Planejamento, as empresas do grupo Petrobras fizeram investimentos de R$ 12,6 bilhões no período, ou 14,1% dos gastos projetado para o ano todo. Já as empresas do grupo Eletrobras gastaram apenas 6,6% do previsto (R$ 676 milhões) e a Infraero, 5,9% (R$ 92 milhões).
O nível de investimento da Caixa ficou em 6,2% do previsto, somando R$ 146 milhões. Já as companhias Docas, que administram portos públicos do país, conseguiram gastar apenas 1,8% do previsto sendo que, das sete estatais, três (no Rio de Janeiro, Espírito Santo e Pará) não fizeram qualquer desembolso.
Segundo o ministério do Planejamento, os dados apontam que em fevereiro os gastos acumulados ao longo de um ano de investimentos de estatais também chegou ao seu maior nível, alcançando R$ 99,3 bilhões.

Fonte: NN - A Mídia do Petróleo

Halliburton irá inaugurar em julho centro tecnológico na UFRJ, diz diretor



O diretor de tecnologia da Halliburton, Doneivan Ferreira, afirmou nesta quinta–feira (25), em evento promovido pelo Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP) e pela Sociedade dos Engenheiros de Petróleo (SPE), que a empresa norte-americana vai inaugurar em julho um centro tecnológico dentro da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), para expandir a capacidade de exploração em águas profundas, bacias maduras e não convencionais.
De acordo com o executivo, a companhia possui parceria com a Petrobras e com a norueguesa Statoil para desenvolver o novo empreendimento. A declaração foi dada durante workshop sobre os desafios da educação na Engenharia de Petróleo, no Rio de Janeiro.
O diretor também destacou que o setor de pesquisa tecnológica da empresa em 2012 teve investimento de US$ 600 milhões de dólares.
Gás não convencional
Em relação às prioridades de investimentos no mercado brasileiro, o executivo reforçou que a companhia irá atuar em toda cadeia produtiva, principalmente onshore e offshore.
O diretor destacou ainda que o gás não convencional está começando a ser estudado com maior precisão, uma vez que a Halliburton participa ativamente da “revolução ocorrida nos Estados Unidos”.

Fonte: NN - A Mídia do Petróleo

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Rosinha se reúne com ministros do Supremo


A prefeita de Campos e presidente da Organização dos Municípios Produtores de Petróleo (Ompetro), Rosinha Garotinho (PR), foi recebida nesta quarta-feira, em Brasília-DF, pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski e Rosa Weber, quando apresentou dados do impacto que sofreriam os municípios da Bacia de Campos e o Estado do Rio de Janeiro, caso a nova lei da redistribuição dos royalties do petróleo se materialize.
Com a agenda realizada ontem, a Rosinha já se reuniu com um total de oito ministros do STF. “Estamos apresentando números que expõem que os municípios irão sofrer um impacto imediato do qual não terão como se recuperar, caso os royalties do petróleo sejam redistribuídos da forma que foi aprovada a lei pelo Congresso Nacional”, disse a prefeita.
“Estamos apresentando gráficos com as perdas e também falando de programas, realizações que são feitas com royalties em várias áreas como saúde, obras, e educação”, explicou Rosinha.

Peregrinação em prol da região
No último dia 3, a prefeita de Campos, acompanhada pelo promotor de Justiça Marcelo Lessa e o juiz Paulo Assed, foi recebida em Brasília no STF pelos ministros Luiz Fux e Cármen Lúcia. Na ocasião, Rosinha também apresentou números do impacto que sofreriam os municípios e o Estado do Rio de Janeiro com a nova lei dos royalties.
A presidente da Ompetro argumentou que haveria um efeito cascata. “A economia deixaria de crescer, empresas fechariam e novas não seriam abertas, haveria demissão em massa. Os impactos seriam tão fortes que não há como imaginar. Todo o Estado do Rio de Janeiro poderia se tornar uma Serra Pelada”, alertou a prefeita.
No mesmo dia, Rosinha também foi recebida pelo ministro do STF Marco Aurélio, quando entregou um levantamento com informações oficiais sobre a arrecadação dos municípios e as realizações com o dinheiro da indenização dos royalties, como as desenvolvidas por Campos, em áreas como a saúde e a infraestrutura.

Fonte: ODIÁRIO

Exploração de petróleo: a fuga da responsabilidade por danos ambientais


A legislação ambiental é rígida o suficiente quando se trata de exploração de petróleo e gás? E a fiscalização? Será que as empresas cumprem os protocolos estabelecidos? Essas perguntas vêm à tona no atual contexto brasileiro de exploração do petróleo e gás, onde cada vez mais se dá importância a este tipo de fonte de energia. De acordo com as normas impostas às empresas em geral, inclusive as petrolíferas, devem ser seguidas um conjunto de normas, como a norma ISO 9001, que lida com a qualidade, a norma ISO 14001, que lida com questões referentes ao compromisso com o meio ambiente, e a OHSAS 18001, que lida com quesitos de segurança, dentre outras. As empresas também devem  atender à legislação em vigor, buscar melhorias técnicas de instalações e produtos, e relacionar-se com todas as partes interessadas nos projetos. Estas regras são muito bonitas no papel, porém, é muito mais fácil falar do que colocar em prática.
No Brasil, por incrível que pareça, falta ainda, por exemplo, a obrigatoriedade de um seguro ambiental para a exploração de petróleo. O incidente ocorrido há pouco tempo no campo de Frade, na bacia de Campos, sob responsabilidade da Chevron, expôs as fragilidades deste setor no país. O incidente deixou extremamente claro a falta de coordenação e de políticas definidas para enfrentar o problema, e a legislação, por sua vez, concentra seu foco na punição, sem dedicar atenção à reparação de danos, sem estimular a prevenção ou estruturar a reparação dos danos em caso de acidentes deste tipo. Especialistas indicam ainda que existe uma série de outras pendências legais para a exploração de petróleo no Brasil. Em 2006, uma lei incluiu este seguro ambiental entre as ferramentas da política nacional do meio ambiente, mas a única atividade em que ele é obrigatório é na produção de energia nuclear.
Logo, percebe-se que o campo extremamente em alta do petróleo e gás anda em uma corda bamba. Por um lado, a obrigatoriedade de seguir normas estabelecidas internacionalmente. Por outro, a fuga da responsabilidade de danos ambientais causados por vazamentos monstruosos, que afetam o ambiente de forma sem igual. Quase dois anos depois desse derramamento na bacia de Campos, o Brasil, segundo especialistas, não tem um plano estruturado e não existe firmeza das autoridades e das empresas em ocasiões onde ocorre vazamento. Especialistas indicam que no Brasil legisla-se após o óleo derramado, atitude seguida em muitas outras áreas, não apenas no setor de petróleo e gás.
O IBAMA é o órgão responsável pelo licenciamento ambiental, por exemplo, para atividades offshore, inclusive as etapas sísmicas, de perfuração, teste, instalação e produção. No caso do pré-sal, as empresas alegam que já pagam uma taxa ao IBAMA referente a estas etapas, porém o que se verifica é que o valor pago cobre apenas a fiscalização de rotina. Também não há previsão de uma fonte de recursos para o fundo teórico, estipulado em R$ 1 bilhão, em caso de vazamentos. O Brasil não tem modelo fixo para lidar com acidentes, e isso se traduz na falta de planos de contingência claros e coordenação de ações a serem tomadas no caso de acidentes, com desencontros entre diferentes órgãos federais, o que não ocorre em outros países.
Há também falta de avaliações ambientais feitas de forma correta antes da instalação de qualquer tipo de atividade exploratória de petróleo e gás. Em certos casos, por exemplo, ignora-se a descoberta de uma espécie em extinção em uma área de exploração por conta do lucro econômico que pode ser obtido. As leis que existem no país estão sempre em risco de não serem cumpridas, com nada a mais de consequências que uma multa multimilionária, e a continuação da exploração após a poeira baixar.
A autora
Rachel Ann Hauser Davis é bióloga, Doutora em Química Analítica pela PUC-Rio, professora visitante da UNIRIO e pesquisadora da PUC, UERJ e UNIRIO.

Fonte: NN - A Mídia do Petróleo
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